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~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos Diários: 27 de fevereiro de 2019

Ritmo de alta do PIB é o menor da história (Correio Braziliense, 26/02/2019)

27 quarta-feira fev 2019

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Debate Macroeconômico, José Luis Oreiro

CONJUNTURA / Resultado da produção de riquezas em 2018 deve confirmar que o país vive a pior década em termos de crescimento econômico, com média anual de 0,58% entre 2011 e 2018. Taxa é menor que nos anos 1980 e 1930
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, que será divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverá ser fraco, mostrando que a retomada da economia ainda é lenta, na avaliação de analistas ouvidos pelo Correio. Eles estimam alta de 1,1%, a mesma variação registrada em 2017, um sinal de que a atividade andou de lado. A taxa, se confirmada, ajudará na composição de um ritmo médio de 0,58% ao ano entre 2011 e 2018 – antecipando a pior década da história em termos de crescimento econômico.Considerando o período até 2020, o PIB completará a década com expansão anual inferior a 1% ao ano, abaixo das médias das piores crises, nos anos 1980 e na Grande Depressão da década de 1930. Para especialistas, o baixo crescimento, em grande parte, é estrutural e reflete a falta de confiança do empresário e do consumidor.

Levando em conta as previsões do Boletim Focus, do Banco Central – de 2,48%, neste ano, e de 2,65%, em 2020 -, a média de expansão do PIB na década atual chegaria a 0,98%, pelos cálculos do economista José Luis Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB). A taxa é inferior à média das décadas de 1930 e de 1980 (veja quadro). Nas contas de Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a taxa média ficará perto de 1% ao ano na década atual, considerando altas de 2,1%, em 2019, e de 3%, em 2020.

Silvia e a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria, ressaltaram que a falta de confiança está relacionada ao desequilíbrio fiscal e à incapacidade do governo de investir. “O ritmo de recuperação da economia é lento devido à junção de choques

estruturais. A recessão foi resultado de um endividamento elevado do governo, das empresas e das famílias. Mas, enquanto famílias e empresas estão reduzindo a alavancagem, o governo ainda está muito endividado e precisa fazer reformas estruturais que vão além das mudanças na Previdência. Mesmo que a reforma previdenciária seja aprovada, os problemas não serão resolvidos totalmente. A dívida pública bruta continuará crescendo até 2023, pelo menos”, explicou Alessandra.

Produtividade

Outros problemas que limitam o crescimento são a infraestrutura precária e a baixa produtividade do trabalhador brasileiro, segundo especialistas. “O país tem vários gargalos na logística e na energia que impedem um crescimento mais forte. Como os investimentos para destravar esses nós não são suficientes, a economia não consegue crescer acima do potencial, que está abaixo de 1%”, destacou Silvia.

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, também reconheceu que a década atual tem a menor média da história, mesmo incluindo 2010 na conta, quando o país cresceu 7,5%. “Melhoramos em muitas coisas na parte institucional e de políticas econômicas, mas o desastre econômico do governo petista conseguiu ser maior do que o militar, na década de 1980”, frisou.

Para Oreiro, o Banco Central é o grande responsável pelo baixo crescimento do PIB, apesar de a taxa básica de juros (Selic) estar no menor patamar da história, de 6,5% ao ano. “A política monetária foi insuficientemente estimulativa. Os juros deveriam estar entre 3% e 5%, para estimular a economia.” Para Silvia e Alessandra, no entanto, o BC está sendo “prudente”, porque ainda há riscos, como o fiscal, em função da dívida pública bruta beirando 80% do PIB.

 

Com o PIB de 2018, crescimento econômico da década será o pior da história (Correio Braziliense, 26/02/2019)

27 quarta-feira fev 2019

Posted by jlcoreiro in Crise Econômica no Brasil, Debate macroeconômico, José Luis Oreiro, Mídia

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crise, Debate Macroeconômico

Por: Rosana Hessel – Correio Braziliense

Publicado em: 26/02/2019 07:55 Atualizado em:

Taxa é menor que nos anos 1980 e 1930. Foto: Arquivo/Agência Brasil
Taxa é menor que nos anos 1980 e 1930. Foto: Arquivo/Agência Brasil
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, que será divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverá ser fraco, mostrando que a retomada da economia ainda é lenta, na avaliação de analistas ouvidos pelo Correio. Eles estimam alta de 1,1%, a mesma variação registrada em 2017, um sinal de que a atividade andou de lado. A taxa, se confirmada, ajudará na composição de um ritmo médio de 0,58% ao ano entre 2011 e 2018 — antecipando a pior década da história em termos de crescimento econômico.
Considerando o período até 2020, o PIB completará a década com expansão anual inferior a 1% ao ano, abaixo das médias das piores crises, nos anos 1980 e na Grande Depressão da década de 1930. Para especialistas, o baixo crescimento, em grande parte, é estrutural e reflete a falta de confiança do empresário e do consumidor.
Levando em conta as previsões do Boletim Focus, do Banco Central — de 2,48%, neste ano, e de 2,65%, em 2020 —, a média de expansão do PIB na década atual chegaria a 0,98%, pelos cálculos do economista José Luis Oreiro, professor da Universidade de Brasília (UnB). A taxa é inferior à média das décadas de 1930 e de 1980 (veja quadro). Nas contas de Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a taxa média ficará perto de 1% ao ano na década atual, considerando altas de 2,1%, em 2019, e de 3%, em 2020.
Silvia e a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria, ressaltaram que a falta de confiança está relacionada ao desequilíbrio fiscal e à incapacidade do governo de investir. “O ritmo de recuperação da economia é lento devido à junção de choques estruturais. A recessão foi resultado de um endividamento elevado do governo, das empresas e das famílias. Mas, enquanto famílias e empresas estão reduzindo a alavancagem, o governo ainda está muito endividado e precisa fazer reformas estruturais que vão além das mudanças na Previdência. Mesmo que a reforma previdenciária seja aprovada, os problemas não serão resolvidos totalmente. A dívida pública bruta continuará crescendo até 2023, pelo menos”, explicou Alessandra.
Produtividade
Outros problemas que limitam o crescimento são a infraestrutura precária e a baixa produtividade do trabalhador brasileiro, segundo especialistas. “O país tem vários gargalos na logística e na energia que impedem um crescimento mais forte. Como os investimentos para destravar esses nós não são suficientes, a economia não consegue crescer acima do potencial, que está abaixo de 1%”, destacou Silvia.
Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, também reconheceu que a década atual tem a menor média da história, mesmo incluindo 2010 na conta, quando o país cresceu 7,5%. “Melhoramos em muitas coisas na parte institucional e de políticas econômicas, mas o desastre econômico do governo petista conseguiu ser maior do que o militar, na década de 1980”, frisou.
Para Oreiro, o Banco Central é o grande responsável pelo baixo crescimento do PIB, apesar de a taxa básica de juros (Selic) estar no menor patamar da história, de 6,5% ao ano. “A política monetária foi insuficientemente estimulativa. Os juros deveriam estar entre 3% e 5%, para estimular a economia.” Para Silvia e Alessandra, no entanto, o BC está sendo “prudente”,  porque ainda há riscos, como o fiscal, em função da dívida pública bruta beirando 80% do PIB.

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