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~ Economia, Opinião e Atualidades

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Arquivos da Tag: Joaquim Levy

Governo mostrou disposição de enfrentar desafio do ajuste, diz economista (O Estado de São Paulo, 15/09/2015)

15 terça-feira set 2015

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Ajuste Fiscal no Brasil, Joaquim Levy

SÃO PAULO – O governo mostrou na terça-feira, 15, ao anunciar o pacote fiscal de cerca de R$ 70 bilhões composto de cortes de gastos e aumento de impostos, que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Luís Oureiro.

“Eu acho que o governo está mostrando que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal. Se vai ser suficiente ou não, depende de outras variáveis que não dependem do controle do governo”, disse Oreiro, citando como exemplo a volta da Contribuição Provisória sobre Operações Financeiras (CPMF) com alíquota de 0,2% que depende do Congresso.

Além disso, de acordo com o professor da UFRJ, parte do acréscimo de receita vai depender do comportamento a economia. “Quer dizer, se a economia continuar caindo no ritmo que ela vinha caindo até agora pode ser que as receitas se frustrem”, alertou o economista. Ele diz achar que no momento a batalha das expectativas está centrada em um ponto, que é reverter a situação de déficit primário para uma situação de déficit primário.

Perguntado se com o elevado nível da taxa Selic (14,25% ao ano) o governo não continuaria a registrar déficits nominais a despeito de as medidas anunciadas ontem contribuírem para a realização de superávits primários, Oreiro disse que o déficit nominal negativo está dado e que vai continuar por muitos anos.

Isso porque, explicou o economista, não depende apenas de superávit primário, mas de pagamento de juros sobre a dívida pública que por sua vez depende de duas coisas: taxa de juros e operações de swap cambial. “Dos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) que vamos pagar nesse ano sobre a dívida por conta da taxa de juros, 1,2 ponto porcentual vem do custo com as operações de swaps cambiais”, disse.

Por conta desta dinâmica, Oreiro diz ser favorável a que o Banco Central pare de intervir no câmbio, deixando-o ir para onde for porque as operações de swap cambial são muito caras.

Estadão Conteúdo

Metamorfose na Fazenda (Correio Braziliense, 21/08/2015)

08 terça-feira set 2015

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Crise Econômica no Brasil, Desemprego, Joaquim Levy

Crítico contumaz das políticas setoriais adotadas por Guido Mantega quando ministro da Fazenda, o atual chefe da equipe econômica, Joaquim Levy, foi obrigado a mudar o discurso para defender medidas de governo semelhantes às tomadas pelo antecessor. No mercado, vários analistas viram com desconfiança o fato de Levy afirmar que as linhas especiais de crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para o setor automotivo são operações de mercado e não comprometem o ajuste fiscal. Os mais ácidos chegaram a comentar que até mesmo a frase não parecia dele, mas de Mantega.

Ao assumir o posto de ministro da Fazenda, Levy deixou claro que repudiava medidas que privilegiavam poucos setores e alertou que elas não cumpriram o papel de preservar postos de trabalho e impulsionar a economia. “Você montou um negócio grosseiro. O problema é que essa brincadeira nos custa R$ 25 bilhões por ano e não tem nem criado nem protegido emprego”, disse ele em fevereiro, quando usava linguajar mais assertivo. A frase lhe rendeu um pito público da presidente Dilma Rousseff, que classificou de infeliz a afirmação.

O último rompante de Levy que desagradou ao governo foi quando ele deixou de participar do anúncio do contingenciamento de R$ 69,9 bilhões. Favorável a um aperto fiscal maior, o ministro alegou uma gripe para não se sentar ao lado do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. De lá para cá, as gestões do chefe da Fazenda em relação às decisões de governo têm sido mais parecidas com as do antecessor. O caso mais emblemático ocorreu quando foi obrigado a revisar a meta de superavit primário e até admitir um deficit fiscal em 2015. “Não é uma mudança de rota, é um ajuste de velas, porque os ventos mudaram”, comentou ao explicar a redução do primário de R$ 66,3 bilhões para apenas R$ 8,7 bilhões.

A última derrapada de Levy aconteceu na última quarta-feira, em evento no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele sinalizou que as linhas de crédito especiais oferecidas pelos bancos públicos para o setor automotivo são normais. “Não compromete o ajuste, é uma operação de mercado”, comentou. Para a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, analistas ficaram desconfiados com os estímulos anunciados. Ela disse que ainda não há clareza se a decisão do Executivo é uma inversão da política de ajustes, com resgate do modelo anticíclico.

Dever de sair
Solange ressaltou que, mesmo com a desconfiança, Levy mantém boas relações com o mercado e competência para executar o ajuste fiscal. Mas ela não descarta o risco de mudança de rumo. “Hoje se questiona se ele mantém o mesmo nível de poder que tinha antes. Se ele não conseguir as vitórias necessárias para conduzir o ajuste, deve sair”, destacou.

O professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) José Luis Oreiro afirmou que o governo tenta suavizar os efeitos da recessão econômica sobre o mercado de trabalho ao oferecer linhas de crédito especiais para o setor automotivo. Na opinião dele, o apoio de Levy às medidas mostra pragmatismo. Entretanto, ele reconheceu que a liberação dos financiamentos não significa garantia dos postos de trabalho.“Ele não se deixou levar pela ideologia e por ideiais pré-concebidas. Essas medidas são importantes para reduzir o ritmo de crescimento do desemprego”, detalhou.

Link da matéria: site da ABINEE

Brasil pode ter dois anos seguidos de recuo do PIB, fato que não ocorre desde 1930 (Correio Braziliense, 20-02-2015)

21 sábado fev 2015

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião

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Ajuste fiscal, Crítica ao governo Dilma Rouseff, Crise Econômica no Brasil, Joaquim Levy

Após confrontar, durante a campanha eleitoral, dados que apontavam para o aprofundamento do quadro de estagnação da economia, o governo Dilma Rousseff deu o braço a torcer. Em meio ao colapso da produção da indústria, à escalada da inflação e à disparada do dólar, que caminha a passos largos para a casa dos R$ 3, caiu a ficha de que, só com palavras, será impossível convencer investidores e empresários a apostarem numa rápida retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Muito pelo contrário. As ameaças que se avizinham — entre as quais o risco de apagão, o racionamento de água e a possibilidade de perda do grau de investimento ainda no primeiro semestre de 2015 — impõem ao governo a necessidade de clareza no diagnóstico e pragmatismo nas ações para vencer a crise. Exigem também uma mudança clara de postura da equipe econômica. Se, sob o comando de Guido Mantega, o Ministério da Fazenda era sinônimo de descrédito entre investidores, com o atual titular da pasta, Joaquim Levy, a história é outra. Em vez de previsões econômicas superestimadas, ele não esconde a predileção por análises mais realistas, mesmo que isso signifique trazer más notícias para os brasileiros.

Nas declarações mais recentes, em Nova York, Levy selou a perspectiva de dois anos seguidos de recessão: em 2014 e 2015, uma situação inédita no Brasil. A última vez em que isso ocorreu foi durante a Grande Depressão dos anos 1930, após a grande crise de 1929, quando o estouro das bolsas de valores nos EUA levou o mundo para o atoleiro. Em 1930, a economia brasileira encolheu 2,1%, e, em 1931, declinou 3,3%, conforme dados compilados pela Austin Rating. Nem durante as crises do petróleo, nos anos 1970, ou durante a  hiperinflação, nos anos 1980, o país viu a economia retrair-se por dois períodos seguidos.

Caso a recessão prolongada se confirme, o aumento do desemprego será praticamente inevitável. A consultoria Rosenberg Associados estima que o percentual de brasileiros sem trabalho subirá dos atuais 4,8% para 6,1% da população economicamente ativa, na hipótese de o PIB encolher 0,5% este ano. Essa é considerada uma projeção ainda otimista, levando em conta cálculos que apontam para tombo superior a 2% da economia em 2015. Nesse cenário, o desemprego subiria para patamares superiores a 7% — o que significaria o fim da bandeira petista do pleno emprego.

E ainda pode piorar. “A nossa situação é tão grave que, além de termos uma queda do PIB e do emprego, o aperto será maior porque a inflação está subindo”, disse o economista José Luís Oreiro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).“Os trabalhadores vão sofrer duplamente. Alguns vão perder o emprego e, mesmo os que mantiverem o trabalho, vão sofrer uma desaceleração brutal da renda, já que os salários não subirão a ponto de recompor as perdas inflacionárias.”

O aperto no bolso pode ser ainda maior a julgar pela intenção da Fazenda de promover mais elevações de tributos para conseguir cumprir as metas fiscais estipuladas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Diante da dificuldade de economizar 1,2% do PIB para pagar juros da dívida pública (e fazer o chamado superavit primário), Levy vem deixando claro que novas medidas de austeridade já estão no forno.

Para investidores, Levy garantiu que a Fazenda não deve “inventar impostos”, e sim simplificá-los. Mas sinalizou que pode “renovar” tributos, o que abre dúvidas sobre o fim de benefícios ainda em vigor, como o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca (geladeira, máquina de lavar etc.), a desoneração da cesta básica ou, em última instância, a volta da CPMF, o imposto do cheque. Técnicos da Receita Federal garantem que ressuscitar esse último tributo “está completamente fora de cogitação”.

O arrocho fiscal tem motivo claro: evitar que o descalabro nas contas públicas se agrave a tal ponto que o país possa a vir ser considerado um mau pagador dos títulos da dívida pública. Tanto que, ao fim da palestra feita a investidores, em Nova York, Levy reuniu-se a portas fechadas com representantes da agência de classificação de risco Moody’s para tentar convencê-los a não retirar o grau de investimento do país, obtido em 2008, quando o Brasil ainda era sinônimo de pujança e galgava posições no ranking global de crescimento econômico.

A perda da chancela de bom pagador pode detonar um efeito cascata de aversão a risco no país, com investidores partindo em retirada do Brasil. A última vez que o país enfrentou uma fuga recorde de dólares das bolsas e dos títulos emitidos pelo governo foi há 13 anos, quando temores com a possível eleição do então candidato Lula levaram o dólar para R$ 4. “Se acontecer isso agora, o céu é o limite. A moeda norte-americana poderá facilmente ultrapassar os R$ 5, o que desencadeará um movimento de remarcação de preços no comércio, com impacto devastador sobre a renda das famílias”, assinalou Oreiro.

Em 15 dias, ministro da Fazenda toma medidas que vão pesar no bolso dos brasileiros (Correio Brasiliense, 17 de janeiro de 2015)

04 quarta-feira fev 2015

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Ajuste fiscal, Joaquim Levy, José Luis Oreiro, Paz de cemitério

Em pouco tempo, Joaquim Levy adota novas regras para ajustar as contas do governo. Mercado elogia e consumidores vão sentir no orçamento

Fonte: Rosana Hessel
17/01/2015

Em 15 dias, ministro da Fazenda toma medidas que vão pesar no bolso dos brasileiros

Brasília – Em apenas duas semanas, o economista Joaquim Levy teve pouco tempo para mostrar seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda. No entanto, ele vem tentando imprimir sua marca aos poucos ao mesmo tempo em que evita bater de frente com a presidente Dilma Rousseff,já que seu receituário para colocar o país no eixo joga por terra a política macroeconômica do primeiro mandato da petista. Apesar de negar que esteja preparando um “saco de maldades”, Levy reconheceu esta semana que o aumento dos impostos é inevitável. Nos primeiros quinze dias como minsitro, várias medidas que vão nessa direção ganharam corpo e outras ainda estão por vir, uma vez que o pacote deverá ser bem grande.

A recomposição das alíquota de três tributos que deve ocorrer neste ano equivale a um ano de Bolsa Família, chegando perto de R$ 30 bilhões. Nesse conjunto, estão incluídos o fim do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos, linha branca e materiais para construção; a volta da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide) e a possível cobrança do teto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito. Para o economista e especialista em contas públicas Felipe Salto, o impacto desses três tributos pode chegar a R$ 37 bilhões em 2015.

Antes mesmo de assumir o cargo, Levy adiantou algumas medidas para aliviar o caixa da União, que fechou 2014 no vermelho. Esse foi o caso da alteração das regras do acesso aos benefícios da Previdência, como seguro-desemprego e pensão por morte, que foram divulgadas no fim do ano passado. A expectativa do governo é economizar R$ 18 bilhões somente neste ano, apesar de especialistas acreditarem que esse número esteja “superestimado”. Vale lembrar que, de janeiro a novembro, o rombo das contas públicas foi de R$ 19,6 bilhões e Levy prometeu economizar 1,2% do PIB, ou seja, cerca de R$ 66 bilhões este ano para o pagamento dos juros da dívida pública.

“As declarações de Levy apontam para um ajuste fiscal gradual, de maneira a não jogar o país em uma recessão profunda. Mas algum impacto recessivo no primeiro semestre vai ser inevitável”, avaliou o economista José Luis Oreiro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O Levy ainda não se deu conta de que o ajuste fiscal sem resolver o problema cambial é condenar a economia brasileira a uma ‘paz no cemitério’”, alertou.

A economista Monica Baumgarten de Bolle, diretora da consultoria Galanto/MBB, acredita que Levy terá dificuldades pela frente. “O ajuste não vai ser fácil, nem um pouco. Vamos esperar para ver como Levy consegue arrumar tudo isso. O bom é que ele é um cara que consegue tirar água de pedra”, emendou ela que tem grande admiração pelo novo ministro. “Na falta de uma medida ou duas pelo menos que pudessem conjuntamente gerar boa parte do ajuste que o governo precisa, ele acaba tendo que contar com os pedacinhos para somar o montante necessário”, completou.

Elogios 

Entre as medidas adotadas por Levy logo que assumiu e que foi bem recebida pelo mercado por dar um sinal de austeridade fiscal, destaca-se o corte mensal de R$ 1,9 bilhão nas despesas discricionárias (não obrigatórias) dos ministérios. Nesse sentido, nem mesmo a pasta da Educação escapou e passou a ter R$ 600 milhões a menos cada mês para esses gastos. Foi o maior corte entre todos os órgãos. Além disso, a sinalização de que o Tesouro Nacional não vai mais socorrer o setor elétrico agradou os mais críticos. Mas o problema é que o consumidor é que vai ter que arcar com o uso prolongado das térmicas em função da estiagem nos reservatórios. Pelas contas de Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o reajuste este ano poderá chegar a 40% neste ano, incluindo a inflação do período. Essa fatura é grande e pode chegar a R$ 23 bilhões.

Nomes agradam e empresários mostram otimismo (Valor Econômico, 06-01-2015)

10 sábado jan 2015

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Ajuste macroeconômico, Joaquim Levy, José Luis Oreiro, Oreiro

O discurso de posse do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e os nomes de sua nova equipe foram de modo geral bem recebidos por empresários e economistas. O economistachefe do banco Bradesco, Octavio de Barros, afirmou que 2015 será um ano difícil, mas demonstrou otimismo com o potencial da nova equipe econômica de construir a “plataforma” necessária ao desenvolvimento.

“O ano tem todos os ingredientes para ser difícil, mas pode terminar bem”, afirmou Barros, na solenidade de transferência do cargo de ministro da Fazenda para Joaquim Levy. “Acho que essa nova equipe econômica tem condições de fazer essa plataforma.” O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse acreditar que “até junho será um período muito difícil, mas necessário, com aumento de juros e do IPI”. Ele espera, porém, aumento da confiança e dos investimentos. O economista e professor da PUCRio José Marcio Camargo se mostra mais crítico. Considerou “sem novidades” os nomes indicados para a nova equipe. A surpresa maior, disse, foi a indicação de Marcelo Barbosa Saintive para o Tesouro. Camargo esperava para o cargo “um nome de mais peso” para o prometido ajuste fiscal duro. Camargo se disse “um tanto decepcionado” com o nível de generalidade do discurso do novo ministro, “sem muitas novidades do que será feito e de como será feito”.

Para José Luis Oreiro, professor da UFRJ, a nova equipe é constituída por nomes pouco conhecidos, ligados ao mercado financeiro e menos relacionados ao meio acadêmico. Em sua análise, esse perfil faz sentido, na medida em que Levy quer ter maior credibilidade na política fiscal. “Isso não é ruim. Pode ser uma boa estratégia se o objetivo maior for reconquistar a confiança do mercado”, disse. Presente à transmissão do cargo, o empresário Jorge Gerdau disse que a busca pela formação de superávit primário em 2015 tem de ser visto como um ajuste para a formação de poupança. Para ele, Levy tem de combinar o lado político do cargo com sua base técnica. O exdiretor do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo afirmou que o crescimento econômico em 2015 vai ficar próximo de zero. Mas, prevê, no segundo semestre deve haver um sinal de retomada.

O também exdiretor do BC Mário Mesquita considerou o discurso de Joaquim Levy “sereno e que passa confiança”. Para ele, a economia brasileira terá um desempenho melhor neste ano que em 2014. Samuel Pessôa, economista e professor da FGV, afirmou que o ajuste que será feito tem um caráter inédito, pois ocorrerá “antes de bater no muro” e sem “ser forçado pelo mundo”, como nos agravamentos das crises de 1998/1999 e 2002/2003. A empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, afirmou que emprego e renda são conquistas do país e o ajuste prometido pelo governo não vai afetar esses parâmetros, que é o que preocupa o setor de varejo. O discurso de posse de Levy foi considerado “equilibrado” e bastante adequado pela economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. Para ela, o ministro preferiu não adotar uma postura excessivamente fiscalista.

“Estou confiante no ministro”, disse o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal. Murilo Portugal, presidente da Febraban, elogiou o fato de o discurso de Levy focar o equilíbrio fiscal e a impessoalidade no trato das questões públicas. Portugal disse que está otimista em relação ao futuro da economia do Brasil. Já o expresidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou que a confiança do investidor está baixa, mas “vai reagir conforme as decisões estejam sendo tomadas”.

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