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Arquivos Diários: 6 de agosto de 2020

Selic não deve cair muito mais, mas pode ficar perto de 2% por muito tempo (CNN Brasil, 06/08/2020)

06 quinta-feira ago 2020

Posted by jlcoreiro in Crise do Coronavírus, Debate macroeconômico, Estagnação secular no Brasil, José Luis Oreiro, política monetária

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Crise do Coronavírus, Debate Macroeconômico, Estagnação secular no Brasil, José Luis Oreiro, Política Monetária no Brasil

Juliana Elias, do CNN Brasil Business, em São Paulo
05 de agosto de 2020 às 21:45 | Atualizado 05 de agosto de 2020 às 22:10

Sem surpresas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou mais uma vez a taxa Selic na reunião desta quarta-feira (5) e reduziu os juros básicos do país dos 2,25% para 2% ao ano.

O corte, que renova a mínima histórica dos juros brasileiros, era esperado pela grande parte do mercado. A questão, agora, é saber em quanto mais o BC está disposto a baixar a taxa e, principalmente, quando a economia e o emprego estarão fortes o suficiente para que ela possa voltar a subir algum dia.

Para alguns analistas, os recados deixados pelo comitê do BC em seu comunicado sobre a decisão indicam que novos cortes na Selic, se houver, serão pequenos, e que ela não deve voltar para cima dos 2% tão cedo.

“Entendemos que os juros devem ficar nesta faixa pelos próximos 12 a 18 meses, a não ser que as expectativas de inflação voltem a subir”, disse o economista-chefe da gestora Mauá Capital, Alexandre Ázara.

“Não achamos que essas expectativas vão subir, e por isso o mais provável é que o BC só volte a aumentar a Selic no meio do segundo semestre do ano que vem.”

A projeção da Mauá é que o BC volte ainda a fazer um pequeno corte de 0,25 ponto neste ano, encerrando 2020 com a Selic a 1,75%. A principal razão para isso é a inflação, que, puxada pela enorme paralisia que a pandemia levou ao consumo, deve encerrar o ano também muito baixa, por volta de 1,6%, a menor em mais de duas décadas.

No ano que vem, conforme o consumo se recompõe, mesmo que lentamente, e os preços voltem a subir um pouco mais, os juros podem voltar para a casa dos 3,25%, na projeção inicial da Mauá. É, ainda sim, um patamar bastante baixo para os padrões históricos do Brasil.

Em seu comunicado, o Copom apontou que o espaço para novos cortes da Selic, “se houver, deve ser pequeno”. O texto indicou também que o grupo não deve voltar a subir os juros “a menos que as expectativas da inflação (…) estejam suficientemente próximas da meta”.

É justamente isto que Ázara e outros economistas acham difícil de acontecer, dado que a inflação atual está completamente distante do objetivo. A meta é um alvo anual para a inflação estipulado pelo governo para guiar as políticas de estímulo e evitar que os preços saiam de controle.

Para 2021, esta meta é de uma inflação a 3,75%, enquanto tanto as projeções de analistas quanto a do próprio Copom é de que ela fique em 3% no ano que vem. O que o Copom está dizendo é que só vai voltar a subir juros se analistas e investidores voltarem a achar que a inflação pode chegar mais perto dos 3,75%,

Neste ano, já é dado como certo que a variação dos preços ficará abaixo dos 2% e nem mesmo o piso a ser perseguido será cumprido – para 2020, a meta para a inflação é de 4%, com uma banda de tolerância entre 2,5% e 5,5%.

“Os juros devem continuar baixos por um longo, longo tempo”, disse o economista José Luis Oreiro, professor da Universidade e Brasília (UnB).

Mais pessimista que boa parte do mercado, Oreiro não acredita que o Brasil tem fôlego para voltar a crescer mesmo no ano que vem, se não continuar contando com injeções de ajuda como a do auxílio emergencial de R$ 600, que deverá ser encerrado ou reduzido até lá.

A projeção de Oreiro é que o PIB cresça apenas 1% em 2021, mesmo ritmo lento com que a economia já vinha crescendo nos últimos três anos. Entre as alas mais otimistas das bancadas financeiras, há projeções de crescimento de 2% ou mesmo 3% em 2021.

“Se o Brasil voltar a crescer a um ritmo de 1% ao ano no ano que vem, ele só irá recuperar o nível de renda que tinha em 2014 em 2033”, disse “É por isso que os juros poderão ser baixos por muito tempo. Talvez pudessem voltar para perto dos 3% daqui a cinco anos.”

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