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~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: Economia Pós-Keynesiana

Video-aulas de Macroeconomia Pós-Keynesiana (Macroeconomia 3 do curso de graduação em economia da UnB

19 terça-feira abr 2022

Posted by jlcoreiro in Economia Pós-Keynesiana, José Luis Oreiro

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Economia Pós-Keynesiana, José Luis Oreiro

Aula 10/02/2022: Tomada de Decisão em Condições de Incerteza

Aula 03/03/2022: O Modelo de Keynes e a Generalização de Hicks.

Aula 05/04/2022: A Teoria da Fragilidade Financeira de Hyman Minsky

Aula 19/04/2022: Modelo Keynes-Minsky Generalizado de Flutuações Cíclicas

Profecias auto-realizáveis em Macbeth de Willian Sheakespeare (*)

11 sexta-feira mar 2022

Posted by jlcoreiro in Keynesianismo, MacBeth, Macroeconomia 3, Profecias auto-realizáveis

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Economia Pós-Keynesiana, MacBeth, Marcos Simão Coelho, Profecias auto-realizáveis

Marcos Simão Coelho (Aluno do curso de ciências econômicas da Universidade de Brasília e pesquisador do Grupo Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento)

A noção de profecias autorrealizáveis em MacBeth está voltada para a noção de ‘rigged game’, ou o ‘jogo manipulado’, onde o agente acha que suas escolhas impactam o resultado quando, na verdade, são todas fruto de algum tipo de manipulação. 

No caso específico, o covil de bruxas enviava sinais confusos para MacBeth. Este achava que estava fazendo decisões que impactassem o resultado, mas não estava, dado que todas as variáveis relevantes eram manipuladas para enganá-lo. 

Em específico, isto fica claro na cena do Sabbath em que a Hecuba, a rainha das bruxas, explica para as demais como devem fazer para que MacBeth acredite que está destinado a ser rei da Escócia. Assim, MacBeth achava que, dado que era destino, não havia riscos, e que estava, portanto, invulnerável. 

(*) Resposta a uma questão para discussão formulada durante a disciplina de Macroeconomia 3 (Macroeconomia Pós-Keynesiana) do curso de graduação em economia da UnB.

Economia Pós-Keynesiana, Coronavírus e Indexação: Entrevista de José Luis Oreiro para o Site da Editora da UFSM (12/05/2020)

12 terça-feira maio 2020

Posted by jlcoreiro in Crise do Coronavírus, Economia Pós Keynesiana, Indexação, José Luis Oreiro, UFSM

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Crise do Coronavírus, Economia Pós-Keynesiana, Editora UFSM, Indexação, José Luis Oreiro

 

Link: https://editoraufsm.com.br/informativos/EntrevistacomJoseLuisOreiro/

 

Recentemente a UFSM realizou uma web conferência com título “O efeito da Covid-19 na economia brasileira”. Nela participaram Roberto Requião, ex-Governador e ex-Senador do Paraná, Luiz carlos Bresser Pereira, ex Ministro da Fazenda e José Luis Oreiro professor da UnB.

José Luis Oreiro é co-organizador do livro “Moeda e Sistema Financeiro: Ensaios em homenagem a Fernando Cardim de Carvalho”, publicado pela Editora UFSM em 2019.

Considerando os levantamentos apontados na obra e a economia atual brasileira, a equipe da editora elaborou algumas questões ao professor José Luis Oreiro que tange estes dois assuntos.

  1. Atualmente a teoria pós-keynesiana ainda é mencionada, segundo os críticos, por apenas rejeitar teses e não apresentar soluções?

 

Em 1979 o economista neoclássico Robert Solow ao escrever um artigo sobre o estado da arte da macroeconomia se referiu a teoria pós-keynesiana como “um estado de espírito” em função da multiplicidade de abordagens que se auto denominavam de pós-keynesianas; mas que não se compartilhavam um arcabouço teórico unificado. Desde então um notável progresso foi obtido no sentido de unificar as diversas vertentes do pensamento pós-keynesiano. Com efeito, os assim denominados modelos de consistência entre fluxos e estoques[1] (stock-flow consistent models), elaborados a partir das contribuições seminais de Wyne Godley, fornecem uma estrutura contábil consistente na qual é possível incorporar as diferentes vertentes da escola pós-keynesiana por intermédio de “fechos” alternativos para o sistema de equações comportamentais. Isso foi um avanço notável. Esses modelos têm sido crescentemente usados por uma série de pesquisadores para tratar de temas diversos como a análise de diferentes regimes fiscais, o impacto de mudanças na distribuição de renda, a financeirização e, mais recentemente, as questões relacionadas a sustentabilidade ambiental. Esses modelos permitiram resolver, em larga medida, o problema da separação entre as teorias pós-keynesianas do crescimento e distribuição – desenvolvidas a partir das contribuições originais de Nickolas Kaldor, Luigi Pasinetti e Joan Robinson – e a teoria monetária pós-keynesiana – desenvolvida a partir dos trabalhos de Paul Davidson, Hyman Minsky e Jan Kregel – apontado por Kregel em seu artigo de 1985 no American Economic Review.

 

É claro que ainda existem muitas divergências. Nos últimos anos tem ocorrido um intenso debate sobre o assim denominado “princípio da instabilidade” de Harrod e suas implicações para a teoria do crescimento e distribuição de renda. Autores como Peter Skott defendem que o problema da instabilidade só pode ser adequadamente tratado por intermédio de modelos nos quais (i) a velocidade de ajuste dos preços a choques de demanda seja superior a velocidade de ajuste das quantidades, o que implica na endogenização da distribuição funcional da renda; (ii) a velocidade de ajuste da acumulação de capital às variações da demanda agregada seja superior a velocidade de ajuste da poupança agregada. Tais modelos deverão apresentar instabilidade local (no entorno da posição de steady-state); mas estabilidade global de forma que a economia deverá apresentar uma dinâmica caracterizada por crescimento cíclico, ao invés de uma trajetória de crescimento balanceado. Autores como Lavoie rejeitam esse tipo de abordagem, mantendo-se fiéis aos modelos neo-kaleckianos tradicionais onde (i) a distribuição de renda é exógenamente determinada e (ii) os processos dinâmicos são localmente estáveis, de forma que a economia irá convergir para uma trajetória de crescimento balanceado no longo-prazo. Esta é ainda uma questão em aberto no paradigma pós-keynesiano[2].

 

 

 

 

 

 

  1. Em relação a incerteza não probabilística, o quanto ela interfere nas movimentações de mercado?

 

Não é possível quantificar seu efeito, mas a instabilidade observada nos preços dos ativos financeiros é, sem sombra de dúvida, resultado de mudanças na percepção de incerteza por parte dos agentes econômicos, ou seja, aquilo que Keynes denominava de estado de confiança. Quando a confiança se enfraquece, os agentes procuram adotar estratégias defensivas face a essa maior percepção de incerteza, o que os leva a demandar uma proporção maior de ativos líquidos, ou seja, facilmente conversíveis em meio de pagamento, nos seus portfólios. O resultado dessa “fuga para liquidez” é uma redução dos preços dos ativos menos líquidos como ações e títulos de dívida privados. A redução do valor de mercado desses ativos, se suficientemente grande, poderá tornar muitas empresas financeiras e não financeiras insolventes, pois os passivos dessas empresas têm geralmente seu valor fixo em termos da moeda corrente. É exatamente o que está acontecendo agora no Brasil e no mundo. A pandemia do novo coronavírus gerou um aumento da percepção de incerteza, a qual levou a uma queda do estado de confiança e a uma fuga para a liquidez. O resultado foi um movimento generalizado de queda dos preços das ações, aumento das taxas de juros sobre os títulos da dívida privada e desvalorização do câmbio nos países emergentes.

 

 

  1. A economia em equilíbrio a longo prazo é um ideal desejável? Por quê?

 

O equilíbrio de longo-prazo (ou longo-período) é impossível de ser obtido, pois os processos econômicos são fortemente path-dependents, ou seja, apresentam a propriedade de dependência de trajetória. Isso significa que durante o processo de convergência da economia para uma possível posição de equilíbrio de longo-período ocorrem mudanças endógenas nos parâmetros estruturais da economia que terminam por alterar a posição de equilíbrio para a qual a economia estava inicialmente convergindo. Usando uma metáfora: o equilíbrio de longo-período é um alvo móvel, no sentido de que o próprio ato de mirar o alvo para efetuar o disparo da arma acaba alterando a posição do alvo. Em tais condições é pouco provável que o alvo possa eventualmente ser atingido; e mesmo que seja, a posição do alvo ao ser atingido não terá nenhuma relação com sua posição original.

 

  1. Como conviver com a incerteza da liquidez em períodos de inflação?

 

Historicamente no Brasil a convivência com a inflação foi possível por intermédio da indexação de contratos, instituída formalmente pelo PAEG durante o governo militar. O problema da indexação, como sabemos, é que ela gera inércia inflacionária, ou seja, a tendência da inflação se perpetuar ao longo do tempo, mesmo na ausência de fatores que pressionem pela elevação dos preços. O problema foi (parcialmente) resolvido com o Plano Real, permitindo que o país pudesse ter novamente taxas anuais de inflação inferiores a dois dígitos. A eliminação parcial da indexação, contudo, manteve um elevado grau residual de inércia inflacionária, de tal forma que a manutenção da inflação em patamares baixos exigiu que a taxa de juros real fosse mantida em níveis muito elevados por quase 25 anos, tendo como efeito colateral a tendência a sobrevalorização da taxa de câmbio, causa fundamental da desindustrialização precoce da economia brasileira.

 

 

  1. Diante da inflação, como é possível controlar os preços sem inflaciona-los no futuro?

 

O fundamental é não permitir o retorno dos níveis de indexação de contratos que tivemos nos anos 1970 e 1980.

 

 

  1. Qual é o caminho para desindexar os contratos monetários atuais?

 

A desindexação é um processo relativamente simples do ponto de vista legal. Basta o governo aprovar um projeto de lei estabelecendo que a partir de determinada data todos os contratos vigentes no Brasil têm que ser obrigatoriamente expressos na moeda corrente do Brasil, ou seja, em Reais. Cláusulas de indexação passariam a ser, portanto, formalmente proibidas. O melhor momento para se adotar esse tipo de medida é precisamente agora, pois as previsões de inflação para 2020 recuaram para 2%. Nesse contexto, não haveria nenhuma perda significativa para os agentes no horizonte previsível.

 

Referências

 

Blecker, R; Setterfield, M. (2019). Heterodox Macroeconomics: models of demand, distribution and growth. Edward Elgar: Aldershot.

 

Godley, W; Lavoie, M. (2007). Monetary Economics: an integrated approach to Credit, Money, Income, Production and Wealth. Palgrave Macmillan: Londres.

 

Kregel, J. (1985). “Hamlet without the Prince: Cambridge Macroeconomics without Money”. American Economic Review, 75(2), pp. 133-139.

 

Papadimitriou, D; Zezza, G. (2012). Contributions to Stock-Flow Modeling: Essays in Honor of Wynne Godley. Palgrave Macmillan: Londres.

———–

[1] Uma boa introdução a esses modelos pode ser obtida em Godely e Lavoie (2007). Material mais avançado pode ser visto em Papadimitriou e Zezza (2012).

[2] Sobre esses debates ver Blecker e Setterfield (2019, capítulo 6).

 

Ensaios em homenagem a Fernando Cardim de Carvalho

30 terça-feira abr 2019

Posted by jlcoreiro in Economia Pós-Keynesiana, Editora da UFSM, Homenagem a Fernando Cardim de Carvalho

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Economia Pós-Keynesiana, Editora UFSM, Homenagem a Fernando Cardim de Carvalho

Prezado(a)s,

É com grande satisfação que comunico, em nome de todos os organizadores, que o livro “Moeda e Sistema Financeiro: ensaios em homenagem a Fernando Cardim de Carvalho” foi APROVADO para publicação pela Editora da UFSM tanto no formato de livro como de e-book. O livro conta com 10 capítulos escritos grupo de acadêmicos de várias universidades brasileiras (UFRJ, UnB, UNICAMP, UFMG, UFRGS, UERJ, UFF, UFABC e UEM), que trabalharam junto ao Grupo de Estudos de Moeda e Sistemas Financeiros, nucleado no Instituto de Economia da UFRJ, sob a liderança intelectual de Fernando Cardim ou próximos academicamente dele. O prefácio escrito foi escrito pelo Bresser-Pereira.

 

ESTRUTURA DO LIVRO

 

Prefácio: Keynes, Cardim e seus amigos pós-keynesianos.

Luiz Carlos Bresser-Pereira.

 

Apresentação: José Luis Oreiro, Luiz Fernando de Paula e Rogério Sobreira

 

Capítulo 1 : O Encontro de Cardim com Keynes

Francisco Eduardo Pires de Souza

 Capítulo 2: Preferência pela liquidez, acumulação de capital e financiamento do investimento: As contribuições de Fernando Cardim de Carvalho para o programa de pesquisa pós-keynesiano

 José Luis Oreiro, Luiz Fernando de Paula, Rogério Sobreira

 Capítulo 3: Convenções: alguns fundamentos para a macroeconomia com incerteza forte

 David Dequech

 Capítulo 4: Princípios de economia monetária da produção: a interface com outras heterodoxias

 Adriana Amado, Maria de Lourdes Rollemberg

 Capítulo 5: Incerteza, preferência pela liquidez e moeda:
contribuições para a economia regionalAnderson Cavalcanti, Mara Nogueira e Marco Crocco.

Capítulo 6: Do regime de alta inflação para a estabilidade de preços: o papel da política monetária na obra de Cardim de Carvalho

Carmem Feijó; Eliane Araújo

Capítulo 7: Proposição de uma agenda de desenvolvimento para economias capitalistas emergentes: uma análise a partir da contribuição de Fernando Cardim de Carvalho

Fábio H.B. Terra e Fernando Ferrari Filho

Capítulo 8: Política monetária em economias monetárias da produção:

teoria e prática na visão de Fernando Cardim

André de Melo Modenesi; Norberto Montani Martins

Capítulo 9: Política Financeira e Desenvolvimento Econômico: um debate a partir de contribuições de Fernando Cardim de Carvalho

Jennifer Hermann

Capítulo 10 : O legado de Fernando Cardim

José Luis Oreiro, Luiz Fernando de Paula e Rogério Sobreira.

 

 

 

Peter Skott em Brasília

09 terça-feira abr 2019

Posted by jlcoreiro in IPEA-DF, Pós-Keynesianismo, Peter Skott

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Economia Pós-Keynesiana, IPEA-DF, Peter Skott

O renomado economista pós-keynesiano Peter Skott, professor do departamento de economia da UMass Amherst, irá lecionar um minicurso sobre macrodinâmica do crescimento e da distribuição de renda no período de 10 a 14 de junho de 2019 no IPEA-DF. Também está prevista a realização de um seminário do Professor Skott no Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade de Brasília. Em breve voltarei com mais informações

Página pessoal do Professor Peter Skott: https://www.umass.edu/economics/skott

 

A Economia Pós-Keynesiana e o Mundo Pós-Crise Financeira de 2008

28 sábado jan 2012

Posted by jlcoreiro in Opinião

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Associação Keynesiana Brasileira, Economia Pós-Keynesiana, frank hahn, john maynard keynes, Oreiro

Entrevista concedida a Revista Multiface (a ser publicada no Vol. 5. N.2)

A Revista Multiface é uma publicação científica para alunos de graduação
produzida pelos alunos do Programa de Ensino Tutorial (PET) da Faculdade
de  Ciências Econômicas da UFMG.

Multiface:  O economista Robert Lucas, um dos precursores da escola das expectativas racionais, afirmou que não é mais necessário ler a Teoria Geral do Emprego, do Juros e da Moeda, de John Maynard Keynes. Como o senhor avalia a importância da obra de Keynes para o entendimento das condições econômicas atuais?

Oreiro: Não concordo com o Lucas. A Teoria Geral de Keynes é uma obra fundamental para aqueles que desejam entender o funcionamento de uma economia capitalista moderna. Os modelos usados por Lucas e pelos novos-clássicos são relativamente sofisticados do ponto de vista matemático, mas representam economias extremamente primitivas. Os modelos de equilíbrio geral dinâmico usados pelos novos-clássicos representam economias onde (i) nenhuma transação pode ocorrer a “falsos preços”, ou seja, preços para os quais a oferta e a demanda de cada mercadoria não são iguais, (ii) a decisão de contratação de insumos e a venda da produção acabada no mercado são simultâneas de maneira que as empresas não necessitam financiar a atividade de produção e (iii) os mercados são completos no sentido Arrow-Debreu. Nesse tipo de economia não existe nenhum espaço para a moeda e o sistema financeiro. Os novos-clássicos só conseguem incluir moeda nos seus modelos por intermédio de “short-cuts” como as hipóteses de “cash-in-advance” ou a inclusão, a força, da moeda na função utilidade dos agentes. Sem essas hipóteses, indivíduos racionais não demandariam moeda, nem como meio de pagamento, no mundo suposto pelos novos-clássicos. Isso porque nesse tipo de economia, parafraseando Frank Hahn, “existe um preço cotado hoje, para um guarda-chuva a ser entregue em Cambridge, no Natal de 2112, se chover”. Em outras palavras, os mercados são completos de maneira que todas as transações podem ser efetuadas e liquidadas em t=0. Como não existem transações a serem realizadas depois de t=0, apenas entrega de mercadorias, também não há espaço para a moeda como meio de pagamento, e menos ainda como reserva de valor. Também não há espaço para o sistema financeiro, particularmente para bancos. Daqui se segue que a economia suposta por Lucas e pelos Novos-Clássicos é, no fundo, uma barter economy. Se isso é verdade então com que autoridade Lucas afirma que a leitura da Teoria Geral é desnecessária? Acaso ele quer afirmar que a análise de uma economia não-monetária, onde o sistema financeiro é inexistente, é mais relevante para o entendimento sobre o funcionamento de uma economia capitalista moderna do que a Teoria Geral de Keynes, a qual foi escrita para dar conta da análise de uma Economia Monetária de Produção? O problema é que esse pessoal do mainstream americano confunde formalismo com relevância. 

 Multiface:  Atualmente existe uma grupo de economistas considerados novos keynesianos. Qual a principal diferença entre esse grupo de economistas e aqueles que adotam o paradigma pós keynesiano? O senhor os consideraria como economistas realmente keynesianos?

Oreiro:    Os Novos-Keynesianos podem ser classificados em primeira e segunda geração. Nos trabalhos da primeira geração de novos-keynesianos (Stiglitz, Romer e Mankiw) o objetivo eram simplesmente mostrar a compatibilidade entre o suposto tradicional neoclássico de comportamento racional e os resultados da “velha” macroeconomia Keynesiana. Mais especificamente tratava-se de responder o porque agentes econômicos racionais mantinham preços e salários nominais rígidos face a uma queda da demanda agregada, quando essa rigidez era a responsável pela queda da produção e do emprego, a qual afetava de maneira adversa aos agentes econômicos em seu conjunto. A resposta dessa primeira geração de novos-keynesianos foi mostrar que num contexto no qual existem custo de ajustamento de preços e onde as imperfeições no processo de seleção e monitoramento dos trabalhadores pode dar origem a rigidez de salário real, pode ser do interesse privado das empresas manter os preços dos seus produtos inalterados face a uma queda da demanda agregada.

Os novos-keynesianos de segunda geração (Woodford e Galí) foram muito além disso. Eles resolveram replicar a mesma metodologia de construção de modelos dos novos-clássicos e adotaram o assim chamado “modelo de equilíbrio geral estocástico dinâmico”, ou seja, a versão inter-temporal do modelo de equilíbrio geral Arrow-Debreu para uma economia sujeita a “incerteza”, ou seja, na qual o resultado das decisões dos agentes econômicos é condicional ao “estado da natureza”. Foi a rendição final dos novos-keynesianos a hipótese de expectativas racionais. A diferença dos modelos DSGE dos novos-keynesianos com respeito ao dos novos-clássicos é que nos primeiros se impõe, de forma puramente ad-hoc, a existência de rigidez de preços. A justificativa para esse procedimento é que os modelos DSGE são a forma “correta” para se analisar os efeitos dinâmicos das políticas econômicas. Dessa forma, deve-se sacrificar a relevância no altar do formalismo.

 Eu tenho alguma simpatia pelos novos-keynesianos de primeira geração, mas acho um completo non-sense o trabalho feito pelos novos-keynesianos de segunda geração. Particularmente acho que o velho e antiquado modelo IS-LM-BP (ou sua versão remasterizada, o modelo IS-RM-BP) muito mais relevante para o entendimento a respeito do funcionamento de uma economia capitalista moderna do que o modelo DSGE.

 Quanto a considerar os novos-keynesianos como “realmente keynesianos” está claro que não considero. Não se trata de ter uma visão “fundamentalista” da obra de Keynes. Longe disso. Mas qualquer pessoa que tenha minimamente lido a Teoria Geral sabe que a economia ali apresentada não guarda nenhuma relação com a economia representada pelos modelos DSGE. Trata-se de uma apropriação indébita do nome de Keynes.

 Multiface: A zona do euro está passando por um período de crise em que alguns países têm enfrentado grande dificuldade para pagar as dívidas contraídas anteriormente. Em reposta a essa situação várias medidas de austeridade foram adotadas com apoio do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu. Como o senhor avalia essas medidas?

Oreiro:  Acho que essas medidas não vão funcionar. A crise atual da área do Euro não está relacionada com governos gastadores que se endividaram em excesso, mas com o fato de que os países que compõe a área do Euro perderam a capacidade de imprimir sua própria moeda, de tal forma que os mercados de títulos soberanos estão sujeitos ao que eu denomino de “corrida para liquidez”, algo que é muito próximo em essência a uma corrida bancária. Considere que os detentores de títulos de um país como a Itália, por exemplo, passem a desconfiar, a partir de um determinado momento, da capacidade desse país em honrar as suas obrigações financeiras. Nesse caso, cada investidor tomando individualmente pode até não acreditar num default soberano, mas pode ficar incerto a respeito do comportamento dos demais investidores. Nesse contexto, se houver uma corrida para a liquidez, ou seja, se todos os demais n-1 investidores (ou uma fração significativa dos mesmos) resolverem liquidar suas posições em títulos da Itália, o preço de mercado desses títulos irá despencar, gerando uma grande perda de capital para o investidor que mantiver sua posição em títulos do governo desse país. Daqui se segue que cada investidor individual terá um forte incentivo a se desfazer de suas posições antes que todos os demais o façam. Como todos tem o mesmo incentivo o resultado é uma corrida para a liquidez, onde o preço dos títulos soberanos despenca e, consequentemente, a taxa de juros aumenta muito. A depender da extensão da elevação da taxa de juros, a dívida pública pode se tornar insustentável, o que realiza as profecias pessimistas dos investidores. A única forma de se evitar esse “equilíbrio ruim” é por intermédio do compromisso (que pode ser implícito) da autoridade monetária com a monetização da dívida pública em casos de “corrida para a liquidez”. Se o compromisso for crível então a corrida para a liquidez não irá ocorrer e a autoridade monetária não será obrigada a comprar os títulos soberanos.

Austeridade não é substituto para a função de emprestador de última instância. Isso porque a austeridade num momento de recessão atua apenas no sentido de aprofundar a queda do nível de renda e de emprego, reduzindo assim a arrecadação de impostos e, portanto, a capacidade dos governos de fazer frente aos seus compromissos financeiros.

 Multiface: A interpretação pós keynesiana trata como possível que uma economia mantenha sistematicamente uma taxa de juros maior do aquela considerada neutra – isto é, aquela que proporciona plena utilização da capacidade produtiva da economia. Podemos considerar que a economia brasileira tem uma taxa de juros muito acima da taxa neutra? Por quais razões isso ocorre?

 Oreiro: O Brasil possui uma taxa de juros sistematicamente elevada para os padrões internacionais, mesmo quando comparamos com outros países em desenvolvimento. Os economistas brasileiros, das mais diversas tendências, tem apresentado diversas explicações para o fenômeno, mas não existe um consenso na literatura brasileira sobre qual seja a causa dos juros elevados no Brasil. Eu acredito que uma explicação possível para esse fenômeno seja o fato de que o passado de alta inflação experimentado no Brasil, ao expandir enormemente o sistema financeiro e a demanda por substitutos próximos da moeda correte, criou uma “cultura rentista” em nosso país, na qual os indivíduos, das mais diversas classes sociais, ficaram viciados em juros elevados sobre aplicações com liquidez diária e risco praticamente zero. Essa cultura rentista pode ter gerado uma taxa de juros convencional muito alta, o que cria um piso abaixo do qual o Banco Central não consegue colocar a taxa de juros sob risco de perder totalmente a credibilidade por parte do público. Nesse contexto, a redução da taxa de juros torna-se um processo extremamente lento, realizado ao longo de vários ciclos de taxa de juros, onde a cada ciclo a taxa de juros média é ligeiramente mais baixa do que no ciclo anterior. Dessa forma, o público lentamente revê suas convenções sobre o valor “normal” da taxa de juros, permitindo assim ao Banco Central prosseguir no processo de redução de juros sem por em risco a credibilidade da política monetária.

 Multiface:  A formação da taxa de juros e as causas da inflação são explicadas de maneira diferente pelo teoria pós keynesiana. Como seria a gestão da política monetária sob uma perspectiva pós keynesiana e no que ela difere da gestão ortodoxa? Quais seriam os objetivos e  os mecanismos de ajuste adotados pela autoridade monetária?

 Oreiro: Deve-se observar que não existe um consenso entre os economistas pós-keynesianos sobre qual a forma ideal de condução da política monetária. Podemos identificar pelo menos duas posições sobre o tema. A primeira posição atribui um papel fundamental para a política salarial no processo de controle da inflação (vejam o livro de Hansjorg Herr e Milka Kasandziska, Macroeconomic Policy Regimes in Western Industrial Countries, publicado em 2011 pela Routledge). A ideia aqui é que, no longo-prazo, existe uma forte correlação entre a inflação salarial e a evolução do deflator implícito do PIB, de tal maneira que o controle do primeiro implica no controle do segundo. Nesse contexto, a política salarial deve seguir uma regra segundo a qual a taxa de variação dos salários nominais deve ser igual ao crescimento da produtividade do trabalho acrescido da meta de inflação. Os salários não podem ser corrigidos pela inflação passada em nenhuma circunstância, mas apenas pela meta de inflação perseguida pela autoridade monetária. Essa regra de reajuste dos salários nominais facilita a convergência da taxa de inflação com respeito a meta, fazendo com que o Banco Central possa manter a estabilidade da taxa de inflação com uma dosagem menor de taxa de juros. Nesta abordagem, a taxa de juros é um instrumento meramente auxiliar, embora fundamental, no controle da taxa de inflação. Sua função é impedir que a inflação apresente grandes desvios, ainda que temporários, com respeito a meta de médio e longo-prazo, em decorrência de pressões de demanda que induzam ao aumento das margens de lucro por parte das empresas. Isso por sua vez atua no sentido de conferir aos sindicatos a segurança de que reajustes de salário nominal com base na meta de inflação, ao invés de baseados na inflação passada, não irão proporcionar perdas salariais para seus filiados. Em resumo, nessa abordagem, o controle da taxa de inflação é conseguido por intermédio da coordenação entre as políticas monetária e salarial.

A segunda posição, a qual poderíamos chamar de “Keynesianismo vulgar”, acredita que o grande problema das economias capitalistas é a tendência a um estado de semi-depressão devida a escassez crônica de demanda agregada (ou seja, uma situação na qual a poupança de pleno-emprego supera o investimento). Para manter a economia operando com pleno-emprego é necessário então que o governo incorra no déficit fiscal necessário para absorver o excesso de poupança de pleno-emprego. A sustentabilidade do déficit fiscal no longo-prazo exige que a política monetária seja então usada para manter a taxa real de juros ligeiramente abaixo da taxa de crescimento do produto real, de forma a impedir o aumento exponencial da relação dívida pública/PIB. O controle da taxa de inflação seria obtido, nesse contexto, pela adoção de um regime de taxa de câmbio fixo combinado com controles fortes, se não proibição total, dos fluxos de capitais internacionais de curto-prazo aos moldes do prevalecente durante o Acordo de Bretton Woods.

 Pessoalmente tenho muito mais simpatia pela primeira posição do que pela segunda. É possível que economias como a Japonesa ou mesmo a Alemã tenham um problema crônico de “excesso de poupança” de tal forma que seja necessário um grande déficit fiscal (ou um grande saldo comercial) para manter o pleno-emprego. Mas certamente não é o caso de economias como a dos Estados Unidos ou do Brasil. Além disso, controlar a inflação por intermédio da adoção de um regime de câmbio fixo só seria viável no bojo de uma ampla reforma do sistema financeiro internacional, algo que parece inviável num mundo multi-polar.

 Multiface: A crise de 2007-08 abalou a teoria econômica ortodoxa diante de sua incapacidade de lidar com os problemas que surgiram. Desde então foi possível perceber aumento no interesse pela perspectiva pós keynesiana dentro do meio acadêmico? Como o senhor avalia a situação dessa corrente teórica no Brasil?

 Oreiro: A crise de 2007-08, a qual ainda não terminou, aumentou o interesse do público em geral tanto por Keynes como por Marx. No Brasil observamos um aumento do interesse, tanto dos estudantes de economia como do público em geral, pelas ideias de Keynes e de Pós-Keynesianos. Em nosso país a escola Pós-Keynesiana é bastante forte e atuante. O pensamento Pós-Keynesiano é largamente difundido entre os cursos de graduação e pós-graduação em economia no Brasil em função da presença de professores/pesquisadores dessa corrente teórica. Atualmente os centros mais representativos do pensamento pós-keynesiano no Brasil ainda são o Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. Mas outros centros também tem se destacado na docência e pesquisa com base nessa corrente teórica. Aqui cabe destacar a UFRGS, a UFMG e a UnB. Não posso deixar de mencionar a importância para essa corrente de pensamento da criação, em 2008, da Associação Keynesiana Brasileira. Este ano faremos em São Paulo o V Encontro Internacional da AKB. Atualmente a AKB conta com mais de 100 filiados, número que aumenta a cada ano.

 Multiface:  O senhor e outros economistas pós keynesianos tem participação ativa em alguns veículos de mídia convencional. Você acredita que os meios de comunicação tem concedido mais espaço para essa interpretação distinta da economia?

 Oreiro: Com certeza. Atualmente os economistas pós-keynesianos tem um espaço bastante considerável em jornais como o Valor Econômico. Outros veículos de mídia convencional nos contatam regularmente para saber nossa opinião sobre assuntos diversos. A ditadura do pensamento único prevalecente até 2005 terminou no Brasil.

 Multiface:  A Revista Multiface tem como um de seus objetivos principais despertar o interesse dos alunos de graduação para a pesquisa acadêmica. O senhor poderia recomendar algum livro ou artigo para aqueles que desejam iniciar seus estudos na área de economia pós keynesiana?

 Oreiro: Recomendo dois livros. O primeiro, do Marc Lavoie, introduction to post-keynesian economics, publicado em 2009 pela Palgrave Macmillan. O segundo do Thomas Palley, post keynesian economics, publicado em 1996 também pela Palgrave Macmillan.

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Graduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. Foi economista, gestor de fundos e CEO em instituições do mercado financeiro em São Paulo. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro. Conselheiro da FIESP e Economista-chefe do Banco Master

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