• Página pessoal de José Luis Oreiro
  • Página da Associação Keynesiana Brasileira
  • Blog da Associação Keynesiana Brasileira
  • Página do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Página da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
  • Página pessoal de Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Página do Levy Institute
  • Página da Associação Heterodoxa Internacional
  • Blog do grupo de pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento
  • Post Keynesian Economics Study Group
  • Economia e Complexidade
  • Página de José Roberto Afonso
  • Centro Celso Furtado
  • Departamento de Economia da Universidade de Brasilia
  • About José Luis Oreiro

José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: crise internacional

OIT: salários não acompanharam aumento de produtividade em países desenvolvidos (Agência Brasil, 07/12/2012)

07 sexta-feira dez 2012

Posted by jlcoreiro in Mídia

≈ 3 Comentários

Tags

crescimento dos salários, crise internacional, desigualdade da distribuição de renda, Exército industrial de reserva

Carolina Sarres Repórter da Agência Brasil

Brasília – O aumento da produtividade nos países desenvolvidos não teve impacto positivo sobre os salários dos trabalhadores, segundo o Relatório Mundial sobre Salários da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ao contrário do que ocorreu nos países em desenvolvimento, como o Brasil, em que houve aumento real dos salários nos períodos anteriores e posteriores à crise financeira internacional, os ganhos de produtividade – proporcionados por avanços tecnológicos, por exemplo –, não foram repassados aos trabalhadores dos países desenvolvidos, o que significa que a mão de obra se beneficiou menos com os ganhos do trabalho. “Essa é uma tendência indesejada que, onde exista, é preciso ser revertida. Em nível social e político, sua interpretação mais clara é que os trabalhadores e suas famílias não estão recebendo o que merecem”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, em nota da organização. A OIT enfatizou que esses países devem ter cuidado para não promover o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em detrimento dos salários e do bem-estar do trabalhador.

De acordo com o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luís Oreiro, a produtividade do trabalho à qual a OIT se refere diz respeito à razão entre a produção de uma pessoa e as horas trabalhadas. Quanto maior a quantidade produzida por número de horas maior será a produtividade. Nas economias desenvolvidas, a produtividade laboral aumentou mais do que o dobro dos salários desde 1999. Nos Estados Unidos, por exemplo, enquanto a produtividade aumentou 85% no período, os salários só cresceram cerca de 35%. Na China, apesar de os salários terem quase triplicado, os ganhos do trabalhador foram proporcionalmente menores devido ao forte crescimento do PIB, em ritmo mais acelerado do que os aumentos salariais.

Para José Luís Oreiro, essa situação se encaixa na tese do “exército industrial” do alemão Karl Marx, em que a quantidade de trabalhadores disponíveis é maior do que a demanda do mercado, o que faz com que o preço da mão de obra, o salário, seja mais baixo devido ao excesso de oferta. Isso causa perdas aos trabalhadores, principalmente em relação ao poder de barganha perante o empregador, que pode contratar outro funcionário mais facilmente. Daí o trabalhador, nos países desenvolvidos, não conseguir aumentos de salários no período pós-crise.

Esse capital que não vai para os trabalhadores fica retido nas mãos do empresariado em forma de lucro, que pode ser usado de forma negativa ou positiva. “Se eles estão fazendo novos investimentos, é melhor para a economia. Se estão usando para financiar gastos e consumo, é maléfico e aumenta a desigualdade de renda“, explicou o professor da UnB.

Apesar da disparidade entre o crescimento dos salários e a produtividade nos países desenvolvidos – e da situação contrária nos países em desenvolvimento –, ainda há significativas diferenças de salários entre grupos de nações. Segundo comparação feita pela OIT entre os proventos de um trabalhador no setor industrial em 2010, a Dinamarca é o país onde há o salário mais alto por hora trabalhada, cerca de US$ 34,7; seguido da Suíça (US$ 34,2) e da Austrália (US$ 28,5). Em último lugar ficaram as Filipinas (US$ 1,4), a Hungria (US$ 4,7) e a Polônia (US$4,8). Em seguida aparece o Brasil, que paga cerca de US$ 5,4 por hora trabalhada.

De acordo com o economista, esse fenômeno entre produtividade e salários é temporário entre os países desenvolvidos, cuja situação deverá voltar ao normal assim que os efeitos da crise internacional forem totalmente debelados. Um dos autores do relatório da OIT, Sangheon Lee, explicou que os países têm de estabelecer uma relação mais estreita entre salários e produtividade, que é uma questão de equidade e crescimento econômico sustentável.

Para superar o desafio da descoordenação entre produtividade e salários, a OIT sugere a adoção de políticas coordenadas para estimular a demanda da população, manter a competitividade por meio da inovação, fortalecer as instituições, regular o mercado financeiro, e intensificar a segurança social.

“Os governos têm de tomar medidas que atuem no sentido de diminuir a taxa de desemprego. Essa austeridade adotada na Europa, hoje, por exemplo, acaba agravando situação de desemprego e, por isso, reforça a tendência dos salários a caírem”, informou o professor da UnB.

Link: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-07/oit-salarios-nao-acompanharam-aumento-de-produtividade-em-paises-desenvolvidos.

A Vez da Gasolina (Correio Braziliense, 29/02/2012)

01 quinta-feira mar 2012

Posted by jlcoreiro in Opinião

≈ Deixe um comentário

Tags

ciclo de redução dos juros, crise internacional, inflação, preço dos combustíveis

A vez da gasolina…

29 fevereiro de 2012 às 11:08 am

|

  • Aeroviário
  • Aquaviário
  • Economia e Mercado
  • Ferroviário
  • Rodoviário

 

 

Disparada do preço do barril do petróleo no mercado internacional pressiona Petrobras e leva seu maior acionista, a União, a cogitar a autorização de aumento na gasolina. Defasagem já atinge 25% do valor cobrado nos postos.

O consumidor pode preparar o bolso para um novo aumento na gasolina. Com o petróleo em ritmo de alta, acima de US$ 120 o barril, o governo já admite que não conseguirá barrar o reajuste.

O preço do combustível no país não acompanha, em tempo real, a alta do mercado externo e a Petrobras está impedida de repassá-lo automaticamente, a não ser que tenha autorização de seu maior acionista, a União.

E, por isso, a companhia voltou a bater na mesma tecla nesta semana. Conforme cálculos feitos por economistas a pedido do Correio, a defasagem na gasolina oscila entre 20% e 25%.

Mal assumiu o cargo, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, levantou a bandeira para que o reajuste dos combustíveis seja obrigatório quando o barril do petróleo ultrapassar os US$ 100.

A unidade do petróleo leve (WTI), negociado na Bolsa de Nova York, fechou ontem cotada a US$ 106,55. Já o do tipo Brent, mais pesado e negociado em Londres, encerrou o dia a US$ 121,80.

A resistência do governo, no entanto, é quanto ao impacto desse aumento na inflação, que fechou 2011 em 6,5%, no teto da meta estipulada para o ano. A estratégia de redução da taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,5%, pode ser comprometida se a inflação ultrapassar o limite em 2012.

Os combustíveis estão entre os itens que mais pesam no cálculo dos índices de preços. “Qualquer alta na gasolina impacta diretamente na inflação”, afirmou o especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires. Ele estima que a defasagem do preço da gasolina nos postos gire entre 20% a 23%.

Mas é difícil encontrar entre os economistas quem aposte numa possível mudança na política de afrouxamento monetário por conta da pressão dos combustíveis.

“Não acredito que o Banco Central interrompa os cortes nos juros neste semestre, mesmo se os preços da gasolina subirem”, observou o professor de economia da Universidade de Brasília José Luis Oreiro. Nos seus cálculos, a diferença de preço atual e o que deveria ser praticado está entre 20% e 25%.

O último reajuste realizado pela Petrobras ocorreu em novembro de 2011 e só incidiu sobre o combustível que sai da refinaria. O aumento foi de 10% na gasolina e de 2% no óleo diesel. Mas, segundo a estatal, o impacto dele foi absorvido pelos distribuidores em função da redução da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide).

O aumento da gasolina deverá voltar à discussão na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana que vem. Anteontem, a diretoria da instituição foi alertada de que há poucos instrumentos para o governo evitar o aumento.

Para o professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar de Almeida, o governo está ficando acuado e, mais cedo ou mais tarde, será obrigado a reajustar os combustíveis.

“Os preços aqui já estão abaixo do mercado internacional. A Petrobras não tem muita margem de manobra e precisa se manter bem para continuar fazendo investimentos”, observou.

Oriente

Em nota, a Petrobras informou que não há cronograma para reajustes na gasolina. “A Companhia acompanha constantemente a variação do preço internacional do petróleo, que flutua de acordo com diversas variáveis. Essas questões são circunstanciais e não determinam um novo patamar nos preços praticados internacionalmente”, divulgou a empresa. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou que o governo tenha a intenção de reajustar o preço da gasolina.

O petróleo tem oscilado fortemente graças ao aumento da tensão no Oriente Médio devido à ameaça de Israel bombardear o Irã, terceiro maior produtor mundial de petróleo.

Também contribuíram para a alta as sanções comerciais previstas para junho. Os mais pessimistas, como o economista Nouriel Roubini, já projetam o barril a US$ 150. Mas Oreiro não vê razões para o preço ficar acima dos US$ 100.

“O mercado está especulando muito. A economia internacional está em crise e, portanto, não há demanda reprimida”, disse. Para ele, o pior cenário virá apenas a guerra contra o Irã estourar.

Absolvição na CVM

Por falta de precedente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, e seus antecessores José Sergio Gabrielli e João Pinheiro Nogueira Batista.

Os executivos eram acusados de investir, sem autorização, recursos da estatal no mercado futuro de dólar e de ingerência direta na gestão de fundos da carteira BB Milênio 6, da qual a companhia era a cotista única.

Fonte: Correio Braziliense, Por Rosana Hessel e Cristiane Bonfanti

Posts

maio 2022
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031  
« abr    

Arquivos do Blog

Blogs que sigo

  • Paulo Gala / Economia & Finanças
  • Reação Nacional
  • amandagrdeassis
  • PROFESSOR WILIAM RANGEL
  • O Barômetro - A Economia sob Pressão
  • O Meio e o Si
  • Sidewalk Essays
  • José Luis Oreiro
  • WordPress.com

Minha página no Facebook

Minha página no Facebook

Estatísticas do Site

  • 924.067 hits

Blogroll

  • Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia – ANPEC
  • Association for Heterodox Economics
  • Blog do Desemprego Zero
  • Blog do Grupo de Pesquisa "Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento"
  • Blog do Thomas Palley
  • CEPAL
  • Departamento de Economia da UMKC
  • Fundação konrad Adenauer
  • Globalidades
  • Grupo de Estudos de Dinâmica Econômica Evolucionária
  • Grupo de Estudos de Economia e Complexidade
  • Grupo de Estudos de Moeda e Sistema Financeiro
  • Instituto de Economia da Universidade de Campinas
  • Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Instituto para Estudos do Desenvolvimento Industrial (IEDI
  • Nobel Laureates in Economics
  • Página da Metroeconomica
  • Página da Revista de Economia Contemporânea
  • Página da Revista de Economia Política
  • Página da Revista Economia e Sociedade (Unicamp)
  • Página da Revista Nova Economia
  • Página da Sociedade Brasileira de Economia Política
  • Página de Anthony Thirwall
  • Página de Jan Kregel
  • Página de Joseph Stiglitz – Prêmio Nobel de Economia
  • Página de Lance Taylor
  • Página de Luigi Pasinetti
  • Página de Paul Davidson
  • Página do Boletim Economia & Tecnologia – UFPR
  • Página do Cambridge Journal of Economics
  • Página do departamento de economia da Universidade de Brasília
  • Página do Journal of Post Keynesian Economics
  • Página do Levy Economics Institute
  • Página do Mark Setterfield
  • Página pessoal de Amit Bhaduri
  • Página pessoal de Amitava Dutt
  • Página pessoal de Fernando Ferrari Filho
  • Página pessoal de Gilberto Tadeu Lima
  • Página pessoal de José Luis Oreiro
  • Página pessoal de Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Viçosa
  • Portal Rumos do Brasil
  • Post Keynesian Economics Study Group
  • Reação Nacional
  • Real-World Economics Review Blog
  • Top Brazilian Economists – REPEC
  • Valor Econômico
  • WordPress.com

Tags mais usados

"nova ordem" A crise da economia brasileira A Grande Crise Brasileira Ajuste fiscal Ajuste Fiscal no Brasil Ajuste fiscal possível Associação Keynesiana Brasileira Bresser-Pereira Ciro Gomes COFECON Consolidação fiscal controles de capitais Copom Corecon-DF Crise do Coronavírus Crise do Euro Crise do Governo Dilma Rouseff Crise Econômica no Brasil Crítica ao governo Dilma Rouseff crítica ao governo Temer Crítica ao social-desenvolvimentismo Câmbio sobre-valorizado Debate Macroeconômico Desenvolvimentismo inconsistente Desindusitralização desindustrialização economia brasileira Economia Pós-Keynesiana eficácia da política monetária Eleições 2018 Erros de Paulo Guedes Erros do Banco Central do Brasil Espanha Estagnação secular no Brasil Estratégia Neo-atrasista Estratégias de Desenvolvimento Fiscalismo suicida Governo Dilma Rouseff Governo Michel Temer Governo Temer Herr Bolsonaro inflação Joaquim Levy john maynard keynes José Luis Oreiro José Lus Oreiro José Serra Lançamento do livro "Macroeconomia do Desenvolvimento" Macroeconomia do desenvolvimento Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento Metas de Inflação Nova recessão a vista? novo-desenvolvimentismo Oreiro Os erros de Paulo Guedes Paulo Guedes PEC 241 Política macroeconômica do governo Dilma Rouseff política monetária Política Monetária no Brasil Populismo latino-americano Problema dos juros no Brasil proposta para os pré-candidatos a Presidencia da República Reforma da Previdência Reforma de Previdência Regra de Ouro Relação entre poupança e investimento Samuel Pessoa Semi-estagnação da economia brasileira Seminários Acadêmicos de Economia Senado Federal Sobre-valorização cambial taxa de câmbio Taxa de juros Taxa real de câmbio

Blog no WordPress.com.

Paulo Gala / Economia & Finanças

Graduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. Foi economista chefe, gestor de fundos e CEO em instituições do mercado financeiro em São Paulo. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro.

Reação Nacional

Uma alternativa Trabalhista Cristã

amandagrdeassis

PROFESSOR WILIAM RANGEL

"A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que lhes guiam durante toda sua vida". (Beato João Paulo II)

O Barômetro - A Economia sob Pressão

Espaço de reflexão crítica sobre economia e política

O Meio e o Si

Seu blog de variedades, do trivial ao existencial.

Sidewalk Essays

brand new stuff, fresh ideas

José Luis Oreiro

Economia, Opinião e Atualidades

WordPress.com

WordPress.com is the best place for your personal blog or business site.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • José Luis Oreiro
    • Junte-se a 2.860 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • José Luis Oreiro
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra