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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: A Grande Crise Brasileira

Menção honrosa no prêmio Corecon-DF de Monografias

29 quinta-feira nov 2018

Posted by jlcoreiro in Corecon-DF, Matheus Roveré, XXV Prêmio de Monografias do Corecon-DF

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A Grande Crise Brasileira, Prêmio Corecon-DF de monografias, Profit squeeze

Caros leitores,

É com grande satisfação que comunico que meu orientado de monografia, o Matheus Reveré, obteve a primeira menção honrosa no Prêmio Corecon-DF de monografias de 2018 com o trabalho intitulado “A Grande Recessão Brasileira e o Profit Squeeze”.

Segue abaixo a classificação geral:

XXV Prêmio Corecon-DF de Monografia em Economia – 2018
PREMIADOS

1º lugar
Impacto dos investimentos sobre o valor de fretes rodoviários e ferroviários
Pseudônimo: Edgar Afonso
Nome completo: Eduardo Dornelas Munhoz (UnB)
Orientadora: Geovana Lorena Bertussi

2º lugar
Regime de metas de inflação e credibilidade: uma avaliação para o Brasil entre 2001-2018
Pseudônimo: Chandler Bing
Nome completo: Matheus Biângulo Pacheco (UnB)
Orientadora: Marina Delmondes de Carvalho Rossi

3º lugar
Aplicação do modelo IS-CP-RM à Economia Brasileira (2011/2017)
Pseudônimo: Simone Beauvoir
Nome completo: Raquel Mesquita Almeida (UnB)
Orientador: Nelson Barbosa

1ª Menção Honrosa
A grande recessão da economia brasileira e o profit-squeeze
Pseudônimo: Ordelino dos Santos
Nome completo: Matheus Rovere (UnB)
Orientador: José Luis Oreiro

2ª Menção Honrosa
A influência das amenidades no mercado imobiliário do DF
Pseudônimo: Cidade Livre
Nome completo: Sarah Schroeder da Silva (UCB)
Orientador: Philipp Ehrl

 

Comissão Julgadora
José Fernando Cosentino Tavares
José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho
Marco Aurélio Bittencourt
Bernardo Mueller

Ata de homologação do resultado

 

E o crescimento parece que não vem

18 quarta-feira out 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico

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A Grande Crise Brasileira

Bom dia pra você que acredita nas previsões otimistas da equipe econômica do governo e de parte dos analistas econômicos para o PIB de 2017 e acorda com a notícia de que o volume de serviços caiu 1% em agosto na comparação com julho, que o IBC-BR deve cair 0,24% em agosto na comparação com julho e que as consultas por crédito no BNDES tiveram o pior setembro desde 2002 [pós escrito: o IBC-BR veio pior do que o esperado: queda de 0,38% entre agosto e julho).

Entrevista para o site Argonautas sobre as origens e as causas da grande Recessão Brasileira (30/09/2017)

30 sábado set 2017

Posted by jlcoreiro in critica ao governo Dilma, Debate macroeconômico, Desindustrialização, novo-desenvolvimentismo, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira, José Luis Oreiro

Vejam

Sem lucros não haverá recuperação sustentável da economia

19 terça-feira set 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Governo Temer

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A Grande Crise Brasileira, Henrique Meirelles, Pibinho

Em matéria publicada no Valor Econômico do dia 18 de setembro (“Para IEDI, despesa financeira é pedra no caminho das empresas industriais) somos informados que, segundo levantamento feito pelo IEDI junto as 339 empresas não-financeiras de capital aberto, a margem de lucro, tanto no conceito operacional, como no conceito líquido, apresentou uma redução não desprezível entre o primeiro e o segundo trimestre de 2017. Em números: a margem operacional do total das empresas pesquisadas caiu de 16,1% para 14,7% entre o primeiro e o segundo trimestre do corrente ano, ao passo que a margem líquida caiu de 7% para 4,3% no mesmo período.

Um dado interessante do estudo do IEDI é que a redução das margens de lucro foi maior nas empresas do setor de serviços do que nas empresas do setor industrial. Com efeito, enquanto as empresas do setor industrial tiveram uma queda de 9,3% para 8,6% na margem operacional (queda de 0,7 p.p) e de 4,9% para 3% na margem líquida (queda de 1,9 p.p) ; as empresas do setor de serviços constataram uma queda de 17,8% para 16,9% (queda de 0,9 p.p) na margem operacional e de 7,4% para 4,2 % (queda de 3,2 p.p) na margem líquida.

A queda da margem operacional de lucros (ou seja, da relação do lucro antes dos juros e impostos e a receita) indica que as empresas pesquisadas não estão conseguindo repassar para os preços o aumento dos custos operacionais. No caso das empresas do setor industrial a redução das margens de lucro deve refletir o crescimento dos salários reais (devido a desinflação ocorrida nos últimos 12 meses) acima da produtividade do trabalho num contexto de demanda reprimida pelo quadro recessivo e continuidade da taxa de câmbio sobrevalorizada.  Surpreende, contudo, que as empresas do setor de serviços também não estejam conseguindo repassar para os preços o aumento dos custos operacionais, o que é um forte indicador de fraqueza da demanda agregada.

Os momentos de recuperação cíclica do nível de atividade econômica são, em geral, acompanhados por uma elevação (não por uma redução) das margens de lucro. Isso porque o aumento do grau de utilização da capacidade produtiva associado a recuperação do nível de produção tende a produzir um aumento da produtividade do trabalho; pois durante o descenso cíclico as empresas não ajustam o tamanho da força de trabalho na proporção exigida pela queda da produção e das vendas em função dos custos de demissão e contratação de trabalhadores. Esse fenômeno, conhecido na literatura econômica, como labour hoarding, gera um padrão pró-cíclico para a dinâmica da produtividade do trabalho, fazendo com que as margens de lucro aumentem durante a fase de recuperação. É o aumento das margens de lucro que permite, não só a continuidade do processo de desalavancagem das empresas que se endividaram durante o boom, como também aumenta a expectativa de retorno dos projetos de investimento em ampliação e modernização da capacidade produtiva. Dessa forma, o aumento da “eficiência marginal do capital” termina por gerar um aumento do fluxo de novos investimentos, o que gera um efeito multiplicador sobre o nível de atividade econômica, proporcionando uma recuperação sustentável da economia.

Infelizmente os dados divulgados pelo IEDI mostram que esse mecanismo virtuoso não está acontecendo no Brasil, pelo contrário, as margens de lucro estão em processo de redução. Sem o crescimento dos lucros não há estímulo para os empresários investirem. E sem investimento não há recuperação sustentável para a economia brasileira.

Talvez seja essa a razão pela qual o Ministro da Fazenda, Sr. Henrique Meirelles, pediu recentemente a um grupo de pastores evangélicos orações pela economia brasileira. Quiçá seja necessário, de fato, um milagre para evitar a volta do Pibinho, o qual foi o começo do fim da era Dilma Rouseff.

 

China Daily : Economia do Brasil é impulsionada por crescimento chinês (JB on line, 06/09/2017)

13 quarta-feira set 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira, China, José Luis Oreiro

Economista explica como China influencia economia brasileira
Matéria publicada nesta quarta-feira (6) pelo China Daily conta que de acordo com analista econômico o crescimento econômico melhor do que o esperado da China teve um impacto positivo na economia brasileira, especialmente no setor de produtos primários.José Luiz Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília, disse acreditar que o crescimento do PIB da China em 6.9 por cento no primeiro semestre de 2017 ajudou a retirar o Brasil de seu declínio econômico, informa o China Daily.

No primeiro trimestre, o único setor que viu o crescimento real no Brasil foi o agronegócio, com um aumento de 13% , disse Oreiro, acrescentando que o aço também tem preços razoáveis ??devido ao crescimento da China, de modo que o crescimento adicional da China tem sido uma boa notícia para a economia brasileira .

Quanto aos indicadores econômicos da China anunciados no mês passado, o economista disse: O resultado não me surpreende. Esperamos ver um crescimento mais moderado na China em relação aos anos anteriores (com crescimento de dois dígitos), de modo que o crescimento de 6-7 por cento por ano é uma nova tendência .

O crescimento econômico da China ajudou a sustentar os preços das exportações brasileiras de commodities, compensou as desacelerações em outros setores da maior economia da América Latina e também mostrou uma recuperação para a economia global, que vem lutando desde a crise financeira de 2008, disse Oreiro.

A economia global parece estar entrando na terceira marcha. As economias desenvolvidas estão vendo crescimento acelerado.

Como a segunda maior economia do mundo, o crescimento acelerado da China é importante para dar um maior impulso ao crescimento econômico global , afirmou o economista.

No entanto, o principal desafio para a China será reduzir sua enorme taxa de poupança para sustentar um novo modelo de crescimento que dependa mais do consumo doméstico.

A China terá que implementar políticas de segurança social, pensões pagas pelo estado, um sistema universal de saúde pública, etc., para reduzir a taxa de poupança e promover os gastos, uma vez que a classe média chinesa não precisa mais economizar para tratamento médico e, portanto, compre mais bens de consumo , disse ele.

É a transição que a China precisa completar, de modo que seu consumo representará uma maior participação do PIB. Nas últimas décadas, a economia chinesa tem sido impulsionada por investimentos e exportações. Agora, ela precisa dar um papel maior aos gastos , disse Oreiro. . A perspectiva da economia brasileira permanece muito ruim , embora um leve crescimento tenha sido registrado no primeiro trimestre de 2017, graças a uma safra de soja e grãos, disse Oreiro.

Ele acrescentou que o efeito não durará, e minha previsão para a economia brasileira de 2017 é zero por cento de crescimento .

Retomada do crescimento chegou mas é lenta (Agência Estado, 27/08/2017)

27 domingo ago 2017

Posted by jlcoreiro in Ajuste fiscal, Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Mídia, Opinião, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira, José Luis Oreiro

Fábio Motta|Estadão

Os indicadores recentes de atividade econômica – que já fazem o governo emitir sinais de que a recuperação do País é lenta, mas consolidada – têm empolgado mais o mercado financeiro do que os economistas. Entre eles, a percepção é de que a economia dá sinais de melhora, mas a crise política adiou discussões relevantes, como a reforma da Previdência e a questão fiscal.

Na semana, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, voltou ao patamar dos 71 mil pontos, embalado pelo pacote de privatizações anunciado pelo governo, que inclui a Eletrobras e o aeroporto de Congonhas. Em um ano, a valorização acumulada da Bolsa é de 23,13%.

Apesar de reconhecerem avanços, economistas ouvidos são mais ponderados: há motivos para comemorar, mas a recuperação ainda é lenta e é preciso manter a percepção de que questões relevantes, como a fiscal, devem ficar para o próximo governo.

O professor da PUC-Rio José Marcio Camargo diz que parte da desconfiança dos economistas com a recuperação do País se explica pela neblina trazida pela situação política. “Mesmo que o governo não consiga mais fazer a reforma da Previdência que gostaria, algumas medidas de cortes de gastos estão sendo tomadas no curto prazo. A maior tranquilidade do mercado tem muito a ver com o que foi feito nos últimos 14 meses.”

Para José Roberto Mendonça de Barros, sócio fundador da consultoria MB Associados, há mesmo um certo descolamento entre as avaliações do mercado financeiro e dos economistas.

“Menos empolgados que o governo, os economistas também acreditam que o País parou de piorar, mas o enfraquecimento do Planalto após a delação do Joesley Batista, da JBS, freou essa recuperação. O mercado, por sua vez, é mais prático. Ele basicamente olha que foram aprovados a reforma trabalhista e o teto de gastos, que o governo pôs na mesa a discussão da TLP – a nova taxa de juros do BNDES – e acha que, apesar da demora na recuperação, está tudo bem encaminhado.”

Mendonça de Barros lembra que os investidores também apostam em sinais ainda não consolidados de que o segundo semestre será de números melhores na oferta de crédito e nas exportações. “Há uma perspectiva de que a Argentina cresça 2,7% neste ano, o que significa a recuperação mais robusta de um mercado onde os produtos brasileiros de maior valor, como carros, têm boa entrada.”

Concessões terão impacto fiscal pequeno

O economista José Luis Oreiro, da Universidade de Brasília, diz que o mercado ficou eufórico com a agenda de privatizações, mas que o impacto fiscal será muito pequeno. “Não resolve o problema e não destrava o investimento. Mesmo nas privatizações relevantes, como a da Eletrobrás e de aeroportos, até que o novo controlador tome posse e faça investimentos levará tempo”, disse

“Parece haver uma falta de pressa. O governo, que já demorou demais para cortar juros, ainda perde tempo com medidas de pouco impacto, como o plano de demissão voluntária de servidores. Vamos terminar o ano com um PIB perto de zero e não parece haver senso de urgência por parte do governo.”

Em entrevista na semana que passou, o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman disse que os economistas percebem mais claramente que a dificuldade de o governo pôr a área fiscal em ordem pode prejudicar o crescimento no médio e no longo prazos. “É uma vulnerabilidade óbvia do País a que ninguém está prestando muita atenção. Mas o fato é que isso é possível, porque estamos em um mundo de juros muito baixos e de investidores globais dispostos a correr riscos. Quando a maré está alta, você pode nadar pelado. O problema é quando a maré baixar.”

Recessão passada ainda atrapalha

A recuperação da economia brasileira já está em curso e só não é mais rápida porque a recessão sofrida pelo País foi a mais severa de sua história, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, neste sábado, 26, em discurso no Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais, organizado pela B3.

“Tivemos a recessão mais longa e profunda de sua história desde que o Produto Interno Bruto (PIB) começou a ser medido, maior do que a depressão de 1930 e 1931”, ressaltou.

Meirelles disse que, ao contrário de outras crises, muito mais curtas, agora o Brasil precisa passar por um processo de reconstrução da economia. “Em 2009, havia 400 pedidos de recuperação judicial, hoje são quatro mil”, afirmou.

No entanto, disse, vários setores industriais estão mostrando recuperação e citou, por exemplo, melhoras as áreas de informática, equipamentos e têxteis, por exemplo.

Corte de gastos de R$ 5,9 bi (Correio Braziliense – 21/07/2017)

21 sexta-feira jul 2017

Posted by jlcoreiro in Ajuste fiscal, Crise Econômica no Brasil, Mídia, Opinião, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira, José Luis Oreiro

A situação das contas públicas é tão grave que o governo resolveu ampliar o corte do Orçamento deste ano em mais R$ 5,9 bilhões, já que o aumento da tributação sobre os combustíveis, anunciado ontem, não será suficiente para o cumprimento da meta fiscal. O governo espera arrecadar R$ 10,4 bilhões neste ano com o reajuste do PIS-Cofins, que entra em vigor a partir de hoje, mas, ao adotar o novo contingenciamento de gastos, o governo sinalizou que existe um rombo adicional de R$ 16,3 bilhões nas contas federais. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) permite um deficit primário de até R$ 139 bilhões em 2017. As projeções mais recentes do mercado indicavam um rombo de R$ 148 bilhões.

O detalhamento do novo corte no Orçamento será feito hoje pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante a divulgação do terceiro relatório bimestral de programação orçamentária de 2017. A expectativa é que o governo não altere, por enquanto, os parâmetros macroeconômicos do relatório para não aumentar a projeção de deficit, evitando, assim, ter de alterar a meta fiscal.

O governo prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 0,5% neste ano. Se a projeção for reduzida para 0,3%, de modo a se alinhar com as estimativas do mercado, a expectativa de arrecadação tributária cairia, no mínimo, R$ 25 bilhões, pelas contas do economista Simão David Silber, professor da Universidade de São Paulo (USP).

Em maio, a equipe econômica previa aumento de 5,4% na arrecadação em relação a 2016, mas tudo indica que haverá queda de, pelo menos, 0,5%, avisam especialistas. Para o economista Amir Khair, o aumento de imposto mostra que a situação das contas públicas é preocupante e que o governo está com poucas ferramentas para sanar o problema. “A equipe econômica dá sinais de desespero, porque as chances de não conseguir cumprir a meta fiscal são grandes, devido à frustração das previsões”, avaliou.

O novo bloqueio no Orçamento fez o governo praticamente anular a liberação, feita em maio, de R$ 3,1 bilhões dos R$ 42,1 bilhões contingenciados no início do ano. A medida ainda reverteu a tentativa de liberação de mais R$ 4 bilhões para o governo cobrir despesas urgentes e atender às demandas de deputados para votarem a favor do presidente Michel Temer na acusação de corrupção passiva feita contra ele pela Procuradoria-Geral da República.

Dívida

Em 2017, as contas públicas registrarão o quarto deficit primário consecutivo e o governo precisará ampliar o endividamento, emitindo mais títulos para cobrir o rombo. Há estimativas de que a dívida pública bruta ficará perto de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Em 2016, a taxa era de 69,87% do PIB, pelos cálculos do Banco Central.

O economista José Luís Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB), não tem dúvidas de que a meta fiscal não será cumprida mesmo com as medidas anunciadas ontem. “A recessão ainda está derrubando a arrecadação”, disse. O consultor Roberto Luís Troster lembrou os reajustes salariais concedidos a servidores agravaram o quadro fiscal. “Somente neste ano, o gasto com a folha cresceu 16,8%, mais do que as despesas com a Previdência, o que é um absurdo. Esse aumento do imposto é mais para pagar o inchaço do governo e os benefícios previdenciários”, pontuou.

Dificuldade para encontrar vagas (Correio Braziliense – 06/07/2017)

06 quinta-feira jul 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Mídia, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira, José Luis Oreiro

A crise econômica provocou uma redução de 3,1% em 2015 no pessoal ocupado nas companhias que integram o Cadastro Central de Empresas (Cempre) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira queda nesse indicador desde o início da série, em 2007. O pessoal assalariado diminuiu 3,6%, o que significou um corte de 1,7 milhão de empregos com carteira assinada.

Os homens sofreram mais os efeitos da crise, apresentando uma queda de 4,5% no número de ocupados, enquanto para as mulheres a redução foi de 2,4%. Em termos salariais, a diferença entre homens e mulheres diminuiu, mas ainda era grande: eles ganhavam 23,6% a mais do que elas.

De lá pra cá, tem sido árdua a caminhada das pessoas que tentam se reempregar. Em busca de uma oportunidade, a moradora de São Sebastião Camila Nunes dos Santos, 21 anos, foi ontem com a amiga Ingrid Moraes Sobrinho, 20 anos, à Agência do Trabalhador, no Setor Comercial Sul. “Eles me perguntaram que tipo de vaga eu queria. Respondi: ‘Qualquer uma!’”, contou Camila, que está desempregada há um ano. Com ensino médio completo, ela trabalhava como operadora de caixa em uma empresa de serviços elétricos e hidráulicos e não conseguiu nova ocupação.

Filha mais velha, Camila explicou que, da renda de R$ 900 por mês, de R$ 600 a R$ 700 eram reservados para ajudar a mãe, diarista, e o pai, autônomo, a sustentar os quatro irmãos dela. “Meu salário faz falta em casa”, lamentou. A amiga Ingrid trabalhava como menor aprendiz em um restaurante, mas não pôde ser contratada como profissional porque a jornada de trabalho noturna coincidiria com o horário do curso de gestão de recursos humanos que frequenta: “Vim procurar estágio, mas não havia. Eu pago a faculdade e fiz uma reserva que vai durar quatro meses. Até lá preciso conseguir alguma renda”.

Cursando o primeiro ano do ensino médio, a moradora do Cruzeiro Novo Isabele Cavalcante de Sousa, 16 anos, foi à agência em busca do primeiro emprego. “Quero muito ganhar meu próprio dinheiro. Mas estou há três meses procurando e ainda não apareceu nada. É difícil conseguir uma oportunidade quando tantas pessoas estão sendo demitidas. Isso é muito desanimador”, lamentou a estudante.

No levantamento do IBGE, a única variável que não apresentou queda em 2015 foi o número de empresas e outras organizações, que se manteve praticamente estável em 5,1 milhões, registrando variação de 0,2% ou 11,6 mil empresas a mais que em 2014, quando houve a primeira queda na série.

O cenário até o fim de 2017 não é promissor, segundo o professor do Departamento de Economia da UnB José Luis Oreiro. “Nos próximos meses, a taxa de desemprego vai continuar aumentando. A melhora na economia no primeiro trimestre foi puxada pelo agronegócio e não tem reflexos no emprego. No setor de serviços e na indústria, o desemprego vai continuar. Só a partir de 2018, poderemos ver uma lenta recuperação do emprego a partir de uma também lenta recuperação da economia”, prevê.

Sobre a Greve Geral

29 sábado abr 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Oreiro

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A Grande Crise Brasileira

Acompanhei a greve geral chamada para hoje de minha residência em Brasília. Se não fosse pela ação coordenada dos sindicatos em paralisar os transportes públicos teria sido um enorme fracasso. O comércio da SQN onde moro funcionou normalmente. A pessoa que cuida dos meus pais no RJ disse que não teve nenhum problema para chegar em laranjeiras hoje. Vejo no noticiário da noite os atos de vandalismo no Rio de Janeiro – onde vários ônibus foram queimados – e em São Paulo onde manifestantes queriam protestar em frente a casa do PR, mesmo sabendo que, por função de ofício, o mesmo mora em Brasília no palácio do jaburu. Na minha leitura trata-se de uma estratégia de fazer muito barulho para fazer parecer que a meia dúzia de gatos pingados que aderiu a greve é, na verdade, uma multidão. Parafraseando Nixon trata-se de uma minoria barulhenta.
Não há nada a ganhar com atos de violência e vandalismo. Pelo contrário, tais atos estimulam aqueles que sonham com a ruptura da ordem constitucional vigente por intermédio de uma “intervenção militar”. Temo que estejamos marchando de forma insensata para esse desfecho. É chegado o momento dos homens de boa vontade, bons brasileiros, chamarem a nação a um diálogo sobre os problemas que enfrentamos e como resolve-los. A solução não passa por “manifestos” que servem apenas para demarcar terreno, fazendo o velho jogo do “nós” contra “eles”. Não contem comigo para esse tipo de performance midiática e muito menos para fazer apoio implícito a pré-candidatos a Presidência da República. Estou a disposição a dialogar com quem quer que seja sobre as soluções para a crise econômica, política, moral e ética da sociedade Brasileira. Sem preconceitos e sem rótulos. Que Deus ilumine a Nação Brasileira.

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