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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: Taxa de juros

A renda da dívida (Isto é Dinheiro, 02/12/2022)

Destacado

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Debate Macroeconômico, José Luis Oreiro, Taxa de juros

Brasil pagará mais de R$ 600 bilhões em juros aos seus credores em 2023, valor três vezes maior que o orçamento do Bolsa Família.

Fagundes Schandert

02/12/22 – 04h30

Após uma trégua em prol da democracia nas eleições presidenciais, o mercado local voltou a contemplar nos últimos dias um debate saudável: o velho embate de argumentos e considerações entre economistas liberais e desenvolvimentistas. Em carta aberta ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os economistas Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central), Edmar Bacha (ex-presidente do BNDES) e Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda) defenderam a correção do teto de gastos, mas a manutenção de controle fiscal, e alertaram para a volta da inflação diante de sucessivos rombos no orçamento. Do outro lado do front, a corrente dos desenvolvimentistas — formada por Luiz Carlos Bresser-Pereira (ex-ministro da Fazenda) e os economistas José Luis Oreiro, Luiz Fernando de Paula, Kalinka Martins e Luiz Magalhães — rebateu sobre inflação e criticou a falta de flexibilidade do teto fiscal.

Para a glória da dialética, ambas as cartas foram amplamente repercutidas no mercado e na imprensa, com analistas e comentaristas contra ou a favor dessa ou daquela corrente. Uma boa discussão cordial que pode trazer soluções para o País nos próximos anos. Mas independentemente das premissas, das razões e da lógica de cada uma das correntes, no centro da disputa estão o tamanho da dívida pública brasileira e as taxas de juros dos títulos que são pagos aos credores.

Por isso, vamos aos números. De acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) alcançou a cifra de R$ 5,53 trilhões em outubro. Segundo o boletim de estatísticas fiscais do Banco Central divulgado na quarta-feira (30), nos 12 meses acumulados até outubro, os juros nominais somaram R$ 573,2 bilhões (6,03% do PIB), comparativamente a R$ 378,3 bilhões (4,44% do PIB) nos 12 meses até outubro de 2021. Para dar uma ideia dessa montanha de recursos que é paga aos credores, esse volume é mais que suficiente para bancar três anos do novo programa Bolsa Família, com R$ 600 e outros R$ 150 por filho para mais de 20 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

A maior parte dos títulos públicos federais não está atrelada à Selic, se a inflação recuar um pouco, o custo com a dívida tende a diminuir” Denis Medina professor da FAC-SP.

Para o economista José Luis Oreiro, a conta com os juros pode alcançar R$ 700 bilhões em 2023. “Existe algo de muito errado com os juros no Brasil. Nós pagamos três vezes mais em proporção do PIB do que a Espanha, que possui uma dívida de 120% do PIB, enquanto a nossa dívida é de cerca de 77% do PIB”, afirmou. Para ele, a dívida no Brasil é muito custosa por causa dos juros altos e o caminho para o Tesouro é deixar de emitir títulos pós-fixados. “A Selic é instrumento de política monetária do Banco Central para alcançar suas metas. O Tesouro só deveria emitir papéis prefixados e de inflação, como ocorre em outros países no mundo.”

Segundo outros economistas consultados pela DINHEIRO, o volume em juros tende a crescer em 2023 por causa do aumento da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano, e do crescimento da dívida que caminha para o patamar entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões, conforme o próprio Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro. Na projeção mais otimista para 2023, o professor da FAC-SP, Denis Medina, calcula que os gastos com juros podem diminuir para R$ 460 bilhões se a inflação ceder parcialmente no próximo ano. “A maior parte dos títulos não está atrelada à Selic, se a inflação recuar um pouco, as despesas com o serviço da dívida devem diminuir”, afirmou. Mas se a inflação persistir e houver necessidade de o BC manter os juros, Medina projeta gastos em torno de R$ 520 bilhões.

Já na estimativa mais pessimista, do economista Davi Lelis, da Valor Investimentos, com um estoque de R$ 6,4 trilhões e um juro médio de 12,75% ao ano, as despesas com juros podem alcançar R$ 816 bilhões, mais de quatro vezes o orçamento do Bolsa Família. “A dívida crescerá de 76% do PIB para mais de 90% do PIB com o aumento dos gastos públicos até o final de 2026”, disse Lelis. Seria um cenário de altíssimo risco fiscal. E perverso. Para cada R$ 1 que o governo pagaria para o Bolsa Família (R$ 200 bilhões fora do teto de gastos), outro R$ 1,50 (R$ 300 bilhões) seria pago a mais na forma de juros.

Na visão do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, se a PEC da transição for aprovada como está no Congresso, sem qualquer limitação de prazo ou de valor, há chances de o Tesouro encontrar dificuldades para rolar a dívida. “Como está, a PEC passou a percepção que a preocupação fiscal do próximo governo é zero. O mercado também deseja desenvolvimento social, mas com responsabilidade fiscal. Sem isso, o Tesouro quebra”, afirmou. Na projeção dele, num cenário de gastos públicos amplamente permitidos, a dívida deve subir para mais 90% do PIB rapidamente. “Não somos um país desenvolvido para ter uma dívida tão alta”, disse.

Para o economista da XP Tiago Sbardelotto, a projeção atual gira em torno de R$ 600 bilhões em juros em 12 meses, o equivalente a 6,3% de um PIB nominal de R$ 9 trilhões. Mas num cenário de inflação insistente, com PIB nominal de cerca de R$ 10 trilhões e taxa Selic a 13,75% até meados do próximo ano, Sbardelotto calcula R$ 780 bilhões em pagamento, ou 7,8% do PIB. “Se o BC não baixar a taxa de juros, essa conta pode subir ainda mais”, disse. Mas o economista da XP não vê dificuldades para o governo rolar sua dívida. “O Tesouro tem condições de liquidez”, afirmou. Questionado sobre o ambiente para investimentos financeiros, Sbardelotto respondeu que a renda fixa ficará ainda mais atrativa para financiar essa expansão do estoque. “O brasileiro está acostumado com juros altos”, disse.

DETENTORES Segundo o coordenador de Operações da Dívida da STN, Roberto Lobarinhas, em outubro, entre os detentores de títulos públicos — os que ficam com esses juros —, houve aumento do estoque por investidores não-residentes (estrangeiros), fundos de investimento e de previdência. “A exceção foi de instituições financeiras (bancos), com uma menor participação no estoque em outubro”, afirmou Lobarinhas, em apresentação do boletim mensal do Tesouro à imprensa, no dia 25 de novembro.

De acordo com o Lobarinhas, a fatia dos bancos oscilou de 29,43% em setembro para 28,68% em outubro (R$ 1,585 trilhão). “Um movimento normal por causa do vencimento de títulos nesse período”, disse. Ao passo que os fundos de investimento aproveitaram o momento de juros elevados para aumentar a participação de 24,23% para 24,63% (R$ 1,361 trilhão), mesmo movimento dos fundos de previdência, que elevaram sua fatia de 22,66% para 22,92% (R$ 1,266 trilhão). Ou seja, os juros da dívida pública estão atrativos e geram lucros bilionários aos seus credores.

Nota sobre a decisão do Copom em 21/03/2018

22 quinta-feira mar 2018

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Banco Central do Brasil, Taxa de juros

O BCB acabou de anunciar uma nova redução de 0,25 p.p da taxa básica de juros após o término da reunião do COPOM, realizada ontem e hoje em Brasília. A meta da selic está agora em 6,5% a.a, o menor valor da série histórica. Ao anunciar a redução da meta da taxa selic, o BCB acenou com a possibilidade de uma nova redução da taxa de juros na reunião de maio. No comunicado após a reunião do COPOM, o BCB afirmou que a flexibilização adicional da política monetária é necessária para garantir a convergência da inflação com relação a meta de 4,5% a.a para a variação do IPCA em 2018 e 4,25% a.a em 2019.

A continuidade do ciclo de afrouxamento monetário é sintoma claro da fraqueza da recuperação do nível de atividade econômica. Apesar do “otimismo irracional” exibido pelo ministro-candidato Henrique Meirelles, dificilmente a economia brasileira vai apresentar um desempenho robusto ao longo do ano de 2018. Com efeito, há exatos oito meses consecutivos que a variação do IPCA acumulada nos últimos 12 meses roda abaixo do piso do centro da meta de inflação para 2018, igual a 3% a.a.  Os dados do IBC – o índice de atividade do Banco Central – para o mês de janeiro deste ano apontaram para uma contração de 0,56% no nível de atividade no primeiro mês de 2018. Além disso, os contratos de aluguel com reajuste em março de 2018 apresentam variação negativa, indicando deflação nos preços dos aluguéis. Por fim, ainda existem quase 13 milhões de desempregados no Brasil e a Instituição Fiscal Independente estimou, em estudo publicado no início do corrente ano, que o hiato do produto existente no final de 2017 ainda se encontrava perto de 6% (http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/536764). Todos esses fatores apontam para a continuidade do quadro desinflacionário, o qual demanda uma política monetária expansionista.

Ao contrário do ocorrido em outros momentos da história recente do país (por exemplo, após a eclosão da crise financeira internacional de 2008), a política monetária tornou-se a única política que se encontra num estado claramente expansionista. Com efeito, desde meados de 2016 que o crédito concedido pelo BNDES está sendo contraído devido a política de redução do tamanho do banco, implementada no governo Temer, por intermédio da devolução dos empréstimos do Tesouro a essa instituição de fomento. Além disso, a aprovação da emenda constitucional do teto dos gastos (EC 95) impede a adoção de uma política fiscal expansionista. Como a política de crédito e a política fiscal estão no campo contracionista ou neutro, não resta outra opção para se estimular a atividade econômica que não a redução agressiva da taxa básica de juros. Essa é a razão pela qual a Selic (nominal) se encontra em sua mínima histórica, sem que ainda se observe pressões inflacionárias consistentes que sinalizem a reversão do ciclo atual de flexibilização da política monetária.

Nesse contexto, não é improvável que o BCB continue o ciclo de redução da taxa básica de juros levando-a a um patamar inferior a 6% a.a. Ao que tudo indica os juros baixos vieram para ficar, ao menos por um bom tempo.

 

 

Inflação de janeiro surpreende para baixo e fica em 0,29%

08 quinta-feira fev 2018

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Evolução da inflação, Metas de Inflação, Taxa de juros

Inflação de janeiro surpreendeu para baixo e fica em 0,29%, o índice mais baixo para o mês de janeiro desde 1994. Com isso a inflação acumulada em 12 meses cai para 2,86% a.a, abaixo do piso da meta de inflação para 2018. Nessas condições, o Banco Central do Brasil na próxima reunião do Copom me março terá que continuar o processo de flexibilização da política monetária, reduzindo a meta da selic em 0,25 p.p para 6,5% a.a.

Mais detalhes em http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-02/inflacao-e-de-029-em-janeiro

Controvérsias recentes sobre a teoria e a prática da política monetária no Brasil (Revista de Conjuntura, Ano XVI, N.59)

07 sexta-feira abr 2017

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Crítica a Lara Resende, eficácia da política monetária, política monetária, Taxa de juros

Vejam em Revista-Corecon-FINAL

Inflação baixa reforça aposta em queda de juros Correio Braziliense – 24/11/2016

24 quinta-feira nov 2016

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política monetária, Taxa de juros

O resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que cravou alta de 0,26% em novembro, abaixo das expectativas, reforçou as apostas do mercado de que o Banco Central (BC) continuará o processo de queda de juros. Boa parte dos analistas estima que a taxa básica (Selic), hoje em 14% ao ano, será reduzida em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 29 e 30 de novembro. Uma minoria, entretanto, avalia que os diretores do BC deveriam acelerar esse processo, diante da profunda retração da economia brasileira e da queda nas expectativas para a inflação do próximo ano.

O custo de vida só não caiu mais neste mês devido à alta do etanol. O litro do combustível ficou 7,29% mais caro. Além disso, O IBGE destacou que o aumento no valor das multas de trânsito, que chegou a 23,72%, pressionou o índice. Alimentos e bebidas, fontes de pressão no primeiro semestre, tiveram deflação de 0,06%. A maior queda foi no preço do leite longa vida, de 10,52%.

Quem cobra do BC uma flexibilização maior da política monetária afirma que o resultado do IPCA-15 de novembro, o menor desde 2007 para o mês, mostra que a inflação segue em trajetória de queda gradual. Além disso, argumentam que a mediana das estimativas para o aumento no custo de vida em 2017, está em 4,93%, abaixo da meta oficial, o que abre espaço para uma queda maior de juros. “O BC deveria reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual porque o nível de atividade está muito ruim. Caminhamos para três anos de recessão”, alertou o economista José Luís Oreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ele explicou que, além de retração no terceiro trimestre de 2016, os dados preliminares apontam queda do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos três meses do ano. “A Fundação Getulio Vargas (FGV) já estima crescimento de 0,5% em 2017 e o governo, que sempre é mais otimista, de apenas 1,1%. A situação é crítica”, comentou Oreiro. No mercado, as estimativas para a queda da economia entre julho e setembro têm piorado.

O PIB do terceiro trimestre será divulgado em 30 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas contas do Itaú Unibanco, a economia encolheu 1,1% no período. Mesmo assim, o maior banco privado do país espera que o BC faça um corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic, diante das incertezas globais criadas pela eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.

Dinâmica

O economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, também espera que os juros terminem o ano em 13,75%. “Apesar da recente dinâmica de atividade real, mais fraca do que a esperada, a pressão eleitoral nos Estados Unidos sobre o Brasil e a incerteza e os riscos gerados pelo resultado das eleições levarão o BC a ser cauteloso e manter o ritmo de redução de juros”, destacou.

A queda, neste mês, dos preços de alimentos, como feijão e leite, além da desaceleração nos custos de serviços, levou a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Marzola Zara, a colocar viés de baixa na projeção de IPCA para 2016, hoje em 6,9%. Mesmo assim, ela estima que que o BC reduzirá os juros em apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom. “ Para 2017, mantemos nossa projeção de inflação de 4,9%”, disse ela.

BC indica queda de juros no 2º semestre Correio Braziliense – 11/03/2016

11 sexta-feira mar 2016

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Conselho Monetário Nacional, Meta de inflação, Taxa de juros

O Banco Central (BC) já dá sinais de que a recessão econômica e o aumento do desemprego favorecerão a queda da taxa básica de juros (Selic) no 2º semestre. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada ontem, apontou ainda que a permanência das preocupações vindas do cenário externo também implicará queda Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que aumentará as chances de que os juros sejam reduzidos.

Apesar de sinalizar a queda dos juros, a autoridade monetária afirmou que as projeções para a inflação para este ano e para 2017 aumentaram em relação ao estimado na reunião anterior e permanecem acima da meta, de 4,5%. As estimativas só serão divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação, que será apresentado no fim do mês.

O BC, comandado por Alexandre Tombini, ainda alertou que o governo não deve abandonar o ajuste fiscal nem deixar de fazer as reformas necessárias para reequilibrar as contas públicas, mesmo diante de uma crise política profunda. “Ressalta-se a importância de se preservar na promoção de reformas estruturais de forma a assegurar a consolidação fiscal em prazos mais longos”, informou a autoridade monetária no documento.

Para o BC, a persistência da alta de preços não decorre apenas da alta do dólar ou das tarifas públicas. “O Copom considera que o ainda elevado patamar da inflação é reflexo dos processos de ajustes de preços relativos ocorridos em 2015, bem como da recomposição de receitas tributárias observada nos níveis federal e estadual, no início deste ano, que fazem com que a inflação mostre resistência”, destacou a ata.

O economista Antônio Corrêa de Lacerda, sócio-diretor da MacroSector Consultores, avaliou que o Copom, ao mesmo tempo em que está preocupado a inflação, abriu as portas para uma redução dos juros na segunda metade do ano, ao apontar que a recessão no país e a crise internacional terão um efeito significativo sobre o processo de queda nos preços ao longo do ano.

Segundo Lacerda, a estratégia do BC é correta, já que nas demais economias os juros reais estão negativos ou próximos de zero. Nas contas dele, a inflação recuará para um patamar entre 7% e 8% em 2016, mas taxa real ainda será a maior do mundo. “Se não reduzirmos a Selic, nossa política monetária ficará ainda mais restritiva. Isso trará problemas ainda maiores para a economia brasileira”, disse.

Para o economista José Luis Oreiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a inflação começou a dar sinais de que entrará em trajetória de declínio, após o resultado do IPCA de fevereiro cravar alta de 0,9%. Nos últimos 12 meses, a carestia teve variação de 10,36%. Ele comentou que a expectativa do BC é de que o aumento do custo de vida deva cair para 7,5%, o que aumentará os juros reais. “A queda de juros a partir a partir do 2º semestre faz sentido nessas condições”, comentou.

Oreiro observou que esse resultado ainda ficaria acima do teto da meta, de 6,5%. Segundo ele, o Conselho Monetário Nacional (CMN) deveria redefinir o objetivo a ser perseguido para 2016, 2017 e 2018. Ele lembrou que em 2003 o colegiado tomou decisão semelhante, após a inflação do ano anterior ter forte alta. “As metas até 2005 eram irreais e foram ajustadas. Agora, isso também poderia ocorrer, e o objetivo passaria a ser 5,5%, com o mesmo intervalo de tolerância”, sugeriu.

Tarifaço menor

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) projetou para o conjunto de preços administrados aumento de 5,9% em 2016. Na ata de janeiro, a estimativa para a elevação das tarifas públicas era de 6,3%. O cálculo levou em consideração a estimativa de reajuste médio de 9,9% nas passagens de ônibus urbano e de redução de 3,5% nos preços da energia elétrica, consideradas as alterações nas bandeiras tarifárias. Para 2017, a autoridade monetária manteve a expectativa de aumento de 5% dos preços administrados.

BC mantém juro em 14,25% ao ano, e governo mira freio na recessão (Zero Hora, 21/01/2016)

21 quinta-feira jan 2016

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inflação, política monetária, Taxa de juros

Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sinalizou um programa para estimular o crédito para empresas e reanimar economia

Por: Cadu Caldas
BC mantém juro em 14,25% ao ano, e governo mira freio na recessão Ricardo Duarte/Agencia RBS

As apostas pela manutenção do juro cresceram após o presidente do BC, Alexandre Tombini, ter emitido nota avaliando como ¿significativas¿ as revisões das projeções de crescimento para o Brasil em 2016 ¿ queda de 3,5% ¿ e 2017 ¿ zero. Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

Em Brasília, a sede do Banco Central (BC) está localizada a pouco mais de um quilômetro do Ministério da Fazenda, um trajeto que pode ser percorrido em pouco mais de 20 minutos a pé. Mas levando-se em conta as recentes decisões tomadas e medidas adotadas, seria esperado que as duas instituições estivessem situadas lado a lado, talvez até dividindo o mesmo prédio na Esplanada. Nesta quarta-feira, um dia depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetar o aprofundamento da recessão na economia brasileira nos próximos dois anos, o BC decidiu manter a taxa básica de juro (Selic) em 14,25% ao ano.

Na mesma semana, o  ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sinalizou um programa para estimular o crédito para empresas. O Planalto mostra que, assim como ocorreu no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, a bússola do governo voltou a apontar para o crescimento econômico mesmo às custas do controle da inflação. As apostas pela manutenção do juro cresceram após o presidente do BC, Alexandre Tombini, ter emitido nota na terça-feira avaliando como ¿significativas¿ as revisões das projeções de Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil em 2016 – queda de 3,5% – e 2017 – zero.

Ex-diretores do BC se dizem perplexos com nota de Tombini em véspera de Copom  

Para analistas de mercado, foi uma indicação que o juro iria permanecer no mesmo patamar que está desde julho passado.  Na última reunião de 2015, o colegiado deixou a Selic em 14,25%, com placar dividido – seis votos pela manutenção e dois pelo aumento para 14,75%.

Recentemente, a pressão sobre a instituição cresceu frente ao fraco ritmo da economia. A  dúvida que divide economistas agora é se os preços, alimentados pela alta do câmbio, começarão a ceder nos próximos meses de maneira natural ou se será preciso novo aperto monetário para segurar a inflação. Por enquanto, o mercado avalia que nova alta será necessária – o relatório Focus aponta projeção de Selic a 15,25% no final do ano.

Juros de cartões atingem 399,84% ao ano, diz Anefac  

Para José Luiz da Costa Oreiro, professor de Economia da UFRJ e ex-presidente da Associação Keynesiana Brasileira, a decisão tomada faz sentido.

– A inflação está neste patamar alto em parte pelo reajuste dos preços administrados ano passado, como gasolina e energia elétrica, e pela disparada do dólar. Não tem a ver com excesso de demanda. Ou seja, aumentar mais o juro não funciona, só aprofunda mais a recessão – explica.

Leia mais notícias em Zero Hora

Na avaliação do economista, aumentar a Selic agora só traria mais impactos para a dívida pública:

– O governo perdeu a única oportunidade real de segurar a inflação quando optou por reajustar o salário mínimo acima da inflação. Impedir o aumento seria a melhor maneira de evitar uma inflação no setor de serviços.

O trabalhador perderia de um lado, mas ganharia em outro, quando a inflação cedesse. Roberto Ellery, professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB), concorda que o dólar tem empurrado os preços para cima, mas avalia que o BC errou ao não subir o juro.

– O câmbio é a faísca, e a inflação, o incêndio. Cabe ao BC mostrar ao mercado que o fogo vai ser controlado. Se a população entender que controle dos preços não será prioridade a partir de agora, começa a reajustar os valores dos produtos por conta, baseado apenas na expectativa futura – afirma Elerry, pontuando que é obrigação do BC impedir que isso aconteça.

Redefinição das metas de inflação: um debate necessário.

05 quinta-feira mar 2015

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Credibilidde, Regime de Metas de Inflação, Taxa de juros

Ontem o BCB aumentou a taxa Selic em 0,5 p.p, levando-a para o patamar de 12,75% a.a. A decisão era mais do que esperada. Em janeiro de 2015 o IPCA acusou uma variação de 1,24%, bastante superior aos 0,69% de janeiro de 2014, levando a inflação acumulada em 12 meses para o patamar de 7,14%, muito acima do teto do regime de metas de inflação, que é de 6,5%. Para fevereiro a expectativa é que o IPCA registre uma alta de 1,09%, o que deverá levar a inflação acumulada em 12 meses para 7,56%, ainda mais distante do teto de 6,5% a.a.

Os números da inflação de janeiro e fevereiro de 2015 revelam uma verdade incômoda: O BCB não será capaz de cumprir a meta de inflação, mesmo levando em conta o intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É consenso entre os economistas e analistas do mercado financeiro que, devido ao realinhamento de preços relativos, notadamente os preços dos combustíveis e da energia, somados a forte desvalorização da taxa de câmbio, a inflação deverá fechar 2015 acima de 7%. Mesmo para 2016, as expectativas são pouco animadoras: a expectativa dominante hoje em dia é de 5,5% de variação para o IPCA, valor 1 p.p superior ao centro da meta de inflação. A convergência para o centro da meta de inflação só ocorreria em 2017, com um pouco de sorte ….

Nesse contexto, qual a racionalidade de se manter as metas de inflação num patamar que se sabe, de antemão, que não pode ser atingido? Isso apenas atua no sentido de reduzir a credibilidade do regime de metas, o que torna a política desinflacionaria ainda mais custosa em termos de perda de produto. Algo que me parece ser mais razoável seria o Conselho Monetário Nacional admitir que, face ao cenário de ajuste nos preços relativos, é necessário redefinir as metas de inflação para os próximos anos, de tal forma que a velocidade de desinflação seja minimamente compatível com algum crescimento do PIB para 2016 e 2017 (o crescimento de 2015 será negativo e muito pouco pode ser feito a respeito desse problema).

Sendo assim, eu proponho que o CMN redefina as metas de inflação para o triênio 2015-2017. Para 2015, o centro da meta de inflação deve ser elevado para 5,5%, com a manutenção do atual intervalo de tolerância. Dessa forma, o BCB estaria afirmado, nas entrelinhas, que a inflação máxima de 2015 é de 7,5%, valor esse que parece ser compatível com o processo de realinhamento de preços relativos e de desvalorização cambial agora em curso. Para 2016, tanto o centro da meta de inflação como o intervalo de tolerância devem ser reduzidos. O centro deve ser reduzido para 5% e o intervalo de tolerância deve cair para 1.5 p.p, ou seja, a inflação máxima para 2016 deve ser de 6,5%, o que representa uma diminuição de 1 p.p com respeito a 2015. Por fim, para 2017 o centro da meta de inflação deve cair para 4,5% e o intervalo de tolerância para 1 p.p, de forma que a inflação máxima será de 5,5%.

Essa redefinição das metas de inflação implica que, no pior cenário possível, ou seja, com a inflação sempre no teto do regime de metas, haverá uma desinflação de 1 p.p por ano ao longo de dois anos. Trata-se de uma velocidade de desinflação compatível com o realinhamento necessário dos preços relativos, com a eliminação da sobrevalorização cambial e com algum espaço para o crescimento da atividade econômica. Manter as metas atuais é pura teimosia, a qual custará caro em termos de perda de credibilidade no regime de metas de inflação.

 

 

Juros vão cair com parcimônia, diz BC (Correio Braziliense, 27/04/2012)

28 sábado abr 2012

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economia brasileira, inflação, Reunião do Copom, Taxa de juros

Ata do Copom indica um novo corte da Selic, mas documento condiciona queda. Aposta do mercado vai de 0,25 a 0,5 ponto

 

Rosana Hessel –

Publicação: 27/04/2012 06:00 Atualização: 27/04/2012 06:35

Brasília – O Banco Central sinalizou que deve manter a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic), hoje em 9% ao ano, ao divulgar ontem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No texto, o BC afirma que, mesmo considerando uma recuperação da atividade econômica em um ritmo menor do que o esperado, “qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia”.

Na ata da reunião anterior, o BC havia indicado o contrário, apontando para a probabilidade de que a Selic ficasse em “patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos”, de 8,75% ao ano, ou seja, permanecendo em 9%. Com a mudança do texto, entretanto, as projeções do mercado não chegaram a um consenso. As apostas do corte na próxima reunião, no fim de maio, estão divididas entre 0,25 e 0,50 ponto. “A ata sinaliza um corte máximo de 0,25 ponto percentual na Selic e manutenção da taxa por um período prolongado”, comentou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.

O economista sênior para a América Latina da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, estima um corte maior, de até 0,50 ponto. “Acredito que o BC deverá reduzir a Selic para menos de 9% e, como a ata sinaliza que haverá ‘parcimônia’, isso indica que o corte deverá ficar entre 0,25 e 0,50 ponto. Mas como há uma expectativa de que a recuperação do PIB (Produto Interno Bruto) será mais lenta do que o esperado, acredito que um corte de 0,50 será mais factível”, explicou. “Se a recuperação da economia não se materializar até a próxima reunião, é possível que o corte fique em 0,25”, emendou. A pesquisadora de macroeconomia do Santander, Adriana Dupita, também fez a mesma projeção, de um corte de 0,50 ou 0,25 ponto percentual.

A projeção de uma Selic de 8,5% em maio, devendo permanecer nesse patamar até o primeiro trimestre de 2013, é a aposta do economista-chefe do Banco Espírito Santo (BES), Jankiel Santos. “Neste momento esperamos que o Banco Central comece o aperto monetário mais uma vez, de modo a evitar que a inflação ultrapassar o teto da faixa de tolerância da inflação, de 6,5%”, completou. O professor de economia da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro, também espera redução de 0,50 ponto na Selic no próximo mês. “É possível que, depois desse corte, o BC dê uma estacionada para esperar que os efeitos dessas reduções surtam efeito. Hoje, com juros a 9% ao ano, a taxa real (descontada a inflação) chega a 4%, o que não deixa de ser razoável”, acrescentou.

O documento do BC ressalta, ainda, “a ocorrência de mudanças estruturais significativas na economia brasileira, que determinaram recuo nas taxas de juros geral”. A expectativa do documento em relação à inflação para este ano manteve-se “em torno do valor central” da meta do governo, de 4,5% medida pelo IPCA. Para 2013, a inflação está “acima” do centro dessa meta.

Copom corta Selic em 0,75 ponto porcentual; Especialistas aprovam (Jornal do Brasil, 19/04/2012)

19 quinta-feira abr 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

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política monetária, Reunião do Copom, Taxa de juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou nesta quarta-feira (18), corte de 0,75 pontos percentuais na taxa básica de juros do país, que passou de 9,75% para 9% ao ano. A redução foi comemorada pelos especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil.

“Achei que foi uma medida muito acertada, já que não estamos enfrentando nenhuma pressão inflacionária, o IPCA acumulado vem caindo mês a mês e deve fechar este ano em torno de 5%, dentro da banda esperada pelo governo”, afirma o economista José Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB)

Esta é a sexta queda consecutiva da Selic e outros cortes ainda devem acontecer no futuro, afirma o economista. Porém, estas reduções ficarão dentro de uma margem.

“Existe um limite na queda dos juros devido aos problemas com a remuneração da poupança, que podem se tornar mais atraentes para os investidos. Acredito que a taxa deverá se reduzir até o limite de 8,5%”, analisa.

A mudança na remuneração da poupança depende de uma alteração na legislação. Para o professor, ainda não se pode dizer que a pressão por uma redução na Selic aumentará as discussões em relação às leis.

Incentivo à economia

Os índices econômicos de 2012 têm se mostrado tímidos, e o corte na Selic deverá estimular ainda mais a economia nacional, acredita Oreiro. Outro benefício da redução é o controle da entrada de dólares no mercado nacional.

“A autoridade monetária está procurando estimular mais a economia, os indicadores de nível de atividade estão fracos, principalmente da indústria. É também uma medida para reduzir o câmbio”, lembra.

O economista Fernando Sarti, diretor da Escola de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também comemorou a decisão e destacou que com a redução dos juros, o governo também procura estimular a economia através da demanda e do consumo interno.

“Um dos primeiros efeitos importantes é que afeta a demanda, tende a incentivar o consumo via crédito. Além disso, a medida também afeta as decisões passadas, pois uma redução na taxa como um todo, também beneficia quem assumiu dívidas, e ainda representa um alívio para quem tá endividado”, relembra.

O especialista lamenta que a decisão, apesar de “muito acertada”, aconteceu tardiamente mas elogia a postura do Banco Central, que resistiu as pressões do mercado, que estava temeroso com o aumento da inflação.

“Esta redução é muito bem vinda, mas tenta corrigir um erro do passado, de ter desacelerado a economia com as altas nos juros no final de 2010. Acho que o BC bancou a sua postura apesar do mercado financeiro dizer que uma redução seria inconsequente, pelos riscos de inflação e pela crise internacional.  Mas o banco segurou. Só é uma pena que ainda estamos correndo atrás do prejuízo”, concluiu.

Apuração: Carolina Mazzi

 

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