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~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: União Européia

Crise põe à prova expectativas de sucesso da União Europeia (Jornal do Brasil, 05/03/2012)

07 quarta-feira mar 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

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Crise do Euro, Estados Unidos da Europa, União Européia

 adesão do euro pelos países da União Europeia foi muito comemorada em 2001, principalmente nas nações que sentiram os avanços de pertencer a um grupo que oferecia crédito para investir em educação, saúde, infra-estrutura e melhorar sensivelmente as suas condições sociais.

Para nações fragilizadas como Grécia e Portugal, a aceitação ao bloco – e à moeda – significava um caminho em direção ao progresso e ao desenvolvimento. E foi, até 2008. Neste ano, diversos bancos americanos quebraram, e o mundo entrou em uma grave crise, que derrubou principalmente as economias mais fracas da Europa.

Agora, as nações que antes sonhavam fazer parte da União Europeia sentem os efeitos amargos do crédito liberado, e os problemas que não foram previstos há mais de 10 anos.

Para José Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB), a Europa atualmente vive “o pior do mundos, pois apesar de os membros possuírem independência para aplicar políticas, não têm a possibilidade de se financiar, já que são dependentes de um orçamento limitado, definido pelo BCE”, analisa.

O continente vive um momento de transição, e a situação ambígua entre a autonomia política e a dependência monetária provoca efeitos nocivos, principalmente nas economias mais fracas, como a Grécia, que já cogita sair do bloco.

Ainda segundo Oreiro, o objetivo da UE é chegar também à unificação política, e a adoção do Pacto Fiscal – que pretende organizar e controlar os gastos dos países – caminha em direção a uma “federalização da Europa”.

“O grande problema é que, numa época de crise, esses ajustes fiscais tendem a piorar a crise, pois é um momento em que os países precisam ter uma flexibilidade maior, no déficit, por exemplo”, critica.

Para a professora de Relações Internacionais da UFRJ, Sabrina Medeiros, há um grande problema de legitimidade nas decisões do Parlamento Europeu, que não tem representação popular.

“Eu não acredito muito na implementação deste pacto fiscal, pois a população dos países não encontra representatividade no Bloco europeu. Acredito que estas políticas só serão aceitas pelas nações mais endividadas, mais dependentes”, acredita.

Apenas com uma unificação política, em que Parlamento e Banco Central Europeu tenham representatividade popular, é que as reformas propostas pelo grupo funcionarão, acredita Medeiros.

Futuro

Oreiro se coloca otimista em relação ao futuro europeu e afirma que o continente conseguirá avançar na unificação política. A liderança tecnológica em diversos setores, a maior rede de infra-estrutura pública do mundo e uma força de trabalho muito bem treinada e educada são características que possibilitarão a recuperação do continente, acredita o economista.

“Em nenhum outro lugar do mundo podemos ver essa unificação como na Europa, que reúne as melhores características para se tornar, talvez em 50 anos, uma grande federação, algo como um Estados Unidos da Europa. Nenhuma crise é eterna e tenho esperanças de que o continente ira conseguir seus objetivos” afirma

União Européia pede mais cortes e Grécia tem nova greve (Agência O Globo, 10/05/2012)

13 segunda-feira fev 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

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Crise do Euro, Grécia, Medidas de Austeridade, União Européia

União Européia pede mais cortes e Grécia tem nova greve

10 Fev 2012 . 10:07 h . Agência O Globo . portal@d24am.com

A União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão irritados com uma série de promessas descumpridas por Atenas. UE pede mais cortes e Grécia tem nova greve.

Atenas– Trabalhadores gregos entraram em greve contra os cortes de gastos e a redução do salário mínimo, impostos pelas chamadas medidas de austeridade, nesta sexta-feira. Foram ancorados navios e o transporte público ficou paralisado, horas após ministros das Finanças da zona do euro dizerem que Atenas precisa executar mais cortes de gastos para convencê-los a liberar um novo empréstimo de € 130 bilhões, no segundo pacote de resgate do país.A União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão irritados com uma série de promessas descumpridas por Atenas.Antes de liberarem mais ajuda, os financiadores da Grécia têm pedido a aprovação parlamentar do novo pacote de austeridade nesta semana, a identificação de mais € 325 milhões em reduções de gastos até a próxima quarta-feira e um forte comprometimento de todos os partidos para implementar as reformas.

Mas essas exigências podem ter ido longe demais. Muitos gregos, já sofrendo com cinco anos consecutivos de recessão, estão cada vez mais irritados com as medidas, que não devem trazer alívio à economia, em que um entre cada cinco gregos está desempregado, lojas fecham uma após outra e famílias estão apertando seu orçamento.

A praça central de Atenas, Syntagma, em frente ao Parlamento, tremia com palavras de ordem proferidas em alto-falantes para um protestocontra as medidas: “Não a demissões! Não a cortes de salários! Não a cortes de pensão! Não baixem suas cabeças! Resistam!”.

Cortes de gastos polêmicos negociados por líderes políticos

Após semanas de impasse e adiamentos, os líderes políticos do governo grego fecharam na quinta-feira um acordo que aprofunda as medidas de austeridade e habilita o país a receber um segundo pacote de ajuda de € 130 bilhões, a tempo de evitar o calote de sua dívida soberana. As medidas preveem cortes equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), ou € 3,3 bilhões.

Os ministros de Finanças das 17 nações da zona do euro se reuniram também na quinta-feira para avaliar a viabilidade das medidas acertadas em Atenas, cujos últimos detalhes só foram concluídos após a chegada em Bruxelas do ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos.

Os cortes incluem ainda € 400 milhões em investimentos públicos, € 300 milhões em despesas militares e € 300 milhões com pensões. Estão previstos ainda o corte de 15 mil funcionários públicos, que serão colocados em uma “reserva especial”, e redução da força de trabalho em 150 mil vagas até 2015. Além disso, o salário mínimo será reduzido em 22% no caso de novas contratações. Os que estiverem iniciando seu primeiro emprego receberão um salário 30% abaixo do mínimo oficial, de 750.

Troika quer garantias do governo grego

Em Bruxelas, os ministros de Finanças anunciaram que precisarão de mais tempo para analisar as medidas de austeridade, antes de dar um sinal verde para o segundo pacote de ajuda. Disseram que Atenas terá antes que provar seu compromisso com a aplicação das medidas. Representantes da troika — União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) — criticaram a sequência de quebra de promessas e adiamentos por parte do governo grego.

— Depende do governo grego adotar ações concretas por meio da legislação e outras medidas para convencer seus parceiros europeus de que um segundo pacote (de ajuda) poderá funcionar de fato — disse o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Olli Rehn.

Após ter passado a noite de quarta-feira em negociações com o premier grego, Lucas Papademos, líderes da base aliada e representantes da troika, Venizelos chegou na quinta-feira a Bruxelas com a proposta grega ainda incompleta. Faltava definir um item crítico: o corte de pensões. Durante o dia, no entanto, costurou-se, em conversas com os políticos gregos e a troika, uma tesourada de € 300 milhões.

As negociações tiveram uma baixa. O vice-ministro do Trabalho, o socialista Yannis Koutsoukos, renunciou por discordar das medidas. A base aliada do governo — composta pelos socialistas do Pasok, os conservadores da Nova Democracia e os ultraconservadores do Laos — resiste em aprofundar o aperto fiscal, com graves consequências na qualidade de vida da população e em suas aspirações eleitorais.

Mohamen El-Erian, diretor-executivo da Pacific Investiment Management, uma das maiores administradoras de fundos que aplicam em bônus soberanos, disse à Bloomberg News que o pacote aprovado pelo governo grego dificilmente levará o país de volta ao crescimento e classificou as medidas como tecnicamente questionáveis.

— É pouco provável que levem ao crescimento, à geração de empregos, à estabilidade financeira e aos investimentos — disse ele, acrescentando que os líderes políticos terão dificuldade de convencer seus eleitores.

Acordo pode adiar solução definitiva

O acordo obtido pelo governo da Grécia para adotar mais políticas de austeridade, e assim negociar uma redução da dívida, pode não se sustentar. Segundo economistas, ao não resolver os problemas da economia grega, o acordo, do qual ainda faltam detalhes, pode apenas protelar uma solução.

Para Monica de Bolle, economista da Galanto Consultoria, a frágil base política pode ser o primeiro problema do acordo. Por causa da proximidade das eleições em abril, pode ser necessário garantir seu cumprimento pelo próximo governo. Por outro lado, a atual conjuntura econômica seria favorável para uma solução definitiva, com calote e saída da Grécia do euro.

— Mais perto das eleições americanas, o quadro pode piorar — diz Monica.

Na visão do economista José Luis Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB), com mais medidas de austeridade o caso da Grécia se assemelha a um “parafuso girando em falso”: mais apertos não têm efeito.

— O acordo pode afastar o calote iminente, mas a saída passa pelo incentivo ao crescimento — diz Oreiro.

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