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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos de Categoria: Forum de Economia de São Paulo

14 Forum de Economia de São Paulo

30 quarta-feira ago 2017

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14 Forum de Economia de São Paulo

Fórum de Economia da FGV é um evento para convidados e patrocinadores.  PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENVIE E-MAIL PARA: CND@FGV.BR

 

O Centro de Estudos do Novo Desenvolvimentismo (CND), da Escola de Economia de São Paulo da FGV (EESP/FGV), em parceria com FIESP, IEDI e DIEESE

CONVIDAM A PARTICIPAR DO

QUE SERÁ REALIZADO NOS DIAS 11 e 12 de setembro de 2017,

NO SALÃO NOBRE DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

COM O TEMA:

EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO EM NAÇÃO REVIGORADA

 Programação do Forum 14ºFórum de Economia da FGV – Contato através do cnd@fgv.br__0

 

Haverá 4 painéis, com os respectivos subtemas:

 

1) Responsabilidade cambial e superávit em conta-corrente ;

2) Uma nação capaz de promover o desenvolvimento? ;

3) É possível evitar o populismo fiscal? ;

4) Basta ajuste fiscal para que o nível da taxa básica de juros se torno civilizado?

 

Dois Keynote Speakers

 

– Dyogo Oliveira (Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);

– André Lara Resende (Adjunct Senior Research Scholar, SIPA, Columbia University);

                                

                                                     PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENVIE E-MAIL PARA: CND@FGV.BR

 

Abaixo a lista completa de todos os palestrantes confirmados ou convidados para o 14º FÓRUM DE ECONOMIA da Fundação Getulio Vargas*

 

– Luiz Carlos Bresser-Pereira – Professor Titular Emérito da FGV, Ex Ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado e Ciência e Tecnologia. Ex Presidente BANESPA. Coordenador Geral do Fórum de Economia

– Carlos Ivan Simonsen Leal – Presidente da Fundação Getulio Vargas

– Yoshiaki Nakano – Diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, ex-secretário da Fazenda da Gestão Mario Covas

– Nelson Marconi – Professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira

– Dyogo Oliveira – Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão do Brasil

– André Lara Resende – Adjunct Senior Research Scholar, SIPA, Columbia University

– Luiz Guilherme Schymura de Oliveira – Diretor do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV)

– Antônio Delfim Netto  – Professor Emérito da FEA, Ex-Ministro, e Presidente do Conselho Superior de Economia da FIESP

– Pedro Wongtschowski – Presidente do IEDI e Membro do Conselho do Grupo Ultra

– Joaquim Falcão – Diretor da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas

– Nelson Barbosa – Professor da FGV/EESP e UNB; Ex-Ministro da Fazenda e do Planejamento do Brasil.

– Mario Bernardini – Diretor de Competitividade da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)

– Fernando Bueno – Diretor Geral da Bitzer Compressores

– Ernesto Lozardo – Presidente do IPEA

– Paulo Gala – Professor da FGV/EESP e estrategista do Banco Fator

– André Perfeito – Economista-Chefe da Gradual Investimentos

– Bráulio Borges – Economista-chefe da LCA Consultores

– José Francisco de Lima Gonçalves – Economista-chefe do Fator

– José Luis Oreiro – Professor da UNB e Ex-Presidente da Associação Keynesiana Brasileira (AKB)

– Sérgio Fausto – Coordenador Executivo do Instituto Fernando Henrique Cardoso

– Celso Rocha de Barros – Analista do Banco Central do Brasil

– Armando Boito – Professor da Unicamp

– Fernando Holanda Barbosa – Professor da FGV/EPGE

– Francisco Eduardo Pires de Souza – Professor da UFRJ e ex assessor da diretoria do BNDES

– Clemente Ganz Lúcio – Diretor do DIEESE

– Carmem Feijó – Professora da UFF

– Julio Gomes de Almeida – Professor da Unicamp. Ex-Secretário de Política Econômica

– Manoel Pires – Professor da FGV/EPGE. Ex- Presidente do IPEA e SPE do Ministério da Fazenda

– Ricardo Carneiro – Professor da UNICAMP. Ex-Diretor do Brasil no BID

– Marcus Ianoni – Professor da UFF

– Luiz Fernando de Paula – Professor da UERJ

– Gustavo Fernandes – Professor da FGV/EAESP

 

COMITÊ ORGANIZADOR

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Yoshiaki Nakano

Nelson Marconi

Lucas José Dib

 

 

Fotos do 13 Forum de Economia de São Paulo

21 quarta-feira set 2016

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13 Forum de Economia de São Paulo

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Ex-ministro e economistas defendem taxa Selic real de 2% ao ano já em 2017 (DCI – 13/09/2016)

13 terça-feira set 2016

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13 Forum de Economia de São Paulo, Crítica a política macroeconomica do governo Temer, José Luis Oreiro

O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira e economistas entrevistados pelo DCI defenderam que a Selic seja reduzida já nos próximos meses. Para eles, a taxa de juros real, hoje próxima dos 7% ao ano, deveria cair para 2% ao ano em 2017.

“Temos países no hemisfério norte com taxas reais zeradas ou no negativo. Para a nossa realidade, 2% ao ano seria mais que o suficiente”, afirmou Bresser-Pereira.

Segundo o ex-ministro, a Selic elevada atrai capital estrangeiro, causando uma apreciação cambial que acaba por controlar a inflação. “É um sistema perverso, porque permite uma política fiscal frouxa” avaliou.

Ele disse ainda que o interesse de rentistas impede que a taxa de juros seja reduzida. “Enquanto algumas pessoas ganham muito dinheiro com isso, o povo brasileiro e a indústria são prejudicados.”

Professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Nelson Marconi seguiu a mesma linha. Para ele, uma taxa de juros nominal de 9% ao ano seria “razoável para uma economia com problemas fiscais como a brasileira”.

O especialista afirmou que a Selic tem efeito apenas parcial para controlar o avanço dos preços. Ele disse também que é muito alto o custo do combate à inflação com o uso da taxa de juros. “Isso porque há grande indexação com outras variáveis econômicas [como a dívida pública]”, explicou.

Marconi destacou o impacto negativo para a indústria. De acordo com o entrevistado, o setor seria a principal vítima da valorização cambial decorrente da Selic elevada.

Já José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), defendeu que a taxa de juros atual poderia levar a economia brasileira a um “ponto de ruptura”. “As empresas estão endividadas e sem caixa para pagar encargos financeiros. Em algum momento, pode haver uma onda de falências, que prejudicaria o próprio sistema financeiro”, indicou.

Com a Selic alta, os juros de outras operações também são ampliados. Segundo nota divulgada ontem pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), os juros no cartão de crédito já superam 451% ao ano.

Para Oreiro, o Banco Central (BC) deveria atrasar o objetivo de reduzir a inflação ao centro da meta no ano que vem. “Esse alvo poderia ficar para 2018, com início imediato da redução na Selic”, afirmou.

O economista também disse “não haver dúvida” de que a taxa de juros precisa ser reduzida. “Temos uma recessão que deve chegar a 7% em dois anos, com uma taxa de juros real de quase 7%. Não há nenhuma justificativa para isso”, avaliou o especialista.

Nova tentativa

Entre 2011 e 2012, o BC promoveu seguidos cortes na Selic, que chegou a alcançar 7,25% ao ano. Para muitos economistas, esse teria sido um dos motivos para o avanço dos preços e o início da recessão.

Entretanto, Edgard Pereira, professor de economia da Unicamp, afirmou que outros pontos, como a falta de concorrência e a alta indexação, estão por trás dos problemas econômicos. O especialista defendeu, ainda, a redução da Selic, para estimular a atividade econômica e impedir um maior avanço do endividamento público.

Mas as estimativas de analistas financeiros indicam que a taxa de juros deve seguir alta neste ano. De acordo com o último relatório Focus, a Selic encerrará 2016 em 13,75% ao ano. Para 2017, a expectativa está em 11% ao ano.

Se as previsões se concretizarem, a taxa real cresceria ainda mais. De acordo com os analistas, a inflação oficial deve terminar 2016 em 7,36% e 2017 em 5,12%.

Os entrevistados participaram, ontem, do 13º Fórum de Economia da FGV.

PROGRAMAÇÃO DO 13º FÓRUM DE ECONOMIA DA FGV

17 quarta-feira ago 2016

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Forum de Economia de São Paulo, José Luis Oreiro, José Serra, Semi-estagnação da economia brasileira

PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENVIE E-MAIL PARA: CND@FGV.BR

A ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – EESP/FGV, EM PARCERIA COM A FIESP, O IEDI e o DIEESE CONVIDAM A PARTICIPAR DO

QUE SERÁ REALIZADO NOS DIAS 12 e 13 de setembro de 2016, NO SALÃO NOBRE DA

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

COM O TEMA:

SEMIESTAGNAÇÃO DESDE 1981. POR QUE?

Haverá 4 painéis, com os respectivos subtemas:

 

1) Taxa de juros e semiestagnação;

2) Taxa de câmbio e semiestagnação;

3) Razões políticas da semiestagnação;

4) Comparação entre o Leste Asiático e o Brasil desde 1980.

E a palestra dos Ministros

                                          Henrique Meirelles (Ministro da Fazenda); e

                                                     José Serra (Relações Exteriores)

 

Abaixo a lista completa de todos os palestrantes confirmados ou convidados para o 13º FÓRUM DE ECONOMIA da Fundação Getúlio Vargas

 

– Luiz Carlos Bresser-Pereira – Professor Titular Emérito da FGV, Ex Ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado e Ciência e Tecnologia, e Coordenador Geral do Fórum de Economia

– Carlos Ivan Simonsen Leal – Presidente da Fundação Getúlio Vargas

– Yoshiaki Nakano – Diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, ex-secretário da Fazenda da Gestão Mario Covas

– Nelson Marconi – Professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira

– Henrique Meirelles – Ministro da Fazenda do Brasil, e ex-Presidente do Banco Central

– Jorge Gerdau – Presidente do Conselho do Grupo Gerdau

– Antônio Delfim Netto – Professor Emérito da FEA, Ex-Ministro, e Presidente do Conselho Superior de Economia da FIESP

– João Guilherme Sabino Ometto – 2º Vice-Presidente da FIESP, Presidente do Conselho de Administração do Grupo São Martinho e fundador do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP.

– Benjamin Steinbruch – Vice-Presidente da FIESP e Presidente do Conselho de Administração da CSN

– Pedro Wongtschowski – Presidente do IEDI e Membro do Conselho do Grupo Ultra

– Carlos Buch Pastoriza – Presidente da Associação brasileira de máquinas e equipamentos

– Jeong Gwan Lee – Embaixador da Coreia do Sul no Brasil

– Paulo Rabelo de Castro – Presidente do IBGE

– Marco Antônio Bologna – Presidente do Grupo Fator

– Joaquim Falcão – Diretor da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas

– Oscar Vilhena Vieira – Diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

– Sérgio Amaral – Embaixador, ex ministro do MDIC e Presidente do Conselho Empresarial Brasil China

– Nilson Teixeira – Economista Chefe do Crédit Suisse

– Nelson Barbosa – Ex-Ministro da Fazenda e do Planejamento

– Marcio Holland – Professor da EESP/FGV e ex Secretario de Política Econômica do Ministério da Fazenda

– José Francisco de Lima Gonçalves – Economista-Chefe do Banco Fator

– Mario Bernardini – Diretor de Competitividade da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)

– André Nassif – Professor da UFF e economista do BNDES

– Celso Rocha de Barros – Analista do Banco Central do Brasil

– Cícero Araújo – Professor e Chefe do Departamento de Ciência Política da USP

– André Singer – Professor da USP

– Armando Boito – Professor da Unicamp

– Mariano Laplane – Professor da Unicamp

– Fabiana D’Atri – Economista Senior do Bradesco

– Paulo Gala – Professor da EESP/FGV e estrategista do Banco Fator

– Francisco Eduardo Pires de Souza – Assessor da Presidência do BNDES

– José Luis Oreiro – Professor da UFRJ e Ex-Presidente da Associação Keynesiana Brasileira (AKB)

– Vera Thorstensen – Professora da EESP-FGV e ex-Presidente do Comitê de Regras de Origens da Organização Mundial do Comércio (OMC).

– Edgar Pereira – Professor do Instituto de Economia da Unicamp

– Clemente Ganz Lúcio – Diretor do DIEESE

 

                          PARA MAIS INFORMAÇÕES, ENVIE E-MAIL PARA: CND@FGV.BR

 

VEJA AQUI A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO 13º FÓRUM DE ECONOMIA DA FGV

 

COMITÊ ORGANIZADOR

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Yoshiaki Nakano

Nelson Marconi

Lucas José Dib

É a Indústria, Estúpido (Carta Capital, 20/09/2015)

21 segunda-feira set 2015

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12 Forum de Economia de São Paulo, desindustrialização, José Luis Oreiro

Vejam a matéria no ícone ao lado É a indústria, estúpido Carta Capital 20.09.15

Contenção do ‘sobe e desce’ do câmbio pode incentivar reindustrialização, diz economista (DCI, 15/09/2015)

15 terça-feira set 2015

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12 Forum de Economia de São Paulo

SÃO PAULO – O atual cenário de desvalorização do real induz a indústria de transformação a exercer maior papel sobre o Produto Interno Bruto (PIB), afirma o economista José Luis Oreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para ele, é necessário acabar com o ciclo de ‘sobe e desce’ do câmbio para incentivar um novo ciclo de industrialização, após uma fase em que a manutenção do real forte em relação ao dólar tirou competitividade dos produtos brasileiros no exterior. “Produzir no Brasil ficou cinco vezes mais caro”, disse, referindo-se ao cenário vivido nos últimos anos.

O economista argumenta que a indústria dos países emergentes é duas vezes “mais sensível” que a das economias mais maduras. ”Países muito atrás de uma frente tecnológica precisam de câmbio alto para o desenvolvimento”, afirmou.

Em palestra no 12º Fórum de Economia promovido pela Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Oreiro afirmou que a desvalorização do real permite uma melhora no cenário econômico, uma vez que os produtos produzidos internamente voltam a ter competitividade no mercado interno e externo, frente aos importados.

Elaine Coutrin

Para economistas, foco na inflação afastou dólar do equilíbrio (Valor Econômico, 27/05/2014)

28 quarta-feira maio 2014

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Por Marta Watanabe e Denise Neumann | De São Paulo

Os economistas defendem que o câmbio é determinante para a indústria, mas não há consenso sobre a taxa de equilíbrio. Ao mesmo tempo, a percepção de que o processo de desvalorização do real foi interrompido em razão do uso do câmbio como forma de controlar a inflação levanta preocupações em relação a investimentos e desempenho de exportações.

Para o professor Nelson Marconi, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EESP/FGV), o “câmbio de equilíbrio industrial” seria hoje próximo a R$ 2,9. A conta não remete a um ano de saldos comerciais expressivos, mas toma 1992 como ideal de comparação, ano em que o câmbio trouxe equilíbrio para a balança comercial da indústria e para as transações correntes. Se a comparação é com 2005, o câmbio precisaria chegar a R$ 3,7, mas Marconi acha esse valor exagerado.

Para Marconi, câmbio não é a única variável que tiraria a indústria da atual situação de perda sistemática de valor, mas a mais importante. “Se o câmbio estiver fora do lugar e oscilando, as outras medidas ficam muito menos eficazes”. pondera.

Para o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, um câmbio em torno de R$ 2,50 já atenderia parte dos pleitos da indústria. Sua avaliação é baseada na taxa a partir do qual as reclamações da indústria cresciam ou diminuiam quando ele estava no governo. Segundo ele, com câmbio a R$ 2,50, a taxa chegaria no patamar em que as reclamações se reduziam. Para Barbosa, medidas como a desoneração de folha ajudaram a minimizar os impactos do câmbio na competitividade da indústria.

Barbosa diz que o controle da inflação ainda é muito dependente do efeito da Selic sobre o câmbio e lembra que o governo tem tentado conter a inflação com a venda de ‘swaps’. Ele considerou “exagerado” a dimensão dessas operações. As reservas, disse, estão em US$ 366 bilhões, mas descontando as posições em swap, o valor cai para US$ 277,9 bilhões. Barbosa alerta que “é preciso evitar a tentação de apreciar temporariamente o real para obter um ganho de curto prazo no controle da inflação.”

José Luis Oreiro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que a sobrevalorização entre 2005 e 2010 foi muito intensa e só em parte revertida em 2012 e 2013. A alta da inflação, diz, fez a política ser revertida. Dentro de uma nova fórmula de política fiscal que inclui reajuste de salários e redefinição de metas, inclusive de inflação, Oreiro propõe “bandas cambiais deslizantes”, com desvalorização periódica tanto do teto quanto do piso, com ajuste gradual em dois ou três anos.

Vera Thorstensen, coordenadora do centro de comércio global da FGV-SP, também propõe bandas cambiais, mas como cláusulas em acordos comerciais. Ela destacou que o real ainda está sobrevalorizado e mostrou o efeito das trocas comerciais com países com moedas desvalorizadas. Ela defende a adoção de bandas para proteção contra desvalorização cambial. Num nível de desvalorização abaixo dos limites da banda, a cláusula pode estabelecer sanções, como a suspensão da condição preferencial ou medidas compensatórias aos países afetados.

Seminário INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA 2015-18?

21 quarta-feira maio 2014

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FGV, Seminário Indústria e Desenvolvimento Produtivo do Brasil

Seminário EESP

Uma indústria diversificada e competitiva é condição necessária para o desenvolvimento produtivo do Brasil nos próximos anos. Quais são as estratégias possíveis para que esse setor retome sua relevância no processo de crescimento econômico ? Diversos especialistas sobre o tema buscarão responder esta indagação.

Data: 26 e 27 de maio de 2014 (segunda e terça-feira)

Horário: 08h30 às 18h30

Local: Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas

Auditório EESP

Endereço: Rua Itapeva, 474 – 6º andar

Bela Vista – São Paulo – S.P.

Inscrições: eventos.economia@fgv.br

Programação do seminário: Programação Seminario Industria_site_0

Artigo: Muito Além do Tripé: uma proposta de regime de política macroeconômica para dobrar a renda per-capita em 20 anos seminário industria 2014

Política econômica é biruta de aeroporto, diz economista (Folha de São Paulo, 15/01/2014)

15 quarta-feira jan 2014

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Crítica ao governo Dilma Rouseff, Eleições 2014

A política econômica é errática, não tem norte, responde às demandas de curto prazo. É como uma biruta de aeroporto. A avaliação é do economista José Luis Oreiro, 42, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Para ele a situação da economia é frágil, e há risco de o país enfrentar uma crise cambial neste ano. Presidente da Associação Keynesiana Brasileira, Oreiro fala em caráter pessoal. Defende mudanças no paradigma do tripé e propõe a adoção de metas de poupança pública.

“É preciso recuperar a capacidade de poupança do setor público. Tem que ser abandonada essa ideia de meta de superávit primário”, diz. Na sua visão, o governo deveria desvalorizar o real para um patamar de R$ 3,20 num período de dois a três anos.

Filiado ao PPS, ele prevê a reeleição de Dilma Rousseff, se não acontecer a “tempestade perfeita” (fim dos estímulos nos EUA e rebaixamento do Brasil pelas agências de risco) e o governo conseguir “empurrar com a barriga” a situação.

*

Folha – Qual sua avaliação da conjuntura econômica? José Luis Oreiro – Está em semiestagnação. Esse desempenho medíocre se deve dois fatores: um de ordem estrutural e outro de condução de política econômica. O de ordem estrutural é decorrente da desindustrialização da economia brasileira. A partir de 2004 houve uma segunda onda de desindustrialização. A primeira foi de meados da década de 1980 e a de 1990.

Com essa segunda onda, a economia brasileira foi perdendo o seu dinamismo. Em 2004 a participação da indústria no PIB era em torno de 24%; no final do ano passado ficou em pouco mais de 13%.

Essa situação é fruto da questão cambial? Setenta por cento do problema é câmbio. Os outros 30% são relativos a deficiências de infraestrutura e uma política tributária que penaliza a exportação de manufaturados.

Quais são as causas conjunturais? Uma está no front externo. A demora dos países desenvolvidos em sair da crise afetou as exportações brasileiras de manufaturados. A segunda causa está na condução da política econômica, que é uma biruta de aeroporto, não tem direção, responde às demandas de curto prazo, é errática.

Mas o ministro é o mesmo. Quem conduz a política econômica brasileira é Dilma, não é o ministro. É uma política econômica que reage às noticias de jornal. Quando a inflação está subindo, saem medidas como atrasar o reajuste de gasolina, dos preços de energia elétrica. Quando a indústria está chorando, desonerações. Não conseguem entregar o superávit primário, fazem manobras contábeis.

Dilma está muito mais preocupada com sua reeleição do que Lula esteve. Talvez sua falta de carisma em relação ao ex-presidente explique esse comportamento. É uma política extremamente preocupada com a opinião pública de curto prazo, não tem norte. Essa biruta de aeroporto gera uma incerteza fenomenal na economia, os empresários não têm ambiente estável.

Daniel Marenco/Folhapress
O economista José Luís Oreiro, para quem a situação da economia é frágil
O economista José Luís Oreiro, para quem a situação da economia é frágil

A economia não pode prejudicar a reeleição? Se Dilma conseguir empurrar as coisas com a barriga, que é a estratégia do governo –ou seja, entregar uma inflação de outubro abaixo de 6% na média em 12 meses e um desemprego de 5,5%, 6%–, a reeleição tem grandes chances. Se a coisa começar a desandar –e ela pode desandar pelo front externo–, se pode ter uma crise cambial este ano.

Crise cambial? Como assim? A crise cambial seria uma desvalorização muito rápida do real frente ao dólar, com o dólar chegando a R$ 3,10, R$ 3,20. Se esse cenário de desvalorização súbita da moeda ocorrer antes das eleições, em abril, maio, haverá, além da instabilidade, uma aceleração inflacionaria forte, justamente na reta final da campanha eleitoral.

Qual a possibilidade de isso acontecer? O governo não teria forma de controlar esse processo? O governo está se baseando nas suas reservas internacionais para poder deter uma desvalorização súbita da taxa de câmbio. Com essas operações de swap cambial, já foram comprometidos 20% das reservas. As reservas que o Brasil tem são dinheiro emprestado. Elas não foram constituídas em razão de um acúmulo em saldo de conta corrente foi depositado em algum lugar. Elas se devem ao fato de que estrangeiros investiram dinheiro no país, comprando ativos denominados em reais, e nós usamos esse dinheiro para constituir as reservas.

Na hora em que os estrangeiros quiserem esse dinheiro de volta, teremos que pagar. É diferente da China, que acumula saldo em conta corrente –as reservas são dela. A contrapartida dessas reservas é o passivo externo líquido da economia brasileira que aumentou muito.

Qual a chance desse cenário de crise acontecer? Como sou um economista keynesiano, não gosto de falar de probabilidades. O cenário é propício a isso. A situação da economia brasileira é frágil. Não significa dizer que vai acontecer um desastre amanhã.

Este ano pode transcorrer numa situação frágil e não acontecer nada. Mas há o alto déficit em conta-corrente, uma deterioração da situação fiscal do governo, uma economia que não está conseguindo crescer. Tudo isso torna a situação frágil. Em algum momento, às vezes até um evento de pouca importância pode detonar uma parada súbita de financiamento da economia brasileira.

E o câmbio dispara. Surge aí o cenário da tempestade perfeita levantado por Delfim Netto.

Por que o sr. é crítico do tripé? O tripé foi muito bem sucedido para fazer o que ele se propôs a fazer. Foi uma saída pensada em 1999, após uma enorme desvalorização do câmbio, quando a dívida pública líquida tinha passado para 40% do PIB. Havia o risco de a dívida pública entrar numa trajetória de insolvência, que levaria ao descontrole inflacionário.

Dado esse cenário, o tripé foi bem sucedido. Conseguiu estabilizar a relação dívida líquida/PIB, até reduziu um pouco, e trouxe a inflação de volta a um patamar razoável. Só que hoje o desafio da economia brasileira não é mais o da estabilização da inflação e da dívida pública: é fazer o país crescer.

A ideia de meta de superávit primário é anacrônica, porque a política fiscal precisa ir além. Ela tem que estar preocupada com metas de poupança pública. A poupança pública do governo é negativa. O governo não tem recursos para investir. As contas públicas não estão ajustadas, e o déficit é ruim. O déficit bom é quando se toma emprestado para investir.

O que se tem agora é uma espécie de plano Jorginho Guinle: toma-se emprestado para consumir. A política fiscal é horrorosa. É preciso recuperar a capacidade de poupança do setor público. Tem que ser abandonada essa ideia de meta de superávit primário.

E a meta de inflação? Todo o governo tem que estar preocupado em ter uma inflação estável. Mas o sistema de meta de inflação no mundo inteiro está sendo repensado. Os bancos centrais estão administrando as taxas de câmbio. Temos que fazer o mesmo no Brasil. Se não, estaremos condenados a ter uma moeda sobrevalorizada, e isso tem impacto pernicioso sobre a indústria. Temos que ter uma política que também se preocupe com o câmbio.

Qual é o seu modelo? No meu modelo, a política fiscal é pautada por meta de poupança pública. Tem que ter uma meta de câmbio, para poder ajustá-lo. Não do dia para a noite. Se for feita uma maxidesvalorização de 30%, 40% do dia para a noite, a inflação dispara. Tem que fazer um sistema de ajuste gradual do câmbio, até que se alcance um patamar mais competitivo.

Qual patamar e em que período isso deveria ser feito? Hoje precisaria ter um câmbio da ordem de R$ 3,20. Para não gerar elevações bruscas da taxa de inflação, calculo que seriam necessários de dois a três anos para fazer um ajuste gradual.

Isso seria transparente? Totalmente transparente, num sistema de bandas cambiais deslizantes. O BC determinaria um teto e um piso e anunciaria. Precisaria das reservas internacionais para garantir a viabilidade desse sistema ao longo da transição. Eventualmente, durante a transição, seria necessário colocar controles à saída de capitais. Não sou favorável à centralização cambial. É feito com IOF ou quarentena de investimentos. A Malásia fez isso, e o resultado foi bom em 1998, na crise asiática. Houve controle de saída, e o país teve um desempenho melhor que em outros lugares.

E a política salarial? A regra de reajuste do salário mínimo tem que ser mudada, pois aumenta a indexação da economia. Defendo que o reajuste salarial seja feito com base na meta de inflação (não a inflação do ano anterior) mais um percentual a título de ganho de produtividade da economia, por exemplo, 2%.

Essa regra romperia com a inércia inflacionária, e os sindicatos seriam grandes interessados em atingir a meta de inflação. Não se trata de arrocho salarial. Quero é que os salários cresçam a uma taxa sustentável no longo prazo. Com a regra atual, esse crescimento não é sustentável.

O sr. defende que a meta de inflação seja baseada no núcleo? Na prática, hoje o BC só olha o núcleo. Mas a vantagem de se adotar o núcleo da inflação seria evitar o terrorismo inflacionário que temos todos os anos de abril a setembro. É quando o IPCA cheio sobe, e os bancos e o mercado financeiro fazem terrorismo inflacionário, dizem que a inflação vai sair do controle. Isso acaba sendo uma pressão política sobre o Banco Central para elevação dos juros. Esse movimento de terrorismo inflacionário foi muito claro em 2012 e 2013.

O terrorismo inflacionário cria volatividade nas taxas de juros futuras. E o sistema financeiro ganha na volatividade, não tanto no nível da taxa. Quando começam a criar o terrorismo inflacionário, as apostas sobre as taxas de juros começam a ficar divergentes. É nessa divergência de opiniões que se geram enormes oportunidades para agentes do mercado financeiro ganharem dinheiro.

Por que os juros seguem elevados? As LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) fazem com que a taxa de juros de curto prazo, usada pelo BC para calibrar a política monetária, seja contaminada pela taxa de juros da dívida pública. Assim, a taxa de juros de curto prazo, a selic, acaba sendo muito próxima da taxa de juros dos títulos da dívida pública com longo prazo de maturidade.

Isto é uma desfunção do mercado de dívida pública no Brasil; a curva de rendimentos tem com pouca inclinação. Nos EUA, a taxa de curto prazo está perto de 0% ao ano e a taxa de juros dos títulos de longo prazo anda perto de 3% ao ano. Parte do problema do juro no Brasil pode acabar se e quando o Tesouro Nacional zerar a parcela da dívida pública indexada pela selic.

Se isso ocorrer, a taxa de juros de curto prazo poderá cair para níveis internacionais em pouco tempo

‘Tripé’ macroeconômico deve ser abandonado para retomar o crescimento (Folha de São`Paulo, 07/12/2013)

08 domingo dez 2013

Posted by jlcoreiro in Forum de Economia de São Paulo, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia

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“É necessário pôr de lado o modelo macroeconômico vigente desde 1999, baseado no tripé câmbio flutuante, metas de superavit primário e metas (rígidas) de inflação.” A visão é de José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília.

Para ele, o rompimento com as “velhas ideias é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”.

Sua proposta de mudança defende: 1) flexibilização do regime de metas de inflação; 2) mudança do regime de política fiscal em direção a um sistema baseado na obtenção de metas de superavit em conta-corrente do governo; 3) adoção de uma política de administração da taxa de câmbio por intermédio da constituição de um fundo de estabilização cambial; e 4) uma reforma geral do sistema financeiro.

Para Oreiro, “o atual modelo econômico manteve uma combinação perversa entre juros elevados em termos nominais e reais, câmbio apreciado e baixo investimento público em obras de infraestrutura econômico-social”.

Sua análise é um dos destaques de “O Que Esperar do Brasil?”, coletânea organizada por Luiz Carlos Bresser-Pereira lançada pela FGV. No livro, 14 artigos de 18 autores avaliam a economia e a política nos últimos anos no país.

Para Oreiro, o atual regime de metas de superavit primário é míope, pois não percebe os efeitos sobre o crescimento de longo prazo de um aumento dos gastos de investimento do setor público.

Já o modelo de metas de inflação deveria ser baseado no coração da taxa, retirando efeitos de alta de preços, suscetíveis a choques de oferta.

Segundo ele, o Banco Central só deveria reagir a situações de excesso de demanda permanente. O prazo de convergência para a meta deveria ser estendido de um para dois anos. Preocupado com a desindustrialização, Oreiro prega a adoção de um regime de câmbio administrado, com o uso de controles à entrada de capitais no país.

CONTRADIÇÕES

Enquanto o professor da UnB descreve detalhes para uma reviravolta na política econômica, outros textos do livro abordam contradições do modelo.

Brasílio Sallum Jr., professor de sociologia da USP, pergunta-se, por exemplo, de onde veio o suporte empresarial ao governo Lula, que em muitos aspectos afetou a competitividade da indústria.

Opina: “O empresariado industrial também tira proveito, como rentista, da política macroeconômica mantida desde 1995”.

Comentando as alianças que viabilizaram o desenvolvimento em vários países na história, Bresser-Pereira percorre essa seara e desabafa:

“Sou cidadão de um país cujas elites são muito diferentes da chinesa, muito mais dependentes, e que, por isso, adotam com frequência políticas econômicas que não atendem aos interesses nacionais brasileiros”.

Avaliando os desempenhos na política externa dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, Rubens Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington (1999-2004), condena o que identifica como “partidarização” do Itamaraty.

Na sua análise, “a política externa deixou de representar apenas os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender a plataforma do governo de turno. A prioridade das relações Sul-Sul deixou em posição secundária a cooperação com as nações desenvolvidas”.

A piora da economia, evidenciada com a divulgação de dados do PIB nesta semana, faz com que algumas das previsões que constam do livro se mostrem muito otimistas. Com Dilma, houve freio no crescimento, e muitos especialistas apostaram na manutenção do avanço. A trava econômica reforça a necessidade de debater ideias diferentes, como as de Oreiro.

A obra ainda aponta para questões persistentes no país. Como lembra o sociólogo André Singer, da USP, se o ritmo de crescimento do final dos anos Lula tivesse sido mantido, em 2016 chegaríamos a um indicador de desigualdade um pouco inferior ao de 1960 (quando foi feita a primeira pesquisa sobre o tema).

“Após duas décadas de um regime militar concentrador e de outras duas décadas de estagnação, as políticas de redução da pobreza nos levarão de volta ao limiar de onde começamos a regredir”, observa ele. É uma medida do tamanho do problema.

O QUE ESPERAR DO BRASIL? AUTOR Luiz Carlos Bresser-Pereira (org.) EDITORA FGV QUANTO R$ 75 (352 págs.) AVALIAÇÃO Bom

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