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~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos da Tag: ciclo de redução dos juros

IPCA de abril fica em 0,14% e faz crescer pressão por queda maior nos juros (O Estado de São Paulo, 11/05/2017)

11 quinta-feira maio 2017

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, Mídia, Metas de Inflação, Opinião, Oreiro

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Banco Central do Brasil, ciclo de redução dos juros, política monetária

RIO – Com a ajuda das contas de luz e dos combustíveis mais baratos, a inflação oficial voltou a recuar em abril. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,14%, o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, crescem as pressões do mercado por um aumento do ritmo da queda dos juros.

A inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,08%, o menor patamar em dez anos. Essa é a primeira vez desde agosto de 2010 que o IPCA em 12 meses fica abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central, de 4,5%. É esse reforço do alívio inflacionário mostrado pelo resultado de abril que permitiria uma aceleração no ritmo de corte da taxa básica de juros, a Selic, de 1 ponto para 1,25 ponto porcentual este mês, uma vez que um dos principais objetivos do juro alto é conter o consumo e, por sua vez, a inflação.

IPCA 2
IPCA acumulou alta de 1,10% no ano e 4,08% em 12 meses Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Um levantamento feito ontem pelo Projeções Broadcast com 35 instituições financeiras, após a divulgação do IPCA de abril, mostra que 14 delas já apostam em uma queda de 1,25 ponto porcentual na taxa básica de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que será realizada no final do mês. As outras 21 projetam queda de 1 ponto, de 11,25% para 10,25% ao ano.

Para o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, a questão agora não é tanto se preocupar se o próximo corte da Selic será de 1 ou de 1,25 ponto porcentual, mas onde a taxa de juros pode chegar com a inflação dentro da meta. “Quando se olha para a dinâmica da taxa de inflação, dá para perceber que ela está em uma trajetória acentuada de queda, e o comportamento da inflação, é claro, vai ser levado em conta pelo Copom ao planejar as próximas quedas dos juros”, diz. “Mas ele já trabalha com uma Selic em um dígito até dezembro.”

Veja o que barateou e o que encareceu no mês de abril

“Nos últimos três meses, o BC até fez uma redução rápida, o erro foi não ter começado a cortar juros ainda no ano passado. Agora, o governo precisa correr atrás do prejuízo”, diz José Luís Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB). Para ele, o corte da Selic é uma das poucas medidas que restaram para reanimar a economia. “Consumo e investimento estão muito ruins, pelo desemprego alto e grande ociosidade da indústria. O governo não pode investir e as exportações sofreram com o câmbio.”

Muitos economistas, porém, ainda condicionam uma aceleração do corte da Selic à aprovação da reforma da Previdência na Câmara, pelo menos em primeiro turno. A expectativa do governo é que a votação aconteça este mês.

“Os dados de inflação dos últimos dois meses – e principalmente o de abril, que costuma ter um peso maior – abrem caminho para uma queda mais acelerada, de 1,25 ponto, nos juros. Só que o cenário não está dado por completo”, diz o economista Sérgio Vale, da MB Associados. Ele lembra que o Banco Central pode usar o argumento do peso da reforma da Previdência e do ajuste fiscal para justificar o conservadorismo na condução da política monetária. “Caso eles optem por um corte mais tímido agora, se a reforma passar na primeira votação, pode estimular uma queda mais forte.”

Veja como a inflação está sendo sentida na vida dos consumidores

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, esperava redução da Selic em 1 ponto porcentual na próxima reunião do Copom, mas agora aguarda uma queda de 1,25 ponto. “A inflação não estava surpreendendo tanto, mas agora voltou a surpreender”, afirmou ele.

Além da continuidade no processo de desaceleração da inflação, Perfeito diz que a expectativa de aprovação da reforma previdenciária também reforça sua projeção para Selic. “Estamos acreditando que será aprovada, senão deixarão uma bomba para o próximo governo.”

Ajuste na meta. O bom comportamento dos preços nos últimos meses também tem reaberto as discussões a respeito de uma redução na meta de inflação no País, hoje fixada em 4,5% ao ano. “Não é só pelo resultado de abril, a questão é que não faz sentido uma meta de 4,5%, muito elevada para os padrões do restante da América Latina. A equipe econômica precisa levar adiante essa discussão e considerar pôr a meta de 2019 em 4%”, diz Vale.

“Nesse cenário, a tendência é reduzir a meta para 4,25%, mas há espaço para um corte maior sem frear a queda dos juros. A perspectiva é que a inflação encerre o ano abaixo de 4%”, diz Schwartsman. /DANIELA AMORIM, DOUGLAS GAVRAS, MARIA REGINA SILVA E THAÍS BARCELLOS

A Vez da Gasolina (Correio Braziliense, 29/02/2012)

01 quinta-feira mar 2012

Posted by jlcoreiro in Opinião

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ciclo de redução dos juros, crise internacional, inflação, preço dos combustíveis

A vez da gasolina…

29 fevereiro de 2012 às 11:08 am

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Disparada do preço do barril do petróleo no mercado internacional pressiona Petrobras e leva seu maior acionista, a União, a cogitar a autorização de aumento na gasolina. Defasagem já atinge 25% do valor cobrado nos postos.

O consumidor pode preparar o bolso para um novo aumento na gasolina. Com o petróleo em ritmo de alta, acima de US$ 120 o barril, o governo já admite que não conseguirá barrar o reajuste.

O preço do combustível no país não acompanha, em tempo real, a alta do mercado externo e a Petrobras está impedida de repassá-lo automaticamente, a não ser que tenha autorização de seu maior acionista, a União.

E, por isso, a companhia voltou a bater na mesma tecla nesta semana. Conforme cálculos feitos por economistas a pedido do Correio, a defasagem na gasolina oscila entre 20% e 25%.

Mal assumiu o cargo, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, levantou a bandeira para que o reajuste dos combustíveis seja obrigatório quando o barril do petróleo ultrapassar os US$ 100.

A unidade do petróleo leve (WTI), negociado na Bolsa de Nova York, fechou ontem cotada a US$ 106,55. Já o do tipo Brent, mais pesado e negociado em Londres, encerrou o dia a US$ 121,80.

A resistência do governo, no entanto, é quanto ao impacto desse aumento na inflação, que fechou 2011 em 6,5%, no teto da meta estipulada para o ano. A estratégia de redução da taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,5%, pode ser comprometida se a inflação ultrapassar o limite em 2012.

Os combustíveis estão entre os itens que mais pesam no cálculo dos índices de preços. “Qualquer alta na gasolina impacta diretamente na inflação”, afirmou o especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires. Ele estima que a defasagem do preço da gasolina nos postos gire entre 20% a 23%.

Mas é difícil encontrar entre os economistas quem aposte numa possível mudança na política de afrouxamento monetário por conta da pressão dos combustíveis.

“Não acredito que o Banco Central interrompa os cortes nos juros neste semestre, mesmo se os preços da gasolina subirem”, observou o professor de economia da Universidade de Brasília José Luis Oreiro. Nos seus cálculos, a diferença de preço atual e o que deveria ser praticado está entre 20% e 25%.

O último reajuste realizado pela Petrobras ocorreu em novembro de 2011 e só incidiu sobre o combustível que sai da refinaria. O aumento foi de 10% na gasolina e de 2% no óleo diesel. Mas, segundo a estatal, o impacto dele foi absorvido pelos distribuidores em função da redução da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide).

O aumento da gasolina deverá voltar à discussão na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana que vem. Anteontem, a diretoria da instituição foi alertada de que há poucos instrumentos para o governo evitar o aumento.

Para o professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar de Almeida, o governo está ficando acuado e, mais cedo ou mais tarde, será obrigado a reajustar os combustíveis.

“Os preços aqui já estão abaixo do mercado internacional. A Petrobras não tem muita margem de manobra e precisa se manter bem para continuar fazendo investimentos”, observou.

Oriente

Em nota, a Petrobras informou que não há cronograma para reajustes na gasolina. “A Companhia acompanha constantemente a variação do preço internacional do petróleo, que flutua de acordo com diversas variáveis. Essas questões são circunstanciais e não determinam um novo patamar nos preços praticados internacionalmente”, divulgou a empresa. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, negou que o governo tenha a intenção de reajustar o preço da gasolina.

O petróleo tem oscilado fortemente graças ao aumento da tensão no Oriente Médio devido à ameaça de Israel bombardear o Irã, terceiro maior produtor mundial de petróleo.

Também contribuíram para a alta as sanções comerciais previstas para junho. Os mais pessimistas, como o economista Nouriel Roubini, já projetam o barril a US$ 150. Mas Oreiro não vê razões para o preço ficar acima dos US$ 100.

“O mercado está especulando muito. A economia internacional está em crise e, portanto, não há demanda reprimida”, disse. Para ele, o pior cenário virá apenas a guerra contra o Irã estourar.

Absolvição na CVM

Por falta de precedente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) absolveu o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, e seus antecessores José Sergio Gabrielli e João Pinheiro Nogueira Batista.

Os executivos eram acusados de investir, sem autorização, recursos da estatal no mercado futuro de dólar e de ingerência direta na gestão de fundos da carteira BB Milênio 6, da qual a companhia era a cotista única.

Fonte: Correio Braziliense, Por Rosana Hessel e Cristiane Bonfanti

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