No início de 2024 tenho me dedicado, entre outras atividades, a leitura do livro “Pursued economy: understanding and overcoming the challeging new realities for advanced economies” de autoria de Richar Koo (https://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Koo), atualmente economista chefe da Nomura Research Institute na cidade de Tóquio, Japão.
O objetivo do livro é analisar o problema da estagnação secular das economias de alta renda (Japão, Europa Ocidental e Estados Unidos) nos últimos 30 anos, resultante do estouro da bolha imobiliária japonesa em 1991 e da crise financeira internacional em 2008. Essa temática já havia sido abordada em seu livro de 2008 intitulado “The holy graal of macroeconomics: lesson´s from Japan´s great recession” onde o autor apresentou o conceito de “recessão de balanço”. Em seu novo livro, Koo estende a análise feita no livro de 2008 incorporando uma teoria dos estágios do desenvolvimento econômico, largamente baseada em Lewis (1954) e Rostow (1960), ao seu arcabouço macroeconômico baseado em Keynes (1936) e Minsky (1982), bem como em algumas ideias da teoria das finanças funcionais [embora nenhuma dessas influências seja reconhecida pelo autor, que peca por achar que está inventando teorias que já foram inventadas].
Mas vamos ao ponto. A ideia de recessão de balanço é bastante simples. Durante a fase de expansão de uma bolha especulativa, as empresas e/ou as famílias estão aumentando o seu grau de alavancagem, tomando empréstimos para comprar ativos cujo preço no mercado a vista aumenta de forma cumulativa devido a combinação entre expansão do crédito bancário e inelasticidade de curto prazo da oferta desses ativos. Em geral, o objeto da bolha especulativa são ativos reais como imóveis (comerciais e residenciais), cuja elasticidade da oferta é baixa no curto prazo. Enquanto a demanda por imóveis crescer mais rapidamente do que a oferta, os preços irão subir, alimentando a bolha e, dessa forma, a alavancagem dos agentes do setor privado. O aumento do preço dos imóveis no mercado a vista irá estimular a produção de novas unidades, aumentando assim a formação bruta de capital fixo devido ao aumento do investimento residencial. O aumento do investimento estimula a criação de renda e de emprego, fazendo com que a economia entre num período de crescimento acelerado, como podemos visualizar no caso Espanhol apresentado na figura 1 abaixo.
Fonte: World Bank Economic Indicators. Elaboração do autor.
Quando a bolha estoura, como ocorreu na Espanha e outras economias de alta renda após a falência do Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008, os preços dos ativos sofrem uma queda súbita e violenta, reduzindo assim o patrimônio líquido das empresas e das famílias, aumentando assim o seu grau de endividamento. Nesse contexto o setor privado, nas palavras de Koo, irá mudar o seu comportamento, ao invés de buscar a maximização de lucros, os tomadores de decisão do setor privado irão perseguir a minimização de dívidas, reduzindo assim os gastos com investimento e consumo. A queda dos gastos do setor privado dará origem a uma contração do nível de produção e de emprego, a qual será amortecida pela política anticíclica do governo. Dessa forma, o setor privado como um todo será capaz de passar de uma posição financeira deficitária para uma posição financeira superavitária, o que permitirá ao mesmo reduzir gradualmente a sua alavancagem. A contrapartida necessária desse processo, contudo, é o aumento do déficit financeiro do governo (G-T) e/ou um aumento do déficit do resto do mundo com a economia em consideração.
No caso espanhol, como verificamos na figura abaixo, extraída de Koo (2022, p. 37), o setor privado passou de uma posição deficitária de aproximadamente 9% do PIB em 2007 para quase 11% do PIB em 2013. Essa reversão colossal na posição financeira do setor privado foi seguida por uma deterioração da posição financeira do governo central, o qual passou de um superávit de quase 3% do PIB em 2007 para um déficit próximo de 12% do PIB em 2010. Ainda mais impressionante foi a reversão ocorrida no saldo em conta-corrente da Espanha, que passou de um déficit de 9% do PIB em 2007 para um superávit de 3% do PIB em 2013.
Figura 2 Superávit ou Déficit Financeiro por setor na Espanha como % PIB (1996-2021).
A demanda de consumo e investimento do setor privado continuará fraca pelo período de tempo necessário para a completa realização do seu processo de desalavancagem. Nesse período a política monetária tradicional, ou seja, a redução da taxa de juros terá efeito nulo ou negligenciável sobre os gastos de consumo e investimento, ou seja, o setor privado manterá a sua posição superavitária mesmo com níveis muito baixos de taxa de juros. Em outros termos, numa recessão de balanço a política monetária é ineficaz. A atividade econômica só pode ser estimulada por intermédio de uma expansão fiscal ou por intermédio de um aumento das exportações líquidas. No caso espanhol, a formidável reversão do saldo em conta-corrente de um déficit de 9% do PIB em 2007 para um superávit de 2% do PIB em 2013 se mostrou de importância fundamental para a Espanha retomar o crescimento econômico no período 2014-2019, embora num ritmo claramente inferior ao observado no período (1996-2007) [ Ver figura 1].
O ponto levantado por Koo em seu novo livro é que a recessão de balanços é o sintoma de um problema mais profundo que atinge as economias de alta renda. Trata-se de um esgotamento das oportunidades lucrativas de investimento na ampliação e modernização do estoque de capital do setor privado – notadamente no setor manufatureiro – devido a redução da taxa de lucro sobre tais investimentos (profit squeeze), causada pelo aumento da concorrência internacional nos mercados de produtos manufaturados devida a ascensão das economias em desenvolvimento no leste da Ásia, notadamente a China. Esse esgotamento das oportunidades de investimento é a causa da estagnação secular das economias de renda alta após a crise financeira internacional de 2008, uma vez que, nessas condições, o setor privado torna-se um poupador líquido, mostrando-se indisposto a aumentar seus gastos mesmo numa situação em que as taxas de juros estão próximas de zero.
No capítulo 3 de seu livro, Koo desenvolve a sua teoria dos estágios de desenvolvimento econômico, para apresentar a gênese do problema de estagnação secular das economias de alta renda. Segundo Koo o desenvolvimento econômico é um processo que possui três estágios. O primeiro estágio, a qual Rostow (1960) denominava de decolagem, o país passa por um processo de mudança estrutural induzida pelos investimento requeridos para a sua industrialização. Nesse estágio existe uma grande reserva de mão de obra no setor de subsistência, geralmente na agricultura, a qual é gradativamente transferida para os centros urbanos onde será empregada nos setores modernos ou capitalistas, seja na indústria de transformação ou nos serviços. Esse excesso estrutural de força de trabalho faz com que os salários reais permaneçam estáveis enquanto os empresários locais introduzem as tecnologias já existentes nas economias mais avançadas para oferecer para os consumidores domésticos produtos similares aos importados, porém mais baratos, devido aos salários mais baixos e/ou a existência de elevadas tarifas de importação.
A industrialização durante essa fase pode ser impulsionada tanto pela substituição de importações (o caso da América Latina) como pela promoção de exportação (o caso do leste da Ásia). Historicamente o modelo de promoção de exportações se mostrou mais eficiente do que o modelo de substituição de importações em manter o ritmo de acumulação de capital e permitir que as economias em processo de industrialização alcançassem o assim chamado “ponto de Lewis”, onde toda a força de trabalho foi transferida para o setor moderno da economia.
Uma vez alcançado o ponto de Lewis, a economia entra numa nova fase de desenvolvimento econômico, a qual Rostow (1960) chamava de “era do consumo de massas”, uma fase em que o motor do crescimento econômico deixa de ser o investimento para exportação ou para a substituição de importações e passa a ser o consumo. Isso é possível porque uma vez alcançado o ponto de Lewis, a continuidade da acumulação de capital irá agora resultar numa elevação do salário real, dada a inelasticidade da oferta de mão-de-obra. A elevação continua do salário real tem dois efeitos. Do lado da demanda o aumento do padrão de vida das classes trabalhadoras irá permitir um aumento da demanda de consumo, estimulando as empresas a investir na ampliação da sua capacidade produtiva (efeito acelerador do investimento). Do lado da oferta, a elevação do custo da mão-de-obra irá estimular as empresas a desenvolver novas tecnologias que permitam o aumento da produtividade do trabalho de maneira a defender suas margens de lucro do crescimento constante dos salários. Nesse contexto, as empresas irão investir na modernização da sua capacidade produtiva para conseguir produzir os mesmos bens de forma mais eficiente. O aumento da renda dos consumidores também levará a uma diversificação do consumo, criando uma demanda por novos produtos. Dessa forma, as empresas também irão aumentar seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de criar novos produtos que estimulem o desejo dos consumidores em adquirir bens diferentes. Esse estágio do processo de desenvolvimento econômico corresponde aos “Anos Dourados” do capitalismo (1950-1975) no qual as economias de alta renda desfrutaram de crescimento econômico acelerado, desemprego baixo, aumento do salário real e redução das desigualdades sociais. Durante essa fase do processo de desenvolvimento econômico, mesmo trabalhadores com pouco nível de educação formal conseguem encontrar bons empregos na indústria de transformação e assim desfrutar de um padrão de vida materialmente confortável.
A terceira fase do desenvolvimento econômico é decorrência da globalização. A medida que um número cada vez maior de países é integrado ao fluxo internacional de comércio e de investimento, as empresas dos países de alta renda percebem que podem obter uma taxa de retorno mais alta transferindo parte de suas atividades manufatureiras para países onde os salários são mais baixos. Dessa forma, as economias de renda alta voltam a se defrontar com uma oferta elástica de mão-de-obra pois as suas empresas podem investir no exterior para vender para seus mercados, ao invés de produzir localmente. Nesse contexto, as oportunidades de investimento lucrativo nas economias de alta renda são dramaticamente reduzidas, levando a uma queda da taxa de investimento. Além disso, o aumento da concorrência internacional irá gerar uma demanda por contenção ao crescimento dos salários nos países de renda alta. Historicamente, essa contenção ocorreu no início da década de 1980 quando por intermédio de uma combinação de políticas fiscal e monetária contracionistas, a taxa de desemprego nos países de renda alta aumentou dramaticamente com respeito a tendência observada no período pós segunda guerra mundial. O desemprego elevado levou ao enfraquecimento dos sindicatos e a realização de reformas no mercado de trabalho visando a sua “flexibilização”. O resultado desse processo foi uma estagnação do salário real nos países de renda alta por um período de mais de trinta anos, em conjunto com um aumento dos níveis de desigualdade social.
A redução das oportunidades lucrativas de investimento veio acompanhada de uma redução da taxa de investimento e do crescimento dos gastos de consumo, além de um intenso processo de desindustrialização das economias de renda alta. Nessa fase do processo de desenvolvimento econômico as economias de renda alta passam a se defrontar com um problema crônico de insuficiência de demanda efetiva, o qual é inicialmente resolvido pelo processo liberalização financeira (iniciado em meados dos anos 1970 nos Estados Unidos e na década de 1980 nos países europeus e no Japão) o qual permite o surgimento e propagação de bolhas especulativas. Essas bolhas tem o efeito de estimular, ainda que de forma temporária e artificial, os gastos de consumo e investimento do setor privado, viabilizando assim a manutenção de um certo nível de crescimento econômico.
Dialeticamente, contudo, a manutenção, ainda que em níveis mais baixos, do crescimento das economias de renda alta acelera o crescimento dos países do leste da Ásia, que estão ainda na primeira fase do processo de desenvolvimento econômico e, portanto, estão realizado amplos investimentos no setor manufatureiro com vistas a exportação para os países de renda alta. Embora as economias de renda alta estivessem, na verdade, sendo “caçadas” pelas economias em desenvolvimento do leste da Ásia, elas continuaram fornecendo os meios para tornar seus predadores mais fortes ao longo do tempo.
No capítulo 5 do seu livro, Koo apresenta a sua proposta para os países de renda alta enfrentarem os problemas que os afligem nessa terceira fase do desenvolvimento econômico. Sua proposta pode ser entendida como uma proposta para um novo consenso político e econômico, o qual na ausência de outro nome irei denominar de Consenso de Tóquio, como contra-ponto, ainda que parcial, ao Consenso de Washington.
No final do capítulo 5 Koo escreve que “Political parties must adjust their stances to remain relevant in the new environment. Consservatives will have to drop their insistence on balanced budgets when the private sector is a net saver, and progressives will have to abandon their focus on organized labor and their opposition to to supply-side reforms if they hope to attract investments. Making the labor market more flexible also means a better social safety net will have to be provided for workers who might need it” (2022, p.226).
Em suma, Koo defende uma solução de compromisso entre conservadores (liberais) e progressistas (desenvolvimentistas keynesianos) para restaurar a prosperidade econômica dos países de renda alta e evitar a ascensão dos partidos de extrema-direita.
Em que consiste esse compromisso? De um lado, argumenta Koo, não faz sentido insistir nas políticas de austeridade fiscal em países nos quais o setor privado como um todo (empresas e famílias) é um poupador líquido. Nessas circunstâncias o governo deve necessariamente ser o agente que incorre num déficit financeiro, do contrário a economia irá entrar numa espiral de contração do nível de renda e emprego, o qual irá inviabilizar a tentativa do governo de ajustar suas contas. Além disso, períodos nos quais as taxas de juros são excepcionalmente baixas são momentos em que o custo de carregamento da dívida pública também é muito baixo de maneira que o desequilíbrio fiscal não possui maiores consequências. Por fim, mas não menos importante, o governo ao realizar gastos de investimento em infraestrutura ou na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias estará colaborando positivamente para o aumento da taxa de lucro nas economias de renda alta, o que deverá estimular o investimento privado e o reposicionamento dessas economias num cenário internacional caracterizado por uma maior concorrência tanto no comércio como nos fluxos de capitais. A política fiscal deve, portanto, retornar ao seu papel de estabilizador do nível de demanda agregada.
O outro lado do compromisso consiste na adoção de uma agenda microeconômica de desregulação, redução de impostos e aumento dos gastos com educação. Esse último elemento não apresenta maiores problemas para a agenda progressista, exceto pelo fato de que Koo considera que o aumento dos gastos com educação deve ser visto como a única alternativa possível, no contexto dessa fase do desenvolvimento, para os trabalhadores conseguirem defender seu padrão de vida num contexto de salários estagnados e precarização dos postos de trabalho. Koo argumenta que o aumento da regulação nos mercados de trabalho e do poder dos sindicatos, uma bandeira tradicional dos partidos progressistas, irá apenas reforçar a tendência a redução das oportunidades lucrativas de investimento nos países de renda alta, acentuando, ao invés de resolver, os problemas relacionados a estagnação dos salários e piora da distribuição de renda. Nessa fase do processo de desenvolvimento econômico os trabalhadores dos países de renda alta precisam adquirir habilidades que lhes permitam ocupar postos de trabalho nos setores “baseados em conhecimento”, os quais exigem níveis mais elevados de educação formal.
A redução de impostos, notadamente os impostos sobre heranças, tem por objetivo na visão de Koo, reduzir a ineficiência na alocação de recursos nas sociedades de alta renda pois muito tempo, esforço e dinheiro são dedicados a evasão tributária ao invés da realização de investimentos em inovação tecnológica.
A desregulação é o ponto menos desenvolvido por Koo. Sobre isso ele apenas argumenta que é necessário que o governo estimule o surgimento de empresários inovadores e uma regulamentação excessiva pode impedir ou dificultar isso.
Após a leitura dos cinco primeiros capítulos do livro de Hoo fiquei com a nítida impressão de que o autor, no final das contas, está propondo sacrificar a ortodoxia econômica para salvar o liberalismo. A ortodoxia econômica defende com unhas e dentes a necessidade dos governos manterem orçamentos equilibrados para garantir a estabilidade macroeconômica, sem a qual não seria possível o crescimento. Koo diz que isso é uma grande bobagem. Não há nada de errado em ter déficits fiscais num contexto em que o setor privado como um todo é superavitário, ainda mais no estágio atual de desenvolvimento das economias de renda alta onde existe uma escassez crônica de oportunidades de investimento para o setor privado. Nessas condições o gasto do governo não desloca (crowd-out) o investimento privado, mas pode até mesmo estimulá-lo. Também não faz sentido se preocupar com o aumento do endividamento público, uma vez que ele é apenas a contrapartida necessária da desalavancagem do setor privado. No entanto, é necessário preservar e aumentar a taxa de lucro nos países de renda alta. Isso exige um programa de reformas microeconômicas como a flexibilização dos mercados de trabalho, a desregulamentação e a redução da carga tributária. O foco da política econômica dos governos dos países de renda alta deverá ser, portanto, o crescimento econômico não a redução das desigualdades sociais (Koo, 2022, pp.198-199). Aliás o autor defende a tese de que as estatísticas de desigualdade social nos países de renda alta devem ser interpretadas com mais cuidado, pois elas refletem mais o surgimento de empresários inovadores bem sucedidos (criação de riqueza) ao invés da pilhagem da riqueza existente por parte das classes mais favorecidas, como é comum em sociedades predominantemente agrícolas.
Eu particularmente não concordo com essa ideia de Koo. Embora os Estados Unidos possuam empresários inovadores bem sucedidos na lista das maiores fortunas desse país, não se deve subestimar o fato de que a maior parte dos indivíduos extremamente ricos está bem longe de passar pelo figurino de empresário Schumpeteriano. Os super-ricos são uma classe heterogênea de indivíduos composta por herdeiros, agentes do mercado financeiro, lobistas, proprietários de terra e imóveis, rentistas e … alguns empresários inovadores como Elon Musk, Bill Gates, Bezos etc. A imensa fortuna que esses indivíduos acumularam não pode ser atribuída apenas, ou na sua maior parte, aos seus esforços de inovação.
Além disso, como argumentam Robert Skidelsky e Edward Skidesky em seu livro “O quanto é suficiente? O amor pelo dinheiro e a defesa da boa vida” (2017), a relação entre felicidade e acumulo de bens materiais é não-linear: Um aumento do padrão material de vida está associado a um aumento da felicidade até um certo nível de renda, após o qual torna-se inócuo. Elon Musk tem muito mais dinheiro do que seria capaz de gastar até o final da sua vida caso se aposentasse hoje. Claramente não é o bem-estar material que o motiva a continuar administrando seus negócios, mas a sensação de poder e de singulariedade que sua posição na piramide social lhe proporcionam. Não vejo porque esse tipo de motivação deva ser recompensado com uma fortuna de centenas de bilhões de dólares. Por fim, como o próprio Koo escreve em seu livro, o governo dos Estados Unidos foi o responsável pela maior parte do investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias no período compreendido entre 1953 e 1979 (Koo, 2022, p.212).
Em suma, tenho algumas concordâncias e outras discordâncias com relação ao consenso de Tóquio. De qualquer forma, trata-se de um avanço significativo com respeito ao consenso de Washington.
Referências
Lewis, A. (1954). “Economic Development with Unlimeted Supplies of Labour”. The Manchester School of Economic and Social Studies, Vol. 28.
Keynes, J.M. (1936). The General Theory of Employment, Interest and Money. Cambridge University Press: Cambridge.
Koo, R. (2022). Pursued Economy: Understanding and overcoming the challenging new realities for advanced economies. Willey: West Sussex.
Minsky, H.(. (1982). Can “It” happen aggain? Essays on Instability and Finance. M.E. Sharpe: Armonk.
Rostow, W.W (1960). The Stages of Economic Growth. Cambridge University Press: Cambridge.
Skidelsky, R. Skidelsky, E. (2017). Quanto é suficiente? o amor pelo dinheiro e a defesa da boa vida. Civilização Brasileira: São Paulo.