• Página pessoal de José Luis Oreiro
  • Página da Associação Keynesiana Brasileira
  • Blog da Associação Keynesiana Brasileira
  • Página do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Página da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia
  • Página pessoal de Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Página do Levy Institute
  • Página da Associação Heterodoxa Internacional
  • Blog do grupo de pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento
  • Post Keynesian Economics Study Group
  • Economia e Complexidade
  • Página de José Roberto Afonso
  • Centro Celso Furtado
  • Departamento de Economia da Universidade de Brasilia
  • About José Luis Oreiro

José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos de Categoria: Imposto sobre grandes fortunas

Obstáculos ao Novo-Desenvolvimentismo (Valor Econômico, 10/08/2015)

10 segunda-feira ago 2015

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Desindustrialização, Imposto sobre grandes fortunas, Keynesianismo, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião, Oreiro

≈ 3 Comentários

Tags

novo-desenvolvimentismo, Oreiro

Após o fracasso do experimento social-desenvolvimentista durante o primeiro mandato da Presidente Dilma Rouseff, restaram duas alternativas de “projeto de desenvolvimento” para a economia brasileira. A primeira alternativa consiste no que poderíamos denominar de modelo liberal-dependente. Este modelo pressupõe que a economia brasileira possui uma série de ineficiências na alocação de recursos, as quais são originadas tanto da excessiva intervenção do Estado na economia, como da baixa exposição das empresas brasileiras a competição internacional devido à manutenção de elevadas alíquotas de importação. O segundo pressuposto é que a sociedade brasileira teria uma preferência revelada e imutável pelo consumo presente, de tal forma que a dependência da “poupança externa” seria uma característica essencial do nosso processo de desenvolvimento.

A segunda alternativa é o modelo novo-desenvolvimentista, elaborado a partir do “consenso de São Paulo”. Esse modelo credita o baixo crescimento da economia brasileira nos últimos 20 anos a regressão produtiva, ou seja, a um aumento da participação dos setores menos dinâmicos e com menor intensidade tecnológica no valor adicionado gerado na economia brasileira. Esse processo se expressou na desindustrialização e na re-primarização da pauta de exportações.

Para os expoentes do modelo novo-desenvolvimentista a retomada do crescimento da economia brasileira envolve uma desvalorização expressiva da taxa real de câmbio, a qual induziria um processo de sofisticação produtiva, viabilizado por um aumento significativo da taxa de investimento. Isso porque uma taxa de câmbio ao nível do assim chamado equilíbrio industrial – ou seja, o patamar da taxa de câmbio que permite que as empresas domésticas que operam com tecnologia no estado da arte sejam competitivas no mercado internacional – não só aumentaria as margens de lucro das empresas que operam no setor produtor de bens comercializáveis (permitindo assim um aumento da capacidade de auto-financiamento do investimento dessas empresas), como ainda induziria um processo de substituição de importações por produção doméstica, permitindo assim que as indústrias brasileiras reconquistassem o acesso a demanda doméstica, perdido nos últimos anos.

A implantação desse modelo envolve, portanto, um aumento significativo da taxa de investimento, a qual deveria se situar em torno de 25% do PIB, ou seja, um aumento de cinco pontos percentuais do PIB com respeito ao valor de 2014. Para que esse aumento do esforço do investimento não seja acompanhado por um aumento da fragilidade externa é necessário que ocorra um aumento significativo da poupança doméstica. Mais ainda, a neutralização da doença holandesa, endêmica em países com abundância de recursos naturais como o Brasil, exige que o país opere com superávit em conta-corrente. Dessa forma, implantação do modelo novo-desenvolvimentista exige uma poupança doméstica de, pelo menos, 26% do PIB, quase 11 p.p a mais do que o verificado no final de 2014.

Como viabilizar um aumento dessa magnitude da poupança doméstica? Em primeiro lugar, a própria desvalorização da taxa de câmbio irá se encarregar de fazer a substituição da poupança externa pela poupança doméstica. Isso porque a desvalorização da taxa real de câmbio dá ensejo a um (a) aumento (redução) da participação dos lucros (salários) na renda. Como a propensão a poupar a partir dos lucros tende a ser maior do que a propensão a poupar a partir dos salários, segue-se que a poupança doméstica tende a aumentar em função da desvalorização do câmbio real. Aqui nos deparamos com o primeiro obstáculo político ao modelo novo-desenvolvimentista. Sua implantação envolve uma redistribuição de renda a favor dos lucros e, portanto, uma piora na distribuição de renda. Não se trata, contudo, de um obstáculo instransponível. O efeito redistributivo da desvalorização cambial pode ser compensado por uma combinação de impostos progressivos sobre rendimentos elevados (por exemplo, imposto sobre heranças e sobre bens imóveis de alto valor) e diminuição dos ganhos financeiros por intermédio de uma redução significativa da taxa de juros.

Em segundo lugar, será necessário um aumento expressivo da poupança pública. Atualmente o Estado Brasileiro tem uma poupança pública negativa de cerca de 3% do PIB. O ideal seria ter uma poupança pública positiva, ainda que inferior ao investimento realizado pelo setor público. Supondo que o Estado responda por 20% do investimento total da economia (algo como 5% do PIB), então a poupança pública deveria ser algo como 2% do PIB (o que daria um déficit público de 3% do PIB). Para que esse ajuste fiscal se materialize será necessário por um limite rígido para a taxa de crescimento dos gastos correntes do governo, os quais deverão crescer a uma taxa inferior ao crescimento do produto potencial. A operacionalização dessa regra fiscal irá exigir a adoção de critérios mais rígidos de elegibilidade para os programas sociais, mudança da regra de reajuste do salário mínimo, aumento da idade de aposentadoria, entre outros.

Está claro que não se trata de um programa que possa ser implantado imediatamente ou no espaço de um único mandato presidencial. O desafio político para os novo-desenvolvimentistas é transformar o seu modelo de desenvolvimento em Política de Estado. Para tanto será necessária uma nova coalização de classes em torno de um projeto de desenvolvimento nacional e independente.

Análise do PLP 277/2008 – Imposto sobre grandes fortunas

03 terça-feira mar 2015

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Imposto sobre grandes fortunas, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Opinião, Oreiro

≈ 1 comentário

Tags

Distribuição de renda, Piketty

Sou favorável a aprovação do PLP/2008 com algumas modificações no texto básico, particularmente nos artigos primeiro, quarto e quinto.

A distribuição de renda no Brasil é aberrantemente desigual, tendo como uma de suas razões fundamentais a desigualdade na distribuição de riqueza e patrimônio. A constituição do Brasil Colônia na forma de capitanias hereditárias, bem como o uso, em larga escala, de mão de obra escrava por mais de 300 anos, levaram a um processo de concentração de riqueza nas mãos de poucos. Como bem ilustrado recentemente no livro “Capital in the Twenty-First Century” do professor Thomas Piketty, sendo a taxa de retorno sobre o patrimônio maior do que a taxa de crescimento da renda real agregada, a concentração de riqueza hereditária tende a aumentar ao longo do tempo, o que gera uma tendência a maior concentração da renda. Esse é o caso da economia brasileira, haja vista que a taxa real de juros das aplicações financeiras livres de risco se situa atualmente (Junho de 2014)em torno de 4,5% a.a ao passo que a taxa de crescimento da renda real (PIB) agregada não supera a marca de 2% a.a. Neste contexto a aplicação de um imposto sobre grandes fortunas é plenamente justificável como forma de proporcionar uma maior equidade social.

Contudo, o texto do projeto possui alguns pontos falhos que podem ser melhorados.

O primeiro ponto se encontra no artigo 1, o qual define o fato gerador do imposto. Nesse artigo lê-se que o fato gerador do imposto é a titulariedade de fortuna superior a R$ 2.000.000,00 em moeda de poder aquisitivo de 01 de janeiro de 2009. Em função da notável valorização dos imóveis residenciais ocorrida nos últimos seis anos no Brasil, o valor acima referido está bem longe de ser considerado, nos dias de hoje, como representativo de “grande fortuna”. Com efeito, boa parte dos imóveis residenciais da classe média alta de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília tem preços de mercado próximos a esse valor. Dessa forma, sugiro que o valor a partir do qual começa a cobrança do imposto sobre grandes fortunas seja aumentado para, no mínimo, R$ 10.000.000,00 em moeda de poder aquisitivo de 01 janeiro de 2014.

O segundo ponto se encontra no artigo 4, parágrafo primeiro, que trata da forma de avaliação dos imóveis. Nesse parágrafo se estabelece que os imóveis adquiridos em território nacional serão avaliados pela base do imposto territorial ou predial, rural ou urbano; ao passo que os imóveis adquiridos no exterior serão avaliados pelo custo de aquisição. O critério proposto para avaliação dos imóveis adquiridos em território nacional é deficiente em função do fato notório que o valor considerado para os imóveis a fim de cálculo do imposto territorial ou predial é consideravelmente menor do que o valor de mercado. Dessa forma, proponho que os imóveis adquiridos em território nacional sejam avaliados pelo seu custo de aquisição, corrigido anualmente pela variação do índice oficial de inflação – ou seja, o IPCA.

O terceiro e último ponto se encontra no artigo 5 que define as alíquotas do imposto. As alíquotas apresentadas são absurdamente elevadas tendo em vista o fato de que se trata de um imposto que é cobrado em base regular, uma vez por ano. A título de exemplo consideremos um individuo que no dia 01 de janeiro de 2014 tenha uma fortuna em aplicações financeiras de R$ 10.000.000,00. A taxa real de juros anual é de aproximadamente 4,5% a.a, de forma que o rendimento real, já descontada a inflação, será de R$ 450.000,00 ao longo de todo o ano de 2014. A alíquota mais alta de imposto de renda atualmente em vigor no Brasil é de 27,5%, de maneira que o indivíduo em consideração terá que pagar R$ 121.500,00 a titulo de imposto de renda. Pela alíquota proposta no PL esse mesmo indivíduo teria que pagar R$ 200.000,00 (alíquota de 2%) à título de imposto sobre grandes fortunas, valor 1,64 vezes superior ao valor que ele já paga de imposto de renda. Somando o valor devido pelo imposto de renda com o valor devido pelo imposto sobre grandes fortunas chegamos a cifra de R$ 321.500,00, equivalente a 71,4% de imposto sobre os rendimentos do indivíduo ao longo do exercício de 2014. Nem na Suécia os ricos pagam tanto imposto.

Como regra geral a alíquota do imposto sobre grandes fortunas deve ser definida a partir da diferença entre a taxa real de juros e a taxa de crescimento do PIB real. Atualmente (junho de 2014) esta diferença se encontra em 2,5 p.p; mas deverá cair ao longo do tempo em função (a) da tendência de redução gradual da taxa de juros real observado nos últimos 10 anos; (b) da aceleração do crescimento da economia brasileira uma vez que passados os efeitos da crise econômica mundial de 2008. Nesse contexto, a diferença entre a taxa real de juros e a taxa de crescimento do PIB real deverá se reduzir para cerca de 1 p.p no médio e longo-prazo. Sendo assim proponho que a alíquota máxima seja de 1%, aplicável para fortunas superiores a R$ 250.000.000,00. A nova tabela de alíquotas ficaria assim definida:

Classe de valor de patrimônio Alíquota
Até R$ 10.000.000,00 Isento
R$10.000.000,00 a R$25.000.000,00 0,20%
R$ 25.000.000,00 a R$ 50.000.000,00 0,40%
R$ 50.000.000,00 a R$ 100.000.000,00 0,60%
R$ 100.000.000,00 a R$ 250.000.000,00 0,80%
Acima de R$ 250.000.000,00 1%

 

Entrevista para a TV do PPS sobre a proposta do imposto sobre grandes fortunas

27 sexta-feira fev 2015

Posted by jlcoreiro in Debate macroeconômico, Imposto sobre grandes fortunas, Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento, Mídia, Oreiro, PPS, Rubens Bueno

≈ 2 Comentários

Vejam em https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=sO4yPV4zMT0

 

 

Posts

maio 2022
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031  
« abr    

Arquivos do Blog

Blogs que sigo

  • Paulo Gala / Economia & Finanças
  • Reação Nacional
  • amandagrdeassis
  • PROFESSOR WILIAM RANGEL
  • O Barômetro - A Economia sob Pressão
  • O Meio e o Si
  • Sidewalk Essays
  • José Luis Oreiro
  • WordPress.com

Minha página no Facebook

Minha página no Facebook

Estatísticas do Site

  • 924.075 hits

Blogroll

  • Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia – ANPEC
  • Association for Heterodox Economics
  • Blog do Desemprego Zero
  • Blog do Grupo de Pesquisa "Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento"
  • Blog do Thomas Palley
  • CEPAL
  • Departamento de Economia da UMKC
  • Fundação konrad Adenauer
  • Globalidades
  • Grupo de Estudos de Dinâmica Econômica Evolucionária
  • Grupo de Estudos de Economia e Complexidade
  • Grupo de Estudos de Moeda e Sistema Financeiro
  • Instituto de Economia da Universidade de Campinas
  • Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Instituto para Estudos do Desenvolvimento Industrial (IEDI
  • Nobel Laureates in Economics
  • Página da Metroeconomica
  • Página da Revista de Economia Contemporânea
  • Página da Revista de Economia Política
  • Página da Revista Economia e Sociedade (Unicamp)
  • Página da Revista Nova Economia
  • Página da Sociedade Brasileira de Economia Política
  • Página de Anthony Thirwall
  • Página de Jan Kregel
  • Página de Joseph Stiglitz – Prêmio Nobel de Economia
  • Página de Lance Taylor
  • Página de Luigi Pasinetti
  • Página de Paul Davidson
  • Página do Boletim Economia & Tecnologia – UFPR
  • Página do Cambridge Journal of Economics
  • Página do departamento de economia da Universidade de Brasília
  • Página do Journal of Post Keynesian Economics
  • Página do Levy Economics Institute
  • Página do Mark Setterfield
  • Página pessoal de Amit Bhaduri
  • Página pessoal de Amitava Dutt
  • Página pessoal de Fernando Ferrari Filho
  • Página pessoal de Gilberto Tadeu Lima
  • Página pessoal de José Luis Oreiro
  • Página pessoal de Luiz Carlos Bresser-Pereira
  • Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Viçosa
  • Portal Rumos do Brasil
  • Post Keynesian Economics Study Group
  • Reação Nacional
  • Real-World Economics Review Blog
  • Top Brazilian Economists – REPEC
  • Valor Econômico
  • WordPress.com

Tags mais usados

"nova ordem" A crise da economia brasileira A Grande Crise Brasileira Ajuste fiscal Ajuste Fiscal no Brasil Ajuste fiscal possível Associação Keynesiana Brasileira Bresser-Pereira Ciro Gomes COFECON Consolidação fiscal controles de capitais Copom Corecon-DF Crise do Coronavírus Crise do Euro Crise do Governo Dilma Rouseff Crise Econômica no Brasil Crítica ao governo Dilma Rouseff crítica ao governo Temer Crítica ao social-desenvolvimentismo Câmbio sobre-valorizado Debate Macroeconômico Desenvolvimentismo inconsistente Desindusitralização desindustrialização economia brasileira Economia Pós-Keynesiana eficácia da política monetária Eleições 2018 Erros de Paulo Guedes Erros do Banco Central do Brasil Espanha Estagnação secular no Brasil Estratégia Neo-atrasista Estratégias de Desenvolvimento Fiscalismo suicida Governo Dilma Rouseff Governo Michel Temer Governo Temer Herr Bolsonaro inflação Joaquim Levy john maynard keynes José Luis Oreiro José Lus Oreiro José Serra Lançamento do livro "Macroeconomia do Desenvolvimento" Macroeconomia do desenvolvimento Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento Metas de Inflação Nova recessão a vista? novo-desenvolvimentismo Oreiro Os erros de Paulo Guedes Paulo Guedes PEC 241 Política macroeconômica do governo Dilma Rouseff política monetária Política Monetária no Brasil Populismo latino-americano Problema dos juros no Brasil proposta para os pré-candidatos a Presidencia da República Reforma da Previdência Reforma de Previdência Regra de Ouro Relação entre poupança e investimento Samuel Pessoa Semi-estagnação da economia brasileira Seminários Acadêmicos de Economia Senado Federal Sobre-valorização cambial taxa de câmbio Taxa de juros Taxa real de câmbio

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Paulo Gala / Economia & Finanças

Graduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. Foi economista chefe, gestor de fundos e CEO em instituições do mercado financeiro em São Paulo. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro.

Reação Nacional

Uma alternativa Trabalhista Cristã

amandagrdeassis

PROFESSOR WILIAM RANGEL

"A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que lhes guiam durante toda sua vida". (Beato João Paulo II)

O Barômetro - A Economia sob Pressão

Espaço de reflexão crítica sobre economia e política

O Meio e o Si

Seu blog de variedades, do trivial ao existencial.

Sidewalk Essays

brand new stuff, fresh ideas

José Luis Oreiro

Economia, Opinião e Atualidades

WordPress.com

WordPress.com is the best place for your personal blog or business site.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • José Luis Oreiro
    • Junte-se a 2.860 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • José Luis Oreiro
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra