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~ Economia, Opinião e Atualidades

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Arquivos da Tag: Sobre-valorização cambial

Desenvolvimentistas temem questão cambial (O Estado de São Paulo, 31/07/2016)

31 domingo jul 2016

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Desindustrialização, Macroeconomia do desenvolvimento, Mídia, Opinião, Oreiro

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Desindusitralização, Metas de Inflação, Sobre-valorização cambial

Os economistas considerados integrantes da ala desenvolvimentista defendem que a abertura da economia brasileira seja feita de uma forma gradativa. A principal preocupação dessa corrente é que ocorra a liberalização do comércio exterior brasileiro com um câmbio valorizado, o que, na visão deles, prejudicaria a indústria nacional. A desvalorização do câmbio também seria condição fundamental para permitir a redução das alíquotas de importação como propõe o documento elaborado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP) e pelo Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes).

“Se o câmbio está no lugar, é possível reduzir a alíquota de importação de bens intermediários e de capital, por exemplo”, diz Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e presidente da Associação Keynesiana Brasileira.

Para o grupo desenvolvimentista, o entrave para a liberalização é que a atual equipe econômica já permitiu que houvesse valorização do câmbio como estratégia para ajudar no controle da inflação – no início deste ano, o dólar chegou a R$ 4, mas nas últimas semanas ficou na faixa entre R$ 3,20 e R$ 3,30.

“Em vez de buscar a conversão da inflação para a meta de 4,5% num prazo mais longo, em 2018, a equipe econômica quer que essa convergência ocorra em 2017”, diz José Luis Oreiro, professor do Instituto de Economia da UFRJ. “A valorização do câmbio deve abortar um processo de recuperação da indústria, o que é fundamental para um crescimento mais robusto.”

A ideia de se fazer uma abertura gradativa também tem como base o debate sobre a redução do modelo de conteúdo nacional adotado durante a gestão do PT como uma das pernas da política industrial. “A política de conteúdo nacional adotada pelo governo Lula e Dilma se mostrou custosa para a Petrobrás”, diz Oreiro. “É preciso implementar um período de transição, de cinco a dez anos. E pensar em como substituir essa política.”

Os desenvolvimentistas também apontam a necessidade de ajustar o câmbio e definir uma estratégia clara para a realização de acordos comerciais com outros países e blocos. “Para fazer acordos, é preciso estar com a casa arrumada”, afirma Marconi, da FGV. “Os acordos são importantes, mas é preciso ter claro quais são os interesses.”

Só o Ajuste Fiscal Não Basta (Valor Econômico, 25-02-2015)

25 quarta-feira fev 2015

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião

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Ajuste fiscal, Crise do Balanço de Pagamentos, Semi-estagnação da economia brasileira, Sobre-valorização cambial

José Luis Oreiro*

Nas ultimas semanas a nova equipe econômica do governo anunciou os contornos gerais e alguns detalhes do pacote de ajuste fiscal. Para o ano de 2015, a meta é um superávit primário de 1,2% do PIB para o setor público consolidado e 1% para o governo federal. No ano passado o setor público consolidado incorreu num déficit primário de 0,6% do PIB, o que levou o déficit nominal para o patamar de 6,7% do PIB, um dos maiores do mundo. Para que a meta de superávit primário do setor público de 2015 seja cumprida será necessário um esforço fiscal de 1,8% do PIB, o que não chega a ser um esforço draconiano; mas também não é desprezível, ainda mais num contexto em que as previsões para o PIB de 2015 apontam para uma retração de 0,5%. Dessa forma, ainda que o ajuste fiscal pretendido para o ano de 2015 seja efetivamente obtido, o que está longe de ser uma certeza, o déficit nominal deverá cair para pouco mais de 5% do PIB no final do ano.

Para o ano de 2016, a equipe econômica pretende elevar a meta de superávit primário para 2% do PIB. Esse esforço fiscal adicional de 0,8% do PIB em conjunto com o início (oremos) do ciclo de redução da taxa Selic a partir do final de 2015 (oremos de novo) deverão ser suficientes para levar o déficit nominal do setor público consolidado para algo como 3,0 a 3,5% do PIB no final de 2016. Nesse cenário é possível que a dívida bruta como proporção do PIB comece a cair a partir do segundo semestre de 2016, afastando assim a hipótese de default soberano da cabeça dos investidores internacionais e, portanto, eliminando o risco de ocorrência de uma fuga dos investidores estrangeiros do mercado de dívida pública interna, a qual poderia detonar uma crise cambial de grandes proporções.  Esse risco não pode ser subestimado haja vista que uma parte não desprezível está nas mãos de investidores estrangeiros e que o déficit em conta corrente fechou o ano de 2014 acima do nível crítico de 4% do PIB, sendo que apenas 70% desse valor foi financiado com investimento externo direto.

O leitor pode perceber pela exposição acima que no cenário relativamente otimista que estou traçando o resultado final terá sido apenas impedir a ocorrência de um desastre de proporções bíblicas. Evitaremos o pior, mas a situação fiscal continuará delicada, pois o déficit nominal ainda será alto, os serviços relativos ao pagamento de juros da dívida pública continuarão sendo uma fração expressiva do PIB (acima de 4%) e, mais importante que tudo isso, a economia brasileira continuará crescendo pouco. Isso porque o ajuste fiscal, embora necessário para evitar um desastre a médio-prazo, não será capaz de induzir os empresários a investir mais, pois não irá atuar no sentido de aumentar a competitividade da indústria de transformação. Esta continuará estagnada, deixando assim de gerar os necessários ganhos de produtividade (dentro e fora da indústria) decorrentes das economias estáticas e dinâmicas de escala.

Para que seja possível retomar o crescimento da economia brasileira a taxas robustas – entre 3 a 4% a.a – é absolutamente necessário recuperar a competitividade da indústria de transformação. Isso exige duas coisas. Em primeiro lugar, uma expressiva – embora não necessariamente súbita – desvalorização da taxa real de câmbio. Os analistas de mercado e alguns economistas liberais acham que o “mercado” irá resolver o problema da sobrevalorização cambial, pois os efeitos combinados da expectativa de normalização da política monetária norte-americana e do déficit em conta corrente no Brasil deverão pressionar para uma desvalorização da taxa de câmbio. Economistas Keynesianos como eu são céticos quanto a capacidade auto-reguladora do mercado. Embora seja verdade que o cenário internacional irá pressionar o câmbio para cima no médio-prazo, não podemos esquecer que no curto-prazo a permanência de um elevado diferencial entre as taxas de juros interna e externa, em conjunto com o afrouxamento quantitativo do Banco Central Europeu, deverão induzir um fluxo não desprezível de entrada de capitais na economia brasileira, ainda mais se a equipe econômica for bem sucedida em ganhar a confiança do “mercado”. Dessa forma, não há razão para acreditar que o mercado fará, nos próximos meses, a correção requerida no valor da taxa de câmbio. Talvez seja o caso da equipe econômica do governo pensar em reintroduzir, via IOF, os controles a entrada de capitais externos. Isso também ajudaria a obtenção da meta fiscal para 2015.

Em segundo lugar, o governo precisa aumentar significativamente o investimento público em infraestrutura para reduzir os custos das empresas com energia, logística, transporte e etc. Mas como isso pode ser feito no bojo de um ajuste fiscal como o que está sendo proposto pela equipe econômica? A resposta para isso passa, obrigatoriamente, pela redução dos serviços da dívida pública. No acumulado entre janeiro e novembro de 2014 o setor publico comprometeu 5,64% do PIB com o pagamento de juros da dívida pública. É um valor totalmente anômalo face à magnitude da dívida pública brasileira. A Espanha, por exemplo, compromete apenas 3% do PIB com o pagamento de juros, embora tenha uma dívida de 99% do PIB.

Não existem respostas fáceis para a questão da redução dos encargos da dívida pública no Brasil, mas a nova equipe econômica não pode se furtar a dar um tratamento para essa questão.

* Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pesquisador Nível IB do CNPq. E-mail: jose.oreiro@ie.ufrj.br.

Com juro alto custo industrial é maior que nos EUA (Monitor Mercantil, 30/04/2014)

02 sexta-feira maio 2014

Posted by jlcoreiro in Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião

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competitividade da indústria brasileira, Sobre-valorização cambial

Em 2004, produzir no Brasil era 3% mais barato; 9 anos após é 23% mais caro

Para o economista José Luis Oreiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a chave para a indústria brasileira neste momento é a competitividade: “E o próximo governo deverá enfrentar quatro desafios: energia cara, com insegurança quando ao fornecimento; câmbio sobrevalorizado, salários crescendo mais do que a produtividade; e infra-estrutura deficiente”, disse, sem analisar, porém, o peso da alta dos juros na desindustrialização do país.

As afirmações foram feitas ao comentar pesquisa da consultoria Boston Consulting Group (BCG), que põe o país entre os que mais perderam competitividade nos últimos dez anos.

O estudo da BCG sustenta que, em 2004, os custos industriais no Brasil eram 3% inferiores aos verificados nos Estados Unidos. Hoje a situação se inverteu: produzir no Brasil é 23% mais caro.

“O câmbio no Brasil ainda está valorizado, exigindo um recuo (depreciação) entre 20% e 30% em três anos”, aponta o professor da UFRJ.

Sobre produtividade, Oreiro insiste em que os salários no país vêm subindo acima da produtividade. Embora reconheça que o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação é o caminho mais saudável para equacionar a questão, ele afirma que um ajuste no ritmo de valorização salarial seria capaz de apresentar resultados mais rapidamente.

O BCG registra que, de 2004 a 2014, os salários quase dobraram no Brasil. A base de comparação, porém, era extremamente baixa. No mesmo período, o preço da eletricidade no país subiu cerca de 90% e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu apenas 3%. “Investir na inovação é ótimo, mas leva tempo. Exige pesquisa, investimento que pressupõe perspectiva de rentabilidade”, resume.

 

Fórum debate câmbio e abertura comercial (Valor Econômico, 02/10/2013)

02 quarta-feira out 2013

Posted by jlcoreiro in Forum de Economia de São Paulo, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Seminários acadêmicos de economia

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novo-desenvolvimentismo, Oreiro, Sobre-valorização cambial

Por Marta Watanabe e Luciano Máximo | De  São Paulo

Ana Paula Paiva/Valor / Ana Paula Paiva/Valor

Renato Baumann, do Ipea: abertura comercial gradual é “medida  essencial”

Economistas sugerem mudanças de política cambial e comercial como forma de  dobrar a renda per capital em 15 anos, assunto debatido ontem no 10º Fórum de  Economia da FGV, em São Paulo.

Renato Baumann, do Ipea, defende abertura comercial gradual, mas bem  sinalizada, mantida num período de tempo longo, focada sobretudo nos bens de  produção. “Em quanto tempo não sei. Mas o importante é que o caminho é o  contrário à tendência protecionista que temos seguido.” Para ele, a medida é  essencial para a inserção do país nas cadeias globais de produção.

Baumann destaca que a abertura comercial não pode ser abrupta. “Opções  radicais de abertura comercial a curto prazo podem resultar em custos sociais  mais elevados do que os ganhos da eficiência produtiva.” O economista estima que  a importação de bens e serviços corresponde a 13,9% do PIB, considerando dados  de 2012. Segundo ele, números do Banco Mundial mostram que nenhum outro país  possui um índice mais baixo do que o do Brasil de abertura para importações.

Eliane Araújo, professora da Universidade Estadual de Maringá (PR), defendeu  que o câmbio tem papel fundamental para o crescimento econômico. Segundo ela, as  experiências internacionais mostram que os casos recentes de rápido crescimento  econômico apresentaram taxa de câmbio relativamente desvalorizada.

Ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, pondera as  sugestões de política cambial e comercial. “O câmbio apreciado pode ser bom para  uns e ruim para outros.” Ele exemplifica com produtos de alta tecnologia, como a  Embraer, que importa muito, mas também exporta. “Esse é o grande dilema, temos  que importar mais, mas com base em capital local e geração de tecnologia.”  Barbosa também destaca a necessidade de um debate maior sobre as redução de  tarifas de importação. “Há uma grande discussão sobre isso, inclusive dentro da  própria indústria”, diz ele. Barbosa exemplifica com o aço, que coloca em lados  opostos a indústria do aço e a que tem o produto como insumo. “Essa discussão  precisa ser feita, se vamos baixar tarifas para insumos básicos ou para bens  finais e quais bens finais.”

O cientista social Mariano Francisco Laplane, presidente do Centro de Gestão  e Estudos Estratégicos (CGEE), disse que o esforço que o Brasil precisa fazer  para reativar seu setor industrial não pode depender apenas da política  industrial do governo. “Competitividade depende das empresas com um novo tipo de  qualificação. O fluxo intrafirmas no contexto de globalização e pós-crise passa  a ser parte de sistemas muito complexos.”

O economista José Luis Oreiro, professor do Instituto de Economia da  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), argumenta que, a despeito da  recente desvalorização, o real sobrevalorizado torna inviável para as indústrias  manter os atuais padrões de ganho real de salários e ampliar produtividade. Ele  defende a redução real dos reajustes salariais. “Não é algo a ser feito da noite  para o dia, nem nesse valor de 48% da sobrevalorização da moeda. A redução do  ganho real de salários, em torno de 20%, dever ser algo a ser feito em cinco,  seis anos. A mudança deve ser coordenada com ajuste fiscal.”

Controles de capitais, sobre-valorização cambial e termos de troca: uma análise do caso brasileiro recente (Revista do Conjuntura, Corecon/DF, Abril-2012)

17 sexta-feira ago 2012

Posted by jlcoreiro in Opinião

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controles de capitais, desindustrialização, economia brasileira, Sobre-valorização cambial, termos de troca

http://corecondf.org.br/files/2012/08/CORECON_Revista-de-Conjuntura_No_48.pdf

Emprego na indústria recua pela segunda vez no ano e, somado a outros indicadores negativos, põe o governo em alerta (Correio Braziliense, 12/05/2012)

12 sábado maio 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

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desindustrialização, Semi-estagnação da economia brasileira, Sobre-valorização cambial

Um dos maiores desafios que a presidente Dilma Rousseff enfrenta hoje é o de manter o crescimento da economia brasileira. A decepção com o pibinho (diminutivo de Produto Interno Bruto, PIB, que é a soma de todas as riquezas) no primeiro trimestre (de 2,2%, na variação anual) — abaixo do esperado pelo mercado (de 2,7%) —, acendeu a luz amarela, que ficou ainda mais clara com os primeiros dados macroeconômicos de março e abril. Levantamento divulgado ontem pelo IBGE mostra que o emprego na indústria caiu 0,4% entre fevereiro e março, confirmando a desaceleração. A desejada valorização do dólar, a R$ 1,90, para estimular exportações também acabou se revelando um problema, com impacto na inflação, que pode comprometer a redução da taxa básica de juros (Selic).

Além disso, o brasileiro “está mais endividado, com mais de um terço de sua renda comprometida com financiamentos”, explica o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro. A seu ver, o governo não conseguirá mais contar com o mercado interno para estimular a economia como fez em momentos de turbulência passados. “O modelo de crescimento impulsionado pelo consumo doméstico esgotou porque a renda da classe média avança no ritmo do PIB, e o cenário daqui para frente será de baixo crescimento”, sentencia.

A situação da indústria preocupa cada vez mais. “O setor trabalha com ociosidade elevada, de 81,5% (1,2 ponto percentual do registrado em 2011)”, destaca o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo de Ávila, da CNI. Ele lembra ainda que os custos aumentam em ritmo maior que a receita. “A massa salarial, por exemplo, saltou quase 9% em março enquanto o faturamento do setor cresceu apenas 3%”, completa.

Na opinião de Oreiro, resta ao governo traçar uma estratégia clara de longo prazo, investir em infraestrutura e enxugar a máquina pública. “Para estimular a indústria, Dilma ainda será obrigada a continuar mexendo no câmbio. A indústria só irá se recuperar quando o dólar chegar a R$ 2,40”, afirma o professor da UnB. “Mas aí haverá inflação. Resolver essa equação será bem difícil”, alerta.

O economista sênior para América Latina da Economist Intelligence Unit, Robert Wood, também destaca que a desvalorização de 15% do real frente ao dólar desde fevereiro ajudou a indústria brasileira a recuperar um pouco da sua competitividade, mas ela continua com problemas estruturais. “A falta de infraestrutura e de logística nos portos, nos aeroportos e nas rodovias onera ainda mais a produção”, diz Wood. A mesma opinião é compartilhada por Oreiro: “O governo precisa dobrar os investimentos, passando de 3% para 6% do PIB”.

Mas a presidente Dilma não está sozinha nessa cruzada. “O maior desafio neste momento para os governos do Brasil e da Europa é o crescimento”, afirma o professor do Departamento de Governo e diretor fundador do Centro de Estudos Latino-americanos da Georgetown University, Arturo Valenzuela, que esteve na capital federal para participar da semana de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília. “A economia mundial se recupera em ritmo lento e o governo brasileiro também precisará dar maior valor agregado às suas exportações para não depender apenas de commodities, como a soja e o minério de ferro, que estão com os preços em queda”, emenda.

Efeito
O desafio do governo é cumprir meta de crescimento do PIB este ano, de 4% a 4,5%, mas os efeitos da desoneração da indústria promovida pelo plano Brasil Maior ainda não surtiram efeito e isso vem preocupando Dilma. Em seu primeiro ano de mandato, o país avançou apenas 2,7%. Logo, ela vem pedindo ideias para reverter esse quadro. Uma das apostas nesse sentido é a desoneração tributária. “Quando isso ocorre, o efeito na economia é imediato”, comenta Marcelo de Ávila, da CN. Além disso, o arsenal de medidas macroprudenciais destacado por Mantega — como reduzir os juros, mexer no câmbio e diminuir o depósito compulsório dos bancos para que eles aumentem a oferta de crédito e, assim, estimule o consumo — ainda não foi usado em sua totalidade.

No Palácio do Planalto, a palavra que mais se ouve é transparência. A presidente Dilma quer criar regras para obrigar os bancos a informarem de forma mais clara para o consumidor e o pequeno empresário qual é o verdadeiro custo do dinheiro. A ideia é criar um ciclo virtuoso de investimentos e consumo, mantendo empregos de qualidade.

“O brasileiro está mais endividado, com mais de um terço de sua renda comprometida”

José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB)

“A economia mundial se recupera em ritmo lento”

Arturo Valenzuela, diretor fundador do Centro de Estudos Latino-Americanos da Georgetown University

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