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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: economia brasileira

Processo de desindustrialização se acentuou a partir de 2008 (O Globo, 05/03/2018)

05 segunda-feira mar 2018

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Desindustrialização, Oreiro

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Desindusitralização, economia brasileira, José Luis Oreiro

Segundo José Luís Oreiro, movimento reduz perspectivas de crescimento da economia
RIO – O professor do Departamento de Economia da UNB José Luís Oreiro acha que já não se coloca mais a questão se há desindustrialização ou não e que esse processo se acentuou a partir de 2008. Segundo ele, os defensores de que havia ganharam o debate.LEIA TAMBÉM : Indústria tem menor participação no PIB desde os anos 1950

LEIA MAIS: Conceito de Indústria mudou, diz economista

VEJA TAMBÉM : Perda de participação da indústria no PIB não é um fenômeno brasileiro

– A desindustrialização não só está ocorrendo, como reduz as perspectivas de crescimento da economia brasileira. Portanto, fora a retomada cíclica do nível de atividade, que já está posta, é preciso enfrentar essa questão para que o Brasil possa crescer a uma taxa mais robusta e sustentada.

Em relação às políticas industriais, Oreio afirma que, se não houver taxas de câmbio e de juros competitivas, é enxugar gelo.

– Nenhuma das três que tivemos obteve sucesso no que se refere a reverter esse processo, porque foram colocadas num cenário em que os preços macroeconômicos estavam sistematicamente fora do lugar.

O segundo ponto, registra, é que foram políticas que não tinham desenhados dentro delas mecanismos de contrapartida, e acrescenta que o BNDES assumiu um gigantismo em 2008, em função principalmente da crise financeira internacional, quando desapareceram as linhas internacionais de crédito.

– Só que, depois, durante o governo Dilma, isso passou da conta – diz.

Quem são os desempregados brasileiros? (Jornal do Brasil, 19/05/2013)

21 terça-feira maio 2013

Posted by jlcoreiro in Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião

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economia brasileira, ipea, Semi-estagnação da economia brasileira, Taxa de desemprego

Mesmo com ‘pibinho’ persistente do país, sobre renda e emprego, há pouco o que reclamar

Jornal do Brasil
 
Carolina Mazzi

 

O crescimento da economia brasileira continua desanimando os investidores. No primeiro trimestre deste ano, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 1,05%. Porém, quando se trata de renda e emprego, os brasileiros pouco têm a reclamar quando são observados os dados nacionais.

A taxa de desocupados chegou a 5,7%, a menor para o mês de março desde o início da série, em março de 2002. Há dez anos, este número era mais do que o dobro. Os números são inéditos para o país e mostram principalmente a força do mercado interno, afirma o economista José Oreiro, professor da Universidade de Brasília. Porém, para ele, ainda não é possível afirmar que vive-se em “pleno emprego”, principalmente devido às limitações na metodologia dos índices.

A taxa de desocupados chegou a 5,7%, a menor para o mês de março desde o início da série, em março de 2002

“Estamos definitivamente em um momento único, histórico, com um desemprego para os padrões brasileiros bem baixo. Porém, estas metodologias estão muito presas as regiões metropolitanas, o que acaba tornando difícil ter uma noção real dos desempregados. Quem mora no interior, por exemplo, está excluído, assim como o grupo do ‘nem-nem'”, analisa.

Os “nem-nem” são pessoas que não estudam, não trabalham, nem estão procurando emprego e por isso ficam fora da contagem dos desempregados. Pesquisa do “Mercado de Trabalho: conjuntura e análise” do Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgado em dezembro do ano passado, mostra que estes brasileiros já representam cerca de 8,8 milhões de pessoas.

Segundo Ana Amélia Camarano, técnica de planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), a maior parte são mulheres, que normalmente deixam de trabalhar e estudar após o casamento ou nascimento dos filhos. “Elas compõem mais de 65% do total, mas os índices têm caído bastante”, afirma a especialista.

Além deles, a redução na produção tem diminuído a geração dos empregos industriais, contribuindo na conta dos 6%. No primeiro trimestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado, o emprego do setor apontou variação negativa de 0,2%. Em março, a queda foi de 0,6%. “Acredito que o perfil destes desempregados são pessoas que estão em transição, ou seja, entre um e outro emprego, mas também aqueles com menor nível de escolaridade e jovens”, analisa Oreiro.

Situação pode piorar

Com o crescimento ainda baixo, o número de desempregados do país pode voltar a subir, caso a economia não se recupere até o final do ano. É o que afirma o economista Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP). “Nosso crescimento dos últimos anos veio muito através do aumento do consumo e da demanda. Só que a produtividade do brasileiro é muito baixa, então uma hora a conta não vai mais bater”, analisa.

Para ele, é preciso que o governo atue mais fortemente no incentivo à economia, mas principalmente melhore a qualidade da educação do país. “É fundamental, a curto e médio prazo. Temos que aumentar a produtividade da nossa mão de obra, para que possamos ter mais competitividade e suprir nossas demandas”, afirma.

Análise de emprego é “difícil”

Os economistas concordam, no entanto, que as análises em relação ao emprego são difíceis de ser mensuradas. “Alguns índices se utilizam de vários fatores, pegam desde entrevista a consumo de energia. Outros, apenas quem está procurando emprego. Então, não tem como saber o nível exato de desemprego numericamente dentro da economia”, afirma Dana.

Casos de desalento, que ocorrem em economias em recessão, também podem confundir e levar à interpretações erradas sobre os níveis de empregabilidade de cada país. A situação ocorre quando, sem esperanças de encontrar ocupação, as pessoas desistem de procurar emprego. Como os índices só consideram desempregados quem procurou algum ofício, estes desistentes não são mais contados como “desempregados”.

Dos cerca de 74 milhões de jovens desempregados no mundo, 1/3 fica mais de 6 meses sem ocupação. O tempo é suficiente para levar estas pessoas à desistência, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A situação de desalento não só retira os jovens do mercado de trabalho, como frequentemente desestimula o aperfeiçoamento através do aumento da escolaridade, por exemplo.

“Há a perda da qualificação através da experiência, através do desenvolvimento de novas capacidades, o famoso ‘aprender fazendo’. Mas frequentemente estes jovens desempregados não estão nem trabalhando, nem estudando”, afirma Lúcia Garcia, supervisora do Sistema de Pesquisa em Emprego e Desemprego (PED) do Dieese.

 

Desenvolvimentistas contestam visão liberal (Estado de São Paulo, 14/01/2013)

20 quarta-feira fev 2013

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desindustrialização, economia brasileira

O diagnóstico de que a economia brasileira é muito fechada, e que isto prejudica a produtividade do País, não é nem de longe consensual. Economistas desenvolvimentistas, mais próximos do pensamento da atual equipe do Ministério da Fazenda, têm uma visão quase oposta à dos liberais. Para eles, um excesso de importações de produtos manufaturados está prejudicando a indústria nacional, que veem como fundamental para garantir o desenvolvimento econômico no longo prazo.
José Oreiro, economista da Universidade de Brasília (UnB), lista vários argumentos para relativizar o fato de que o Brasil aparece como o país com menor porcentual de importações de bens e serviços (como proporção do PIB) numa lista do Banco Mundial com dados de 179 países.
Em primeiro lugar, ele observa, é preciso distinguir países continentais, como Brasil, EUA e China, de economias médias, como muitos países europeus. As nações continentais, diz Oreiro, tendem a ter um comércio exterior menor como proporção do PIB, devido ao tamanho e diversificação dos seus mercados.
De fato, os Estados Unidos têm importações de bens e serviços de apenas 16% do PIB (dado de 2010), mas a China, com 27%, tem o dobro dos 13% do Brasil.
O economista da UnB argumenta também que a comparação das importações com o PIB não é a mais adequada, pois o PIB contém tanto produtos comercializáveis internacionalmente, como manufaturas e commodities, quanto os não comercializáveis, que englobam a maioria dos serviços.
Oreiro vê um processo de desindustrialização no Brasil, o que diminui ainda mais a fatia dos produtos comercializáveis quando comparados aos não comercializáveis, que compreendem a maior parte da economia.
Mais correto, para ele, é comparar as importações com a produção industrial de bens comercializáveis internacionalmente. Para isso, ele examina o chamado coeficiente de penetração de importações, que é a participação dos produtos importados no consumo doméstico de bens industriais, que dobrou de 10% em 2003 para 21% em 2012.
“Está ocorrendo um processo significativo de substituição da produção doméstica por importações, o que mostra que a parte comercializável (internacionalmente) da economia está mais aberta”, diz Oreiro.
Para ele, o problema de produtividade da economia brasileira deriva da falta de investimentos, que, por sua vez, é causada em boa parte pela valorização cambial. “A desvalorização recente não foi suficiente para compensar seis anos seguidos de forte apreciação cambial”, analisa o economista. / F.D.
Diferenças
179 países foram incluídos na lista do Banco Mundial sobre a participação das importações no PIB
27% foi o índice chinês – mais do que o dobro do patamar registrado pela economia brasileira
16% foi o porcentual da participação de produtos importados na economia americana

Crescimento sem mudança estrutural ? (Valor Econômico, 23/10/2012)

23 terça-feira out 2012

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economia brasileira, Governo Dilma Rouseff, Lei de Kaldor-Verdoorn, mudança estrutural, R.F. Harrod, re-industrialização, Taxa natural de crescimento

Nos últimos dois meses se observou um certo aumento, ainda que tímido, do otimismo com respeito à perspectiva de crescimento da economia para o ano de 2013. Com efeito, os dados mais recentes parecem sugerir uma retomada do crescimento da produção industrial, condição sine qua non para a obtenção de taxas de crescimento mais robustas para o Produto Interno Bruto (PIB).

A partir dos dados da média móvel dos últimos 12 meses da produção física da indústria de transformação (figura), a tendência polinomial (ordem 6) da série de tempo sugere que o ciclo mais recente de queda da produção industrial está se esgotando, e o cenário mais provável para os próximos meses é de expansão do quantum produzido.

A equipe econômica do governo tem utilizado os dados mais recentes da produção industrial para alardear o retorno da economia brasileira a uma trajetória de crescimento acelerado a partir de 2013. Comenta-se que a economia brasileira voltará a crescer a uma taxa entre 4% a 4,5% ao ano de forma sustentada e sem pressões inflacionárias relevantes. Sendo assim, o Brasil retornaria ao padrão de crescimento vigente durante a “era Lula”, afastando assim o risco de um retorno ao padrão de crescimento do tipo “voo da galinha”, vigente durante o período FHC.

Ciclo de queda da produção industrial está se esgotando. Expansão é o cenário para os próximos meses

Não compartilho do otimismo da equipe econômica do governo. Isso porque a obtenção de uma taxa de crescimento entre 4% a 4,5% ao ano de forma sustentada, sem a ciclotimia do “stop-and-go”, requer não apenas a adoção de medidas anticíclicas como tem sido feito pela equipe econômica, mas a adoção de um conjunto de medidas de política econômica que permitam a ocorrência de uma mudança estrutural na economia brasileira. Mais especificamente, o crescimento acelerado e sustentado do PIB exige a reindustrialização da economia brasileira.

No início do governo Lula em 2003, a economia brasileira apresentava uma taxa de desemprego próxima a 12% da força de trabalho. Nessas condições, o PIB pode crescer durante vários anos a uma taxa superior ao limite dado pela soma da taxa de crescimento da população e a taxa de crescimento da produtividade do trabalho, soma esta denominada de “taxa natural de crescimento” pelo economista britânico R. F. Harrod. Enquanto existir um “exército industrial de reserva”, o crescimento do PIB a uma taxa superior a natural não irá pressionar o mercado de trabalho a ponto de induzir o surgimento da espiral salários-preços. Nesse contexto, a economia poderá crescer de forma acelerada, sem pressões inflacionárias relevantes.

 

Entre 2003 e 2010, a taxa de desemprego caiu de 12% para cerca de 5% da força de trabalho enquanto o crescimento da economia se acelerava de 2,5% ao ano (média FHC) para cerca de 4% ao ano (média Lula). A redução do desemprego acompanhada por aceleração do crescimento é sinal claro que, durante a era Lula, a taxa de crescimento do PIB foi maior do que a natural.

Mas qual seria o valor da taxa natural de crescimento da economia brasileira? A taxa de crescimento da população encontra-se atualmente em torno de 1,3% ao ano. Essa taxa pode ser considerada como uma variável exógena e, dentro de certos limites, independente da performance da economia. A taxa de crescimento da produtividade do trabalho na economia como um todo é uma variável endógena que depende, em grande medida, da taxa de crescimento da produtividade do trabalho no setor industrial. Esta, por sua vez, depende da taxa de crescimento da produção industrial com base na assim chamada “lei de Kaldor-Verdoorn”. Segundo estimativas de Nassif, Feijó e Araujo (2012)1 o coeficiente de KV para a indústria brasileira no período 1990-2010 é 0,521. Sendo assim, se considerarmos um cenário no qual a participação da indústria no PIB se mantém constante ao longo do tempo – de tal forma que a taxa de crescimento do PIB seja igual a taxa de crescimento da produção da indústria – e que a taxa de crescimento da produtividade do trabalho no setor não industrial é igual a taxa de crescimento da produtividade do trabalho na indústria; então a taxa natural de crescimento (g) será dada por g = 0,0272, ou seja, 2,7% ao ano!!!

 

Esses números apontam para a ideia de que um crescimento sustentado a taxas robustas da economia brasileira não é possível sem mudança estrutural. Em outras palavras, a produção física da indústria terá que crescer a uma taxa maior do que o PIB (ou seja, a participação da indústria no PIB deverá aumentar) para que a aceleração resultante do ritmo de crescimento da produtividade do trabalho, na indústria e fora dela, viabilize um aumento da taxa natural de crescimento da economia brasileira.

Em suma, a retomada do crescimento a taxas robustas e de forma sustentada ao longo do tempo exige um aumento da participação da indústria no PIB, ou seja, a reindustrialização da economia brasileira. Sem mudança estrutural a economia brasileira estará condenada a repetir a ciclotimia do “voo da galinha” vigente durante a era FHC.

1 Nassif, A; Feijó, C; Araujo, E. (2012). “Structural Change and Economic Development: is Brazil catching up or falling behind?”. Anais do V Encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira. Disponível em www.akb.org.br.

2 g = 0,013 + 0,521 g ;  g (0,479) = 0,013 ;  g = 0,027

José Luis Oreiro é professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília e Vice-Presidente da Associação Keynesiana Brasileira. E-mail: joreiro@unb.br.

Controles de capitais, sobre-valorização cambial e termos de troca: uma análise do caso brasileiro recente (Revista do Conjuntura, Corecon/DF, Abril-2012)

17 sexta-feira ago 2012

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controles de capitais, desindustrialização, economia brasileira, Sobre-valorização cambial, termos de troca

http://corecondf.org.br/files/2012/08/CORECON_Revista-de-Conjuntura_No_48.pdf

Juros vão cair com parcimônia, diz BC (Correio Braziliense, 27/04/2012)

28 sábado abr 2012

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economia brasileira, inflação, Reunião do Copom, Taxa de juros

Ata do Copom indica um novo corte da Selic, mas documento condiciona queda. Aposta do mercado vai de 0,25 a 0,5 ponto

 

Rosana Hessel –

Publicação: 27/04/2012 06:00 Atualização: 27/04/2012 06:35

Brasília – O Banco Central sinalizou que deve manter a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic), hoje em 9% ao ano, ao divulgar ontem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No texto, o BC afirma que, mesmo considerando uma recuperação da atividade econômica em um ritmo menor do que o esperado, “qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia”.

Na ata da reunião anterior, o BC havia indicado o contrário, apontando para a probabilidade de que a Selic ficasse em “patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos”, de 8,75% ao ano, ou seja, permanecendo em 9%. Com a mudança do texto, entretanto, as projeções do mercado não chegaram a um consenso. As apostas do corte na próxima reunião, no fim de maio, estão divididas entre 0,25 e 0,50 ponto. “A ata sinaliza um corte máximo de 0,25 ponto percentual na Selic e manutenção da taxa por um período prolongado”, comentou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.

O economista sênior para a América Latina da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, estima um corte maior, de até 0,50 ponto. “Acredito que o BC deverá reduzir a Selic para menos de 9% e, como a ata sinaliza que haverá ‘parcimônia’, isso indica que o corte deverá ficar entre 0,25 e 0,50 ponto. Mas como há uma expectativa de que a recuperação do PIB (Produto Interno Bruto) será mais lenta do que o esperado, acredito que um corte de 0,50 será mais factível”, explicou. “Se a recuperação da economia não se materializar até a próxima reunião, é possível que o corte fique em 0,25”, emendou. A pesquisadora de macroeconomia do Santander, Adriana Dupita, também fez a mesma projeção, de um corte de 0,50 ou 0,25 ponto percentual.

A projeção de uma Selic de 8,5% em maio, devendo permanecer nesse patamar até o primeiro trimestre de 2013, é a aposta do economista-chefe do Banco Espírito Santo (BES), Jankiel Santos. “Neste momento esperamos que o Banco Central comece o aperto monetário mais uma vez, de modo a evitar que a inflação ultrapassar o teto da faixa de tolerância da inflação, de 6,5%”, completou. O professor de economia da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro, também espera redução de 0,50 ponto na Selic no próximo mês. “É possível que, depois desse corte, o BC dê uma estacionada para esperar que os efeitos dessas reduções surtam efeito. Hoje, com juros a 9% ao ano, a taxa real (descontada a inflação) chega a 4%, o que não deixa de ser razoável”, acrescentou.

O documento do BC ressalta, ainda, “a ocorrência de mudanças estruturais significativas na economia brasileira, que determinaram recuo nas taxas de juros geral”. A expectativa do documento em relação à inflação para este ano manteve-se “em torno do valor central” da meta do governo, de 4,5% medida pelo IPCA. Para 2013, a inflação está “acima” do centro dessa meta.

Desindustrialização e a ortodoxia (Valor Econômico, 26-04-2012)

26 quinta-feira abr 2012

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desindustrialização, economia brasileira, Equívocos da ortodoxia

Recentemente alguns expoentes do pensamento ortodoxo ainda prevalecente no Brasil trouxeram à baila a velha cantilena de que a injustiça social reinante em nosso país é resultado das políticas desenvolvimentistas em voga desde a era Vargas, que protegeram o setor industrial, atuando assim como catalizador de um processo injusto de redistribuição de renda da maioria da sociedade para alguns poucos setores privilegiados da economia brasileira. O governo da presidente Dilma Rousseff estaria, portanto, reeditando os erros do passado ao adotar medidas de proteção da indústria nacional, as quais só irão gerar ineficiência na alocação de recursos e piora na distribuição de renda.

Ainda segundo os representantes de nossa ortodoxia, a industrialização só se justificaria com base na tese da “deterioração secular dos termos de troca”, ou seja, num contexto em que os preços dos bens primários apresentam uma tendência secular de redução comparativamente aos preços dos bens industriais. Como nos últimos anos os preços dos bens agrícolas têm aumentado relativamente aos preços dos bens industriais, então a indústria teria perdido a sua funcionalidade para o desenvolvimento de países como o Brasil.

Por fim, os paladinos da ortodoxia argumentam que a desvalorização cambial requerida para devolver a competitividade da indústria brasileira, se factível, levaria a uma redução permanente do salário real dos trabalhadores, sendo assim incompatível com os interesses das classes trabalhadora.

Atribuir a culpa pela má distribuição de renda à industrialização é, no mínimo, desconhecer a história

Essa argumentação da ortodoxia é falaciosa, pois se baseia em premissas incorretas e/ou em interpretações equivocadas a respeito dos fundamentos do pensamento desenvolvimentista.

Primeiramente, devemos ressaltar que atribuir à industrialização a culpa pela péssima distribuição de renda prevalecente em nosso país é, no mínimo, desconhecer a história do Brasil. Para vergonha de todos os brasileiros, nosso país foi o último lugar do mundo a acabar com a escravidão, ao final do século XIX, e isso por uma iniciativa pessoal do imperador D. Pedro II e de sua filha, a princesa Isabel (o que lhes custou o fim da monarquia). Além disso, a estrutura fundiária prevalecente no Brasil, definida desde os tempos das capitanias hereditárias, era (e ainda é) altamente concentrada.

Num contexto em que a propriedade era concentrada nas mãos de poucos e onde até quase o final do século XIX a esmagadora maioria da força de trabalho não recebia qualquer tipo de remuneração, não é de estranhar que a distribuição de renda seja altamente concentrada na forma de rendimentos de propriedade (lucros, aluguéis, renda da terra) e, portanto, nas mãos de uma pequena minoria da população.

Ainda que desconsideremos as causas históricas da concentração de renda no Brasil, deve-se ter em conta que nas fases iniciais do processo de desenvolvimento econômico, quando a mão de obra é transferida dos setores de baixa produtividade (agricultura e mineração) para os setores de alta produtividade (indústria), os salários reais tenderão a crescer abaixo da produtividade do trabalho devido ao excesso estrutural de força de trabalho.

Nessas fases iniciais do processo de desenvolvimento, a participação dos salários na renda tende a permanecer estagnada ou a cair, o que gera uma tendência a concentração da distribuição pessoal da renda. Essa tendência à concentração de renda será revertida quando a economia alcançar o chamado “ponto de Lewis”, ou seja, quando o “exército industrial de reserva” for esgotado devido ao desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo industrial. Isso requer o término do processo de migração rural-urbano e a absorção da mão de obra existente pelos setores modernos da economia.

Em segundo lugar, a defesa da industrialização não depende unicamente da validade da “tendência a deterioração dos termos de troca”. Com efeito, a indústria é o motor de crescimento de longo-prazo das economias capitalistas por ser a fonte das economias estáticas e dinâmicas de escala, o setor que possui os maiores encadeamentos para frente e para trás na cadeia produtiva e ser a fonte ou o principal difusor do progresso técnico para o restante da economia. Nesse contexto, abrir mão da indústria significa condenar o país a um crescimento medíocre, se tanto, no longo prazo.

Em terceiro lugar, é verdade que a desvalorização da taxa real de câmbio produz uma redução do salário real, mas essa redução é apenas de caráter temporário. Isso porque se a desvalorização cambial for bem-sucedida, ela será capaz de, a médio e longo prazo, restaurar a dinâmica da economia, acelerando o crescimento do produto e da produtividade do trabalho. Se o ponto de Lewis tiver sido alcançado isso permitirá um crescimento mais rápido dos salários reais, fazendo com que, num intervalo curto de tempo, os trabalhadores mais do que compensem as perdas salariais.

Por fim, a desvalorização cambial não requer unicamente um aumento do superávit primário como afirmam os expoentes de nossa ortodoxia. Como boa parte da apreciação cambial brasileira deve-se à doença holandesa, a introdução de um imposto sobre a exportação de commodities, à semelhança do que a Austrália fez recentemente, atuaria de forma decisiva na eliminação da sobrevalorização cambial.

José Luis Oreiro é professor do departamento de economia da Universidade de Brasília. joreiro@unb.br.

Bresser sugere taxar insumos (Correio Brasiliense, 23-03-2012)

23 sexta-feira mar 2012

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Bresser-Pereira, Câmbio sobre-valorizado, Dutch disease, economia brasileira

Apesar de parecer benéfica, principalmente para os brasileiros que viajam cada vez mais e fazem compras no exterior, a desvalorização do dólar frente ao real é hoje uma das principais preocupações de economistas brasileiros e até estrangeiros. Um controle maior do câmbio, criando uma meta pelo Banco Central, foi uma das sugestões apontadas por especialistas que participaram ontem em São Paulo de um seminário sobre câmbio.

“Hoje o que mais preocupa é o câmbio e a necessidade de um controle é praticamente um consenso entre os economistas”, resumiu o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Luis Carlos Bresser Pereira, organizador do encontro. O ex-ministro da Fazenda (era Sarney) e da Administração Federal (primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso) sugeriu mais agressividade ao governo Dilma no controle do câmbio. “É preciso que ele (o governo) tenha coragem para taxar as exportações de commodities”, afirmou ao Correio. Essa taxação, explica, seria gradual, mas indexada ao preço do insumo. Se cair, a taxa também cai e vice-versa. “Essa é uma forma de controlar o câmbio. Existe uma bolha e ela vai estourar se nada for feito.”

Os economistas e professores Gabriel Palma, da Universidade de Cambridge, e José Luis Oreiro, da UnB, propõem a volta do regime de banda cambial. “O Brasil precisa deixar o dólar em um patamar que não seja maléfico à indústria”, explicou Palma.

Keynes e os Juros (Valor Econômico, 28/02/2012)

28 terça-feira fev 2012

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banco central, economia brasileira, Oreiro

Keynes e os juros

Por José L. Oreiro

Recentemente o Banco Central (BC) solicitou às instituições financeiras estimativas a respeito do valor da taxa de juros neutra para a economia brasileira, ou seja, o valor da taxa real de juros para o qual a demanda agregada é igual ao produto potencial de forma que a inflação seja mantida constante ao longo do tempo. Essas estimativas apontam para uma taxa neutra em torno de 5,5% ao ano, o que significa uma redução de 1,25 ponto percentual desde novembro de 2010, quando uma consulta indicou a taxa neutra em torno de 6,75%. A redução observada na taxa neutra seria o resultado de “mudanças estruturais significativas na economia brasileira”, segundo a ata do Copom, não tendo nenhuma relação com a condução da política monetária.

Uma reflexão um pouco mais aprofundada sobre quais seriam essas mudanças estruturais significativas, contudo, não aponta para nenhuma mudança em particular. De fato, a condução da política fiscal continua basicamente a mesma do segundo mandato do presidente Lula, a poupança pública não apresentou nenhuma melhoria significativa, o crédito doméstico continua se expandindo a taxas elevadas, o grau de indexação formal da economia brasileira ainda é alto e os títulos pós-fixados mantêm uma participação expressiva na dívida pública. Daqui se segue que não há nenhuma razão concreta para se acreditar que tenha ocorrido nos últimos anos um aumento da eficácia da política monetária e/ou uma redução da taxa de juros de “equilíbrio”. Sendo assim, como explicar a mudança nas expectativas do mercado a respeito da taxa de juros neutra?

Não ocorreu aumento da eficácia da política monetária permissiva à redução da taxa de juros de “equilíbrio”

Na sua Teoria Geral do Emprego, Keynes criou o conceito de taxa de juros segura, ou seja, o valor da taxa de juros que o público acredita que irá prevalecer no longo prazo. A taxa de juros segura nada mais é do que uma convenção social, ou seja, uma crença compartilhada entre os agentes econômicos a respeito do valor em torno do qual a taxa de juros flutua ao longo do tempo. Essa convenção não está baseada em “fatores objetivos” como pensa a teoria neoclássica. Em particular, a taxa de juros segura não é equivalente ao conceito de taxa natural de juros dos modelos Dynamic Stochastic General Equilibrium (DSGE) tão em voga atualmente. A taxa natural de juros é tida, nesses modelos, como independente da política monetária, sendo determinada pela produtividade do capital e pelas preferências intertemporais das famílias.

Do ponto de vista keynesiano, o conceito de taxa natural de juros é um completo nonsense porque pressupõe a independência entre o produto potencial e a demanda agregada. Isso porque, em função da existência generalizada de economias de escala e de equilíbrios múltiplos gerados a partir de efeitos de histerese no mercado de trabalho, o produto potencial não é uma variável exógena, mas é dependente da trajetória seguida pelo produto efetivo (e, portanto, pela demanda agregada) ao longo do tempo.

Voltando à taxa de juros segura, Keynes afirma na sua Teoria Geral que: “A autoridade monetária controla, com facilidade, a taxa de juros a curto prazo, não só pelo fato de não ser difícil criar a convicção de que sua política não mudará sensivelmente em um futuro muito próximo, como também em virtude de a possível perda ser pequena, quando comparada com o rendimento corrente (a não ser que este chegue a ponto de ser quase nulo). Mas a taxa a longo prazo pode mostrar-se mais recalcitrante no momento em que caia a um nível que, com base na experiência passada e nas expectativas correntes da política monetária futura, a opinião abalizada considera “inseguro”.

 

 

 

Isso não quer dizer, obviamente, que o Banco Central não seja capaz de influenciar a taxa de juros de longo prazo. Ele poderá fazê-lo desde que consiga induzir uma mudança nas expectativas que os agentes econômicos formulam a respeito da taxa segura de juros. Em outras palavras, uma redução da taxa de juros de longo prazo envolve necessariamente a mudança da convenção prevalecente no mercado financeiro sobre o valor da taxa segura. Se o BC não for capaz de produzir uma mudança nas convenções sobre a taxa de juros segura, então a redução da taxa de juros de longo prazo resultante da redução do valor corrente da taxa de juros de curto prazo irá induzir uma expectativa de elevação da taxa longa no futuro próximo. Em função disso, as expectativas a respeito dos valores futuros da taxa de juros serão reajustadas para cima, produzindo o realinhamento do valor corrente da taxa longa na direção da taxa de juros segura.

Daqui se segue que uma condição fundamental para que o BC seja capaz de influenciar a taxa de juros de longo prazo é que a política monetária tenha credibilidade. Credibilidade não significa o compromisso único e exclusivo da autoridade monetária com uma taxa de inflação baixa, como entendem os economistas neoclássicos; mas deriva-se do entendimento por parte dos agentes econômicos de que a política monetária é compatível com o interesse público, sendo conduzida com convicção por parte de uma autoridade monetária, que não corra o risco de ser suplantada. Sendo assim, “uma política monetária que a opinião pública considere experimental em sua natureza e facilmente sujeita a mudanças pode falhar no seu objetivo de reduzir consideravelmente a taxa de juros a longo prazo”.

Nesse contexto, as convenções prevalecentes a respeito do valor da taxa de juros segura podem ser alteradas se o público perceber que a política monetária é conduzida de maneira lógica e firme por parte do BC. Via de regra, isso exige mudanças moderadas e graduais na taxa de juros de curto prazo, dando tempo para que o público se acostume com patamares mais baixos de taxas de juros.

Com base nesse arrazoado, uma explicação possível para a redução observada das estimativas da taxa neutra é que nos últimos anos o BC tem sinalizado de forma clara e consistente seu desejo de reduzir gradualmente o patamar dos juros. Como essa sinalização é vista pelo mercado como baseada no julgamento técnico da autoridade monetária, e não como resultado de ingerência política no BC, segue-se que a mesma é vista como compatível com o interesse público e, portanto, crível. Mantidas essas condições, o BC poderá obter uma redução ainda maior da taxa de juros se persistir com sua política gradualista.

José Luis Oreiro é professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). E-mail: joreiro@unb.br.

Juro alto e cortes mudam patamar de crescimento do país (Monitor Mercantil, 17/02/2012)

18 sábado fev 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

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desindustrialização, economia brasileira, Semi-estagnação

 

Para economista, média da elevação do PIB já está abaixo dos últimos anos

“Embora não tenha voltado aos “vôos de galinha”, o Brasil já está crescendo em patamar inferior à média dos últimos anos.” A opinião é do economista José Luiz Oreiro, da Universidade de Brasília (UnB), que há muito alerta para o processo de desindustrialização em curso no país.

Essa percepção é reafirmada, na opinião do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi), que chama atenção para o pífio desempenho da indústria no ano passado (0,3%) em relação às vendas do comércio varejista (6,7%, segundo o IBGE).

Para o Iedi, “a concorrência com o produto importado se torna cada vez mais desigual devido a condições internas francamente adversas, como por exemplo, nas áreas cambial e tributária”. Isso faz com que até a produção de bens de consumo não duráveis, “que deveriam se beneficiar largamente da evolução do poder de compra da população brasileira”, declinasse 0,7%.

Mesmo a expansão do comércio, destaca o Iedi, apresentou desaceleração, após crescer 10,8% em 2010. “Aumento de juros, corte de gastos e, especialmente, as medidas macroprudenciais na área do crédito foram as ações que levaram ao resultado”, diz o Iedi. O instituto ressalva que, ainda assim, o comércio teve evolução significativa em 2011.

“É possível que a desaceleração do varejo em 2011 tenha seqüência em 2012, quando se espera que o quadro negativo da economia mundial restrinja o crescimento econômico brasileiro”, alerta o Iedi, pouco depois de o governo anunciar corte de R$ 55 bilhões no Orçamento.

Oreiro, porém, observa que, “embora o Orçamento brasileiro seja uma peça de ficção”, o país vive uma mudança estrutural que manterá a arrecadação em alta. “O crescimento da receita cobrirá o corte orçamentário. A formalização está inflando as receitas, que, sistematicamente, vêm crescendo acima do PIB”, salienta.

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