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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos Diários: 4 de março de 2020

Entrevista exclusiva para Vinicius Neder do Estadão sobre os dados do PIB (04/03/2020)

04 quarta-feira mar 2020

Posted by jlcoreiro in "nova ordem", José Luis Oreiro, o pibinho de paulo guedes

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Fracasso da agenda liberal, José Luis Oreiro, o pibinho de paulo guedes

Atividade econômica do País está 3,1% abaixo de seu ponto mais alto, antes da recessão

Para o professor da UnB José Luís Oreiro, processo de desindustrialização da economia, queda dos investimentos durante a recessão e desemprego alto prejudicam crescimento de longo prazo

Vinicius Neder

RIO – Com o avanço de apenas 1,1% no Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os bens e serviços produzidos na economia) em 2019, informado nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível da atividade econômica no Brasil ainda está 3,1% abaixo do pico, antes do início da recessão de 2014 a 2016. Só que o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luís Oreiro vê a recuperação ainda mais distante, já que, no fim de 2018, o nível da atividade estava “quase 20%” abaixo do patamar em que deveria estar, se a tendência de crescimento de longo prazo fosse mantida.

Nas contas da coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o PIB atingiu no quarto trimestre de 2019 nível equivalente ao que foi verificado no primeiro trimestre de 2013. “É o mesmo patamar do primeiro trimestre de 2013”, disse Rebeca, em entrevista coletiva na sede do IBGE.

Na visão de Oreiro, para se recuperar completamente, a atividade econômica precisaria retomar seu curso, conforme as tendências de longo prazo, atingindo o nível em que estaria caso a recessão não tivesse ocorrido. “As pessoas usam um conceito equivocado, de que a economia vai se recuperar quando voltar ao nível do PIB de antes da crise. Isso não é correto. Na verdade, a economia se recupera quando ela voltar ao nível de PIB que teria caso a crise não tivesse acontecido”, disse Oreiro.

Nas contas do professor, como publicado em seu blog na internet no início de fevereiro, a tendência de longo prazo do crescimento econômico no Brasil é uma alta de 2,81% ao ano, conforme a média de 1980 a 2014. O comportamento esperado de economias em saída de recessão seria crescer acima da tendência de longo prazo, por um determinado período, para manter o crescimento na média de longo prazo.

Segundo Oreiro, foi isso que aconteceu em outras grandes recessões brasileiras, como no início dos anos 1980 e na virada dos anos 1980 para a década de 1990. Agora, porém, a retomada da economia tem sido muito mais lenta. Passados três anos inteiros (2017, 2018 e 2019) após a recessão, o nível do PIB não voltou sequer ao que era antes da crise.

E, pior, como não cresceu acima da média, no fim de 2018 o nível do PIB brasileiro estava “quase 20%” abaixo do patamar que deveria atingir caso não tivesse entrado em retração, nas contas do professor da UnB. Isso significa que o PIB deveria ser R$ 1,72 trilhão maior no encerramento de 2018, segundo escreveu Oreiro em seu blog. Se a economia tivesse crescido, em média, 4% ao ano a partir de 2017, o PIB só retornaria ao nível da tendência de longo-prazo em 2033. Mesmo com uma média de avanço de 5% ao ano, a recuperação só ocorreria em 2026.

Para o professor, dada a magnitude da recessão de 2014 a 2016, não seria possível recuperar a tendência de longo prazo em apenas dois anos, mas a lentidão do crescimento de 2017 em diante sugere que a crise deixou marcas na própria tendência de crescimento de longo prazo. Ou seja, a crise reduziu o “crescimento potencial” do PIB, como os economistas chamam o ritmo no qual a economia consegue avançar sem provocar desequilíbrios, como inflação elevada.

“A tendência de crescimento de longo prazo da economia brasileira caiu depois da crise”, disse Oreiro, que, por isso, ressaltou no título do post em seu blog que a economia brasileira “talvez nunca se recupere” da crise.

Na interpretação do professor da UnB, há três movimentos por trás desse fenômeno. O primeiro foi a “continuidade” do processo de desindustrialização da economia brasileira, que se acentuou entre 2011 e 2012, quando o dólar baixo reduziu a competitividade internacional da indústria nacional.

O segundo movimento foi a queda “muito forte” dos investimentos na recessão. Além da crise em si, que leva empresários a adiarem projetos de expansão diante da falta de demanda, a queda foi turbinada pelo ajuste fiscal – com as contas públicas no vermelho, governos das três esferas cortaram, principalmente, os aportes em obras de infraestrutura, o que reduz a produtividade do setor privado.

Por fim, o terceiro movimento citado por Oreiro ocorreu no mercado de trabalho, após tantos anos de desemprego elevado. Quando o trabalhador fica por muito tempo desempregado, ele “perde” qualificação, ou seja, não se atualiza para continuar exercendo suas funções, que tendem a se modernizar na esteira da inovação tecnológica. A falta de mão de obra qualificada reduz a produtividade e a capacidade de crescimento, já que atrapalha a expansão das empresas, como relatou ao ‘Estado’ a Amazon, gigante americana do comércio eletrônico que vem ampliando investimentos na filial brasileira desde o ano passado.

 

Link: https://www.terra.com.br/economia/atividade-economica-do-pais-esta-31-abaixo-de-seu-ponto-mais-alto-antes-da-recessao,f631a64b7ff5adb0f5f6c54ef53d86c7mnyxrgml.html

PIB de Bolsonaro é pior que o de Temer

04 quarta-feira mar 2020

Posted by jlcoreiro in "nova ordem", Fracasso da agenda liberal, José Luis Oreiro

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Fracasso da agenda liberal, o pibinho de paulo guedes

 

O IBGE acaba de divulgar os dados de crescimento do PIB de 2019: a economia brasileira apresentou um crescimento de 1,1%, alcançando um patamar de R$ 7,3 bilhões de valor da produção de bens e serviços finais. Esse é valor inferior a média dos valores observados em 2017 e 2018, anos nos quais a economia brasileira cresceu a taxas de 1,32% e 1,31% respectivamente. Dessa forma o desempenho da economia brasileira no primeiro ano do mandato do Presidente Bolsonaro conseguiu a proeza de ser pior do que a observada durante os dois anos de mandato do Presidente Temer, a qual já foi bastante medíocre, ficando muito abaixo da média de 2,81% de crescimento do PIB no período 1980-2014.

Do lado da demanda, o crescimento do PIB foi puxado pelo crescimento do consumo das famílias que cresceu 1,8% ao longo do ano passado. Como o consumo das famílias cresceu num ritmo superior ao PIB, o resultado foi uma redução da (baixíssima) taxa de poupança da economia brasileira, a qual recuou de 12,4% do PIB em 2018 para 12,2% do PIB em 2019. A redução da poupança doméstica levou a um aumento da poupança externa (déficit em conta corrente do balanço de pagamentos), o qual passou de 2,8% do PIB em 2018 para 3,2% do PIB em 2019.

Do lado da oferta, o crescimento foi puxado pelo setor de serviços, o qual cresceu 1,3%, ao passo que a indústria de transformação permaneceu estagnada com um crescimento de apenas 0,1% ao longo do ano de 2019.

Em suma, a economia brasileira em 2019 desacelerou o seu ritmo de crescimento com respeito ao observado durante o governo Temer, amplificando o seu desequilíbrio externo e o peso do setor de serviços na economia, com reflexos negativos para as perspectivas de crescimento da produtividade do trabalho.

A evidência empírica está mostrando de forma bastante contundente de que a agenda de reformas iniciada com o governo de Michel Temer e aprofundada no governo de Bolsonaro simplesmente não está funcionando. Não adianta dizer que a economia ainda está sentindo os efeitos das administrações petistas. A crise de 2014-2016 foi muito profunda mas, ao contrário do que ocorreu em crises anteriores, a economia brasileira está apresentando um padrão de recuperação cíclica extremamente lento. Quantos resultados pífios de crescimento serão necessários até que a sociedade brasileira se convença que a agenda liberal de reformas simplesmente não funciona? Está claro que o Brasil precisa de várias reformas, mas ESSA agenda aplicada desde meados de 2016 (Teto de gastos, reforma trabalhista, reforma da previdência, etc) simplesmente não está funcionando. Chegou o momento da sociedade brasileira dizer NÃO ao programa liberal. Este país só terá um futuro quando discutir seriamente uma Agenda Nacional de Desenvolvimento.

 

 

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