Prezado Luiz Nassif,
Veja o meu debate com o Alexandre Schwartsman pela internet (https://jlcoreiro.wordpress.com/2009/04/19/evidencias-empiricas-sobre-moeda-e-produto/) . Acredito que voce achará meus argumentos bastante interessantes. Abraços
José Luis Oreiro
Salve Oreiro, a grosseria desse rapaz é diretamente proporcional à sua falta de cultura geral. É um mero manipulador de modelitos, sem conhecimento histórico, sociológico, de microeconomia, de qualquer aspecto ligado à economia real. É um planilheiro apenas, bom auxiliar para um economista que tenha idéias e precise de um calculista.
vejam em http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/04/20/a-revolucao-dos-juros-baixos/#comments
Paulo disse:
Não se rebaixe Oreiro. O senhor escreveu um baita artigo, mas buscar força no Nassif é demais. Eu duvido que ele entenda o básico da teoria monetária. Alem de tudo é pouco esperto. Ele (diferentemente de vc) não tem condição NENHUMA de entrar em qq debate econômico com o Schwartsman.
Abraços
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jlcoreiro disse:
Paulo,
Não estou buscando “força” no Nassif até porque ele não é um economista acadêmico, mas um comentarista econômico. No entanto, acredito que os comentários do Nassif sintetizem uma opinião, que é bastante difundida, mesmo entre economistas ortodoxos, sobre o comportamento do Sr. Alexandre Schwartsman. Pessoas cultas não devem usar, por escrito e ainda mais em público, o vocabulário que este Senhor utiliza para se referir aos seus oponentes. O debate deve se concentrar no campo das idéias, sem ofensas pessoais (algumas das ofensas que este senhor fez a mim são suficientes para iniciar um processo judicial por danos morais).
Abraços
JLO
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Thiago Maia disse:
Oi professor Oreiro,
Em primero lugar, parabéns pela defesa, ótima argumentação construida com bases bibliográficas.
Isso é muito importante, pois denota honestidade acadêmica.
Afora as farpas, eu como estudante de economia estava sentindo falta de embates como esse, sem dúvidas, de gigantes. Afinal, no limite é um duelo de perspectivas econômicas.
Entretanto,é necessário ressaltar que apesar de muitos verem algo de positivo em debates como esse, a falta de consensso entre os economistas se mostra como um problema crônico de nossa ciência e que foi muito combatido por John Neville Keynes em 1917 em seu importante artigo:The scope and the method of political economy. Nova York:Kelley &Millman.
Com a adoção de uma posição de contemporização entre as duas correntes de pensamento, Neville Keynes tentava atenuar o que lhe parecia incomodar, sobretudo, dado aos estragos que também poderiam ocasionar os debates em aberto, e de certa forma radicalizado das idéias, entre os estudantes de economia, confundidos pelos ânimos exaltados com que seus mestres vociferavam.
O que sua iniciativa trazia a frente era a clareza sobre o que parecia faltar ao debate, que deveria se arrolar sobre uma condição plena de vigência de uma ciência normal, no sentido de um paradigma compartilhado pela comunidade de economistas.
Ana Maria Bianchi tem um importante trabalho onde relembra esse texto do Neville. (Bianchi, A.M.1992. Muitos métodos é o método: a respeito do pluralismo. Revista de Economia Política, vol.12, n.º2(46), abril-junho/1992.) Em meu blog (thiagolamaia@blogspot.com) faço um resumo bem apurado desse texto.
Saudações.
ThiagoLaMaia
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Victor disse:
Oreiro,
Ser vc acha que os comentários dele (Alexandre) são suficientes para iniciar um processo judicial pq vc não o inicia? vai deixar isso no campo da ideias?
Obs: A palavra ideia não é mais acentuada de acordo com a nova gramática.
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jlcoreiro disse:
Olá Thiago,
Eu já tinha visitado o seu blog. Parabéns. Vi que voce está estudando para a Anpec. Boa sorte, melhor, bom estudo. Conheço a Ana Maria, excelente profissional na área de metodologia econômica. Talvez o maior nome do Brasil nessa área.
Abraços
Oreiro
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jlcoreiro disse:
Victor,
Como bom economista minhas decisões são pautadas pelo cálculo custo-benefício. Embora as afirmações dele sejam suficientes para iniciar um processo judicial (coisas como “jumento puro sangue”, “orelho”, “vou pega-lo na anpec e ele vai sentar de lado”, e etc) isso não significa que o benefício (moral e financeiro) que eu teria com o processo compense o custo (tempo, dinheiro e aborrecimento). A justiça é lenta, morosa, etc. E tenho mais o que fazer do que ficar me preocupando com este Senhor. Além do mais, meu principal objetivo já foi atendido. Respondi a este Senhor da maneira apropriada a ele, e a resposta já teve repercussão na área acadêmica de economia. By the way, obrigado pela dica sobre a nova gramática. Confesso que ainda não tive tempo de me atualizar. Enfim, vivendo e aprendendo.
Um forte abraços
Oreiro
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