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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos Mensais: junho 2018

O Fracasso do Governo Temer (Jornal do Brasil, 20/06/2018)

20 quarta-feira jun 2018

Posted by jlcoreiro in crítica ao governo Temer, Opinião, Oreiro

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Fracasso do governo Temer, Jornal do Brasil, José Luis Oreiro

José Luis Oreiro*

A recente turbulência no mercado de câmbio jogou uma pá de cal nas expectativas de retomada mais vigorosa do crescimento da economia brasileira em 2018. Os indicadores de nível de atividade econômica já vinham apresentando uma performance muito abaixo do esperado pelo governo e pelos analistas econômicos no primeiro quadrimestre de 2018. A greve dos caminhoneiros – iniciada no final de maio e que durou 11 dias – teve um impacto significativo na produção, tanto de bens agrícolas como industriais, devendo puxar para baixo o PIB do segundo trimestre de 2018; o qual poderá apresentar variação próxima de zero com respeito ao primeiro trimestre. Nesse cenário já bastante desalentador, a desvalorização recente da taxa de câmbio produziu uma elevação da taxa de juros futura em função da expectativa de que o BACEN será obrigado a elevar a taxa Selic ainda em 2018, para coibir o repasse da desvalorização cambial para a taxa de inflação.  A resultante de todos esses fatores foi uma redução expressiva da expectativa de crescimento da economia brasileira, para um patamar entre 1,2 a 1,5% em 2018.

Se esse cenário se confirmar então o governo Temer terá sido um completo fracasso. Com efeito, o impeachment da Presidente Dilma Rouseff foi vendido para a sociedade brasileira como a única maneira de “por o país em ordem” e assim retomar o crescimento da economia. Em maio de 2016 o Brasil se encontrava no momento mais grave da pior recessão dos últimos 30 anos, tendo apresentado uma contração de quase 4% do PIB no ano anterior. Os economistas liberais afirmavam que a substituição de Dilma Rouseff por Michel Temer iria restaurar a “confiança” dos empresários, levando assim a um aumento do investimento e ao fim da recessão. O Brasil poderia então retomar um crescimento moderado em torno de 2,5% a.a, o qual poderia ser ampliado por intermédio de uma série de reformas como, por exemplo, a PEC do Teto dos Gastos, a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência Social. Dessas três reformas, o governo Temer conseguiu emplacar as duas primeiras: a PEC do teto dos gastos foi aprovada em 2016 e a reforma trabalhista em 2017.

Não podemos deixar de fora das “reformas” do governo Temer a mudança ocorrida na atuação do BNDES com a substituição da TJLP pela TLP e a expressiva redução dos desembolsos do banco, o qual restituiu ao Tesouro Nacional praticamente todos os empréstimos recebidos no período 2008-2014. Em suma, o governo Temer e seu “dream team” da área econômica seguiu a risca o receituário liberal e desmontou a famigerada “nova matriz macroeconômica”, erguida durante o primeiro mandato da Presidente Dilma Rouseff.

Quais os resultados dessa “guinada” na condução da política econômica? A economia brasileira saiu da recessão em 2017, mas a velocidade de recuperação do nível de atividade econômica é o mais lento entre todas as recessões que o Brasil experimentou desde o início da década de 1980. O hiato do produto ainda se encontra em torno de 6% segundo estimativas do Instituição Fiscal Independente; e o desemprego persiste em torno de 13% da força de trabalho.  A inflação se encontra abaixo do piso do regime de metas de inflação a 11 meses consecutivos, graças a forte desaceleração da inflação de serviços, o que mostra a debilidade do nível de atividade econômica e do mercado de trabalho. Mantido o atual ritmo de crescimento da atividade econômica, o Brasil deverá recuperar o PIB de 2014 por volta de 2020 ou 2021. Teremos uma nova década perdida, ainda pior do que a ocorrida nos anos 1980.

Os economistas liberais certamente irão dizer que a razão do fracasso do governo Temer foi que não se realizaram todas as reformas necessárias, afinal de contas ficou faltando a reforma da previdência. Mantida essa linha de raciocínio então os economistas liberais terão que admitir que todas as reformas feitas pelo governo Temer não tinham utilidade alguma; e a única reforma que era realmente necessária foi precisamente a que eles mesmos sugeriram que fosse deixada por último! O erro terá sido deles, ao invés de ser um efeito retardado da nova matriz macroeconômica.

Existe outra interpretação para esse fracasso. A política macroeconômica do governo Temer, continuando o modelo adotado no segundo mandato na Presidente Dilma Rouseff, foi caracterizada por aquilo que o economista Braulio Borges do IBRE-FGV denominou de “overkill” ou “contracionismo excessivo”.  Entre 2015 e 2016 houve a ocorrência simultânea de uma política fiscal, monetária e para-fiscal contracionistas. Com efeito, a política macroeconômica produziu uma forte elevação da taxa Selic e uma redução expressiva dos gastos de investimento da União e das empresas estatais; ao mesmo tempo em que o BNDES reduzia os seus desembolsos e aumentava o custo de suas operações de crédito. O resultado não podia ter sido outro: um colapso do nível de atividade econômica, o qual só começou a arrefecer quando a política monetária começou a ser afrouxada no final de 2016 e após a liberação dos saldos inativos das contas do FGTS.

Se o Presidente Michel Temer não tivesse dado ouvidos aos economistas liberais seu governo poderia ter sido melhor em matéria econômica. Esperemos que o próximo Presidente da República não cometa o mesmo erro.

 

* Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília.

Entrevista com o prof. José Luis Oreiro sobre Novo Desenvolvimentismo (Canal Saia da Matrix, 17/06/2018)

18 segunda-feira jun 2018

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José Luis Oreiro, Macroeconomia Desenvolvimentista, novo-desenvolvimentismo

BC intervém e segura o dólar (Correio Braziliense, 13/06/2018)

14 quinta-feira jun 2018

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José Luis Oreiro, Stress cambial no Brasil

Veículo: CORREIO BRAZILIENSE – DF
Editoria: ECONOMIA
Autor(a): SIMONE KAFRUNI
Tipo: Matéria
Veiculação: 13/06/2018
Página: A06
Assunto: UnB, PROFESSORES
O Banco Central (BC) teve que repetir mais uma forte atuação no câmbio ontem para conter a alta do dólar. A autoridade monetária precisou fazer duas ofertas de contratos de swap ao longo do dia para segurar a divisa norte-americana, que fechou o pregão com recuo de 0,3%, cotado em R$ 3,713. Após cinco quedas seguidas, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve um leve respiro e subiu 0,62% aos 72.754 pontos.Na primeira intervenção, às 10h20, o BC ofertou 30 mil contratos. Como a medida foi insuficiente para reverter a escalada do dólar, a autoridade monetária colocou mais 30 mil no mercado por volta do meio-dia. Os dois leilões somaram US$ 3 bilhões, volume maior do que os 50 mil contratos ofertados na véspera.

Para André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora, a intervenção do BC está saindo cara demais. “Apesar dos esforços, o dólar chegou a subir a R$ 3,715 antes do fechamento. As ações do BC tendem a ser infrutíferas a médio prazo, porque tentam resolver de forma quantitativa um problema qualitativo”, avaliou.

Segundo ele, o estoque de swap, em 5 de junho, era de US$ 34 bilhões e chegou a US$ 47 bilhões. “Subiu 38% em dias, o que mostra a firme determinação do BC”, disse. O motivo que leva o dólar a se valorizar, no entanto, persiste. Segundo Perfeito, o quadro eleitoral, a falta das reformas e de um candidato comprometido com o mercado são as principais razões para a volatilidade. “Até agora, ninguém perdeu nada, mas se o dólar continuar subindo, o que parece ser o caso, vai gerar prejuízo para o governo”, alertou.

O economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, explicou que o movimento de alta também é impulsionado pelo cenário internacional, menos amigável, com a expectativa da reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), marcada para hoje. “Há uma perspectiva de alta dos juros dos Estados Unidos. O mercado está 100% certo de que o Fed vai aplicar nova alta de 0,25 ponto percentual, o que leva os investidores para lá”, disse. O Banco Central Europeu também deve mudar sua política monetária esta semana, conforme Rosa.

No entendimento de Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da corretora Treviso, o mercado forçou a intervenção do BC para mudar o patamar do dólar, que estava em R$ 3,30. “Precisou a moeda bater R$ 4 para o BC tomar a decisão e agir. Agora, o mercado está se aproveitando”, avaliou. O especialista aposta que o BC vai exaurir o mercado de swap cambial e os leilões de linha para conter o dólar. “Quando Ilan (Goldfajn, presidente do BC) assumiu, o estoque de swaps era de US$ 128 bilhões. Caiu para US$ 23 bilhões em dois anos. Agora, ele vai usar o que precisar para intervir e pode, sim, bater o recorde em um mês. Ilan tem um arsenal contra a alta especulativa do dólar e vai usar tudo”, opinou.

Cinco perguntas para

José Luis Oreiro, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB)

 

O Banco Central (BC) deve manter as ações para conter a alta do dólar oferecendo proteção para empresas endividadas, mas não deve atuar diretamente na venda da moeda, defende o economista José Luiz Oreiro. Ele concedeu entrevista, ontem, ao programa CB. Poder, parceria entre a  TV Brasília e o Correio. A seguir, alguns trechos:

O senhor falou da necessidade de equilibrar as contas públicas. Ao fazer isso, o próximo governo adotará medidas impopulares. Haverá tensão social caso se tente resolver os problemas do país?

É fundamental, na campanha eleitoral, os candidatos falarem a verdade para a população. O filme The Darkest Hour mostra que Winston Churchill, primeiro-ministro da Grã-Bretanha na 2ª Guerra, fez o seguinte discurso: “Nada tenho a oferecer senão meu trabalho, sangue, suor e lágrimas”.

E os brasileiros estão preparados para ouvir isso?

Têm que saber a verdade. O que nos espera é difícil, temos muitos ajustes para fazer, não vamos voltar do dia para a noite para uma situação de bem-estar. Mas os candidatos a presidente têm que dizer isso. É o que vão fazer. O que não pode acontecer é o que a Dilma fez: um discurso na campanha eleitoral e, logo que eleita, algo completamente diferente.

O BC tem capacidade de proteger, neste momento, as empresas que estão endividadas em dólar?

Sim. O swap que está sendo oferecido é um contrato em que o BC troca a desvalorização do câmbio pelo pagamento de juros. Quando o câmbio se desvaloriza além dos juros domésticos, o BC paga para o possuidor do contrato essa diferença.

É necessário usar as reservas cambiais para atuar diretamente no mercado, vendendo dólares?

Pode-se fazer, mas não é a melhor forma de intervir. A melhor forma é por intermédio de swap cambial. Há um arsenal enorme de instrumentos para reduzir a pressão especulativa sem mexer na taxa de juros.

O BC pode ter de elevar juros?

Mexer na taxa de juros neste momento é suicídio.

“Mexer na taxa de juros nesse momento é suicídio”, afirma especialista (Correio Braziliense, 12/06/2018)

13 quarta-feira jun 2018

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A crise da economia brasileira, CB Poder, Eleições 2018, José Luis Oreiro


LC Letícia Cotta*

postado em 12/06/2018 18:03 / atualizado em 12/06/2018 19:31

Diante de uma projeção econômica instável, seria suicídio o Banco Central elevar a taxa de juros, segundo com o professor José Luis Oreiro, do departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). “Você tem um arsenal enorme de instrumentos para reduzir a pressão especulativa sem mexer na taxa de juros. Mexer na taxa de juros nesse momento é suicídio”, disse, em entrevista ao CB.Poder, parceria entre TV Brasília e Correio.
A afirmativa do especialista decorre da movimentação das empresas privadas, que pressionam o câmbio através da proteção contra a subida do dólar. “O que acontece hoje no mercado de câmbio, daí a pressão no câmbio, são empresas demandando red (proteção contra a subida do dólar)”, explica.
Questionado se o Banco Central teria capacidade de proteger as empresas, o professor afirma que sim, é possível. “Pode. O swap é um contrato em que o BC troca a desvalorização do câmbio pelo pagamento de juros, então quando o câmbio se desvaloriza além do juros doméstico, o BC paga para o possuidor do contrato essa diferença”, analisa.
Além disso, grande parte da instabilidade provém da relação política-econômica da corrida presidencial. “Acho que uma parte do mercado financeiro que, inicialmente de maneira desavergonhada e agora mais explícita, está adorando a ideia do Jair Bolsonaro ser presidente da república”, reconhece.
Isso acontece, principalmente, por conta da especulação em torno nome que seria indicado ao Ministério da Fazenda, caso Bolsonaro vença o pleito, o ex-banqueiro Paulo Guedes. “Eles acham que Guedes poderá implementar uma agenda liberal e adotará aquilo que o mercado quer”, ressalta.
Todavia, o próximo governo tem necessidade de pôr as contas públicas em dia, independente da direção política. “É fundamental, na campanha eleitoral, os candidatos falarem a verdade para a população. Inclusive, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Churchill, discursa no filme Darkest Hour o seguinte: ‘Eu nada tenho a oferecer, senão ao meu trabalho, sangue, suor e lágrimas'”, explica. “Os brasileiros têm que estar preparados para ouvir isso, o que nos espera é difícil”, completa.
* Estagiária supervisionada por Anderson Costolli

CB.PODER – Professor analisa impacto da política na economia (12/06/2018)

12 terça-feira jun 2018

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CB Poder, crítica ao governo Temer, Eleições 2018, José Luis Oreiro

Primeira parte: https://www.youtube.com/watch?v=Znl8skSNgNY

Segunda parte: https://www.youtube.com/watch?v=UzgoWTGqICI

 

Ação conjunta para evitar nova recessão (Correio Braziliense, 11/06/2018)

11 segunda-feira jun 2018

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A crise da economia brasileira, José Luis Oreiro

Veículo: CORREIO BRAZILIENSE – DF
Editoria: ECONOMIA
Autor(a): RODOLFO COSTA
Tipo: Matéria
Veiculação: 11/06/2018
Página: A06
Assunto: UnB
Incertezas relacionadas às eleições causam desconfiança em investidores e reduzem a atividade econômica, obrigando o Banco Central e o Tesouro a atuarem. Expectativa é de que PIB cresça próximo de 1% , elevando o desemprego
A equipe econômica corre contra o tempo para tentar evitar o pior. Técnicos dizem que os próximos seis meses, os últimos do governo do presidente Michel Temer, serão um grande teste para impedir que a economia mergulhe novamente na recessão. A expectativa é de que o país enfrente uma onda de desconfiança até as eleições. O rastro de prejuízo será inevitável. Para evitar o pior, o Tesouro Nacional e o Banco Central (BC) estão tendo que atuar conjuntamente.Diante das incertezas tanto no quadro econômico quanto no político, investidores estão vendendo títulos públicos a qualquer preço. O efeito disso é a queda do valor dos papéis, acarretando perdas gigantescas aos poupadores que aplicam em títulos públicos, por meio dos tradicionais fundos de investimento de renda fixa. Esse grupo inclui a classe média, que rejeita em peso o governo.

A situação está tão complicada que o Tesouro tem feito leilões extraordinários de compra de títulos públicos para dar um parâmetro ao mercado e conter as perdas dos investidores. Nas últimas duas semanas, o Tesouro Direto, pelo qual transitam os pequenos poupadores que aplicam em papéis do governo, suspendeu as negociações em vários dias.

Do lado do BC, o quadro não é diferente. Sob ataque, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, anunciou uma megaintervenção de US$ 20 bilhões no mercado de câmbio até a próxima sexta, mas ressaltou que, se necessário, esse arsenal poderá ultrapassar o volume de US$ 110 bilhões utilizado durante o governo de Dilma Rousseff.

Medida extrema

O principal objetivo da autoridade monetária é segurar o dólar e, por tabela, a inflação. O BC não quer chegar à medida extrema de elevar a taxa básica de juros (Selic), que está em 6,5% ao ano, nível mais baixo da história. Para diretores da instituição, seria catastrófico aumentar juros com a economia em desaceleração, e, sobretudo, diante de um cenário de 13,7 milhões de desempregados.

Apesar de todas as ações, técnicos do Tesouro e do BC admitem que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará mais próximo de 1%, repetindo o resultado de 2017. O efeito prático disso será o aumento do desemprego. Há, na equipe econômica, quem não descarte a possibilidade de o número de trabalhadores à procura de emprego voltar ao patamar recorde de 14,2 milhões registrado no primeiro trimestre de 2017.

Entregar a economia em situação menos combalida possível não será uma tarefa simples e dependerá muito da atuação do BC. Do lado fiscal, não é possível fazer nada para reduzir a pressão sobre a autoridade monetária, avalia o economista José Luís Oreiro, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). “É impossível cortar gastos e o governo não tem condições de elevar as receitas por aumento de imposto. As despesas discricionárias estão no osso e as obrigatórias não se pode cortar. A recriação de uma CPMF para impulsionar a arrecadação depende de uma base de que o governo não dispõe mais no Congresso Nacional”, pondera.

Restará ao BC o trabalho de amenizar os impactos e deixar a atividade produtiva da forma menos desastrosa possível para o futuro governante. Segundo Oreiro, o quadro aponta para crescimento do PIB entre 1,2% e 1,5%. Ele avalia que os ataques sofridos nas últimas semanas são especulativos e em até duas semanas o câmbio voltará a se estabilizar. Para ele, não há fundamentos que justifiquem o comportamento, seja da taxa de juros de longo prazo, seja da taxa de câmbio.

“Os núcleos de inflação estão muito comportados, abaixo de 4% no acumulado em 12 meses. Não há por que a autoridade monetária reagir de maneira intempestiva e elevar a taxa de juros. O que o BC terá que fazer é atuar tanto no mercado de títulos da dívida quanto no mercado de câmbio para estabilizar os preços e deixar essa especulação passar nos dois mercados”, sugere Oreiro.

Incertezas

O estresse nos mercados se atribui, em parte, a incertezas em relação às eleições. A possibilidade de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) preocupa os investidores. Os dois são avaliados pelos poupadores como presidenciáveis que não dariam continuidade a uma agenda reformista ortodoxa. No caso do pedetista, a análise é de que ele encaminharia uma pauta progressista, com aumento da tributação de lucros e dividendos, tributação de herança e volta da CPMF. O concorrente no pleito é encarado como alguém autoritário e que não daria espaço para a equipe econômica tocar uma política de abertura de mercados.

A situação se assemelha a 2002. Por volta de junho daquele ano, as pesquisas apontavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como favorito na intenção de voto dos eleitores. A avaliação dos investidores não era diferente da atual: acreditavam que a política econômica em uma eventual gestão petista seria marcada por intervenção e pouco diálogo com os mercados. A solução encontrada pelo presidente do BC à época, Armínio Fraga, foi controlar a crise no mercado de câmbio com swaps cambiais, instrumento que equivale à venda de dólar no mercado futuro.

Semelhança

O paralelo com 2002 pede uma estratégia semelhante, avalia o economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do BC. “Armínio colocou uma ração diária que o mercado dizia que não serviria para nada e, no fim do ano, estavam pedindo de joelhos para pararmos de vender dólar. Não tenho mais o pulso do mercado, mas, no momento atual, não seria uma má ideia colocar um pouco de dólar. Aumentaria nossa dívida externa, mas reduziria a interna”, pondera.

A injeção de “rações diárias” ao mercado, como define Freitas, são algumas das poucas medidas que a equipe econômica pode adotar. Por esse motivo, ele entende que há pouco o que fazer. “Não vejo nada que possam fazer melhor do que estão fazendo. O governo está na UTI e respirando por aparelhos. Teremos uma sobrevida dramática. Vamos ver se aguenta. O importante é tentar evitar o pior”, avalia o consultor. Em 2002, ele ocupava a diretoria de Liquidações e Desestatização do BC.

O economista-sênior do banco Haitong, Flávio Serrano, endossa a análise de Freitas. “É preciso que a equipe econômica continue o que vem fazendo. Não há muito o que discutir em relação à atuaçãodo BC e do Tesouro”, diz. As previsões dele para o PIB, no entanto, são pouco mais otimistas, de crescimento de 2%. Diferentemente de outros analistas que embutiram um impacto forte para a economia em decorrência da greve dos caminhoneiros, ele adota uma postura mais comedida.  “Acho pouco provável ficar abaixo de 1,5%. Imaginamos que os impactos (da paralisação) tendem a ser mais pontuais”, justifica.

A previsão de Serrano é de que a atividade econômica volte a se recuperar no terceiro e quarto trimestres, com alguma recuperação da produção industrial e dos investimentos. Mantida a tensão nos mercados e os impactos à dinâmica da atividade até o fim do ano, entretanto, Serrano admite que pode revisar as estimativas. “Pode ser que tenhamos outras notícias negativas.”

PIB deve andar de lado até o fim do ano (O Estado de São Paulo, 10/06/2018)

10 domingo jun 2018

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Crise Econômica do Brasil, Desastre do Governo Temer, José Luis Oreiro

Bancos revisam para baixo projeções de crescimento para os próximos trimestres e economistas já falam até em alta de apenas 1% no ano

Luciana Dyniewicz, Mônica Scaramuzzo e Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo

10 Junho 2018 | 05h00

SÃO PAULO e RIO – Uma greve que parou o País, um governo frágil, um cenário eleitoral completamente indefinido, um desempenho econômico decepcionante aliado a um cenário externo desfavorável. Esses ingredientes desestabilizaram o mercado na semana passada, deixaram os investidores no escuro e levaram os economistas a rever todas as projeções para 2018 e 2019. A deterioração da economia e da política brasileira ainda deverá frear os investimentos feitos pelos estrangeiros no País pelo menos até dezembro e não há sinais de que o nervosismo financeiro vá passar.

A turbulência mudou totalmente o cenário otimista que o mercado projetava no início do ano. A sensação dos investidores e dos economistas dos grandes bancos era que a alta estimada de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) chegaria ao dia a dia da população, que, consequentemente, apoiaria um candidato de centro-direita para a corrida eleitoral.

Mas o cenário se distanciou bastante disso. Na sexta-feira, mais bancos reviram para baixo suas projeções econômicas para 2018 – o Bradesco cortou de 2,5% para 1,5%, o Itaú de 2% para 1,7% e o Bank of America Merrill Lynch de 2,1% para 1,5%. Há, inclusive, economistas que já projetam uma repetição do resultado de 2017, quando o PIB avançou 1%, após acumular queda de quase 7% nos dois anos anteriores.

Cenário

Com o desempenho abaixo do esperado dos principais indicadores da economia, além de mudanças no quadro externo, mercado financeiro revê projeções para este ano

“Meu cenário base já é de uma economia que cresça menos que em 2017. O primeiro trimestre não tem fôlego para impulsionar o resto do ano como em 2017, com a safra recorde”, diz a economista Monica De Bolle, do Peterson Institute for International Economics. “Agora é esperar, porque estamos sem controle da própria situação.”

Para Paulo Leme, presidente do conselho da Vinland Capital, um PIB de 1% “não seria tão ruim dadas as dificuldades”.

O professor José Luís Oreiro, da Universidade de Brasília, destaca que, para o PIB chegar a 1,5%, a economia terá de avançar pelo menos 0,5% no terceiro trimestre e mais 0,5% no quarto – ele prevê um número negativo no segundo trimestre.

“Se o governo ainda existisse, teria de fazer um ajuste fiscal de emergência, poderia aumentar impostos para tentar reduzir o déficit em 2019”, diz Oreiro. A medida, afirma, daria espaço para um recuo na taxa básica de juros, o que poderia impulsionar o PIB. “Como o governo não existe mais, o que nos resta é esperar 2019.”

Ferramenta. A redução da Selic em 7,75 pontos porcentuais até maio é justamente a ferramenta que resta ao País, dizem os analistas. Para o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, o crédito está se recuperando na esteira da queda do juros e deve ser responsável por parte da elevação do PIB neste ano. Ele prevê um resultado “otimista”, de 1,8%. A economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, vai na mesma linha. “Ainda tem efeito de política monetária para se materializar. Não vejo a economia com fundamentos tão ruins para entrar numa espiral recessiva”.

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV também está “otimista”. Amanhã, o órgão divulga sua nova projeção de PIB para o ano, que passou de 2,3% para 1,9%. As estimativas de inflação mudaram de 3,4% para 4%. A economista Silvia Matos afirma, no entanto, que a deterioração dos indicadores pode se acentuar até o fim do ano. “O mercado pune e pode entrar em modo anti-Brasil. A gente só viu um pequeno movimento. A preocupação é que o fundo do poço pode ser mais embaixo.”

No mercado de capitais, o humor também mudou em relação ao início do ano, quando as companhias recorreram à Bolsa, reafirmando o apetite de investidores estrangeiros e nacionais por negócios locais. A expectativa era que mais empresas recorressem ao mercado até julho. O sinal, no entanto, se inverteu. Em maio, as operações caíram drasticamente – nenhuma empresa abriu capital. De janeiro a maio, as transações no mercado de capitais haviam somado R$ 73,4 bilhões, alta de 40% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Anbima (associação das entidades do mercado de capitais).

“O segundo semestre vai ser mais complicado. A expectativa mais otimista é que possamos repetir o desempenho de 2017. A depender de quem for eleito e se tiver o apoio do Congresso, 2019 será melhor”, diz Marcelo Noronha, vice-presidente do Bradesco.

Apetite. O ano começou bem para fusões e aquisições – a união entre Suzano e Fibria foi emblemática e prometia puxar outros negócios. O fundo americano Advent anunciou, na semana passada, a compra de 80% do Walmart no Brasil – uma negociação que levou meses. Mas outros grandes negócios dependem do apetite a risco do investidor, que está mais cauteloso.

Até maio, o número de fusões e aquisições recuou 15,5% ante os cinco meses de 2017. Dessas operações, 157 tiveram valores divulgados, somando R$ 92,8 bilhões, alta de 32,2%, segundo a consultoria TTR. “O investidor estrangeiro está mais reticente e só faz apostas em grandes oportunidades”, diz Fábio Nazari, sócio do BTG Pactual.

Greve dos caminhoneiros acentua o isolamento de Temer (Zero Hora, 01/06/2018)

03 domingo jun 2018

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crítica ao governo Temer, Diga Não a Intervenção Militar, Greve dos caminhoneiros

Crise de abastecimento no Brasil fortaleceu o sentimento no Congresso de que o governo acabou, mas forçar a derrubada seria arriscado

Por Fábio Schaffner

No nono dia da greve dos caminhoneiros, com as estradas ainda bloqueadas e a gasolina faltando nas bombas mesmo após o governo anunciar o segundo acordo consecutivo com a categoria, o Congresso formou comissão geral para discutir a crise dos combustíveis.

Das 9h52min às 16h02min, 75 pessoas se revezaram nos microfones da Câmara, em Brasília.

Representante oficial do Planalto sentado à mesa, o ministro Moreira Franco (Minas e Energia) só apareceu após ser cobrado publicamente pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas não ousou pronunciar o nome do presidente Michel Temer, atitude repetida por ex-colegas de Esplanada como Osmar Terra (MDB-RS) e Mendonça Filho (DEM-PE).

O líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), sequer pediu a palavra. Apenas 14 oradores invocaram o presidente, todos para criticá-lo. A despeito dos discursos virulentos, em nenhum momento alguém pediu sua renúncia ou gritou o bordão “Fora, Temer”.

– Temer só termina o mandato porque a eleição é logo ali. Como teve muita gente pedindo intervenção militar, tirá-lo nesse contexto é um perigo porque ninguém sabe o que pode vir por aí – diz o economista José Luiz da Costa Oreiro, professor da UnB. 

O desprezo à principal autoridade da nação em meio ao debate mais agudo sobre os transtornos causados pelo desabastecimento geral sedimentou um sentimento no Congresso: o governo acabou, mas forçar uma derrubada neste momento seria ainda mais arriscado.

Durante toda a semana, parlamentares citaram os mais de 20 pedidos de impeachment protocolados na Câmara, mas ninguém se animou a atiçar Maia, primeiro na linha sucessória.

— O Brasil entrou numa situação muito grave. O cenário é ruim para todas as forças políticas e ninguém tem interesse em assumir o governo até o fim do ano. Então, criou-se um clima de que é melhor deixar como está para ver se não piora — diagnostica a cientista política Maria do Socorro Braga, professora da Universidade de São Paulo.

A quatro meses da eleição, Temer se tornou o personagem mais tóxico da política nacional. Seus porta-vozes emudeceram, aliados apagam fotos com ele em redes sociais e assessores ministeriais compartilham via WhatsApp piadas sobre a desgraça vivida pelo próprio governo.

Assustado com a crescente insatisfação popular e o abandono a que foi relegado, o emedebista tentou reagrupar a base nos últimos dias distribuindo cargos e emendas. Para a próxima semana, acena com recursos extra orçamentários.

— Vivi a mesma experiência do impeachment da Dilma (Rousseff, ex-presidente). Todo mundo debandando, mas, mesmo assim, há muitos deputados ainda brigando por cargos. Estão abrindo o caixão para arrancar os dentes de ouro do defunto — compara um parlamentar.

Especialistas projetam redução da atividade econômica e do PIB

O descontentamento também se disseminou nas forças de segurança. Nos bastidores, analistas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negaram a versão espalhada pelo Planalto de que Temer não foi informado previamente sobre os riscos da greve. Acionadas para desbloquear as estradas após os caminhoneiros ignorarem o primeiro acordo com o governo, as polícias estaduais, Federal e Rodoviária Federal não tiveram o mesmo protagonismo do Exército.

Os comandantes das Forças Armadas, a quem mais uma vez o Planalto recorreu em situação de sufoco, reclamaram da condução errática da crise, sobretudo porque primeiro o governo orientou os militares a liberarem o transporte de cargas, mas, depois, pediu que não houvesse prisões ou confronto. O alto oficialato receou ainda quebra da disciplina e hierarquia, com cabos e soldados se negando a assumir a direção dos caminhões parados, temor amplificado por informações recebidas na Câmara Criminal da Procuradoria-Geral da República de que havia militares entre os grevistas.

Sem a sustentação do Congresso e perdendo autoridade a cada dia, restava a Temer o respaldo do mercado. Esse apoio ruiu com os subsídios de R$ 9,5 bilhões para forçar a redução no preço do diesel e o pedido de demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Especialistas projetam redução da atividade econômica e já reduzem à metade a previsão de crescimento do PIB para 2018, dos 2,5% anteriores para 1,2%. 

— Todos os indicadores já vinham ruins e tendem a piorar. O presidente passou de pato manco a pato morto — diz Oreiro. 

Para zerar a conta das concessões feitas aos caminhoneiros – alguns deles funcionários de transportadoras que devem R$ 52 bilhões à União –, Temer retirou benefícios fiscais do setor produtivo e cortou gastos de áreas como segurança, educação e saúde.

O Criança Feliz, único programa social criado por seu governo, perdeu R$ 3,8 milhões ao tempo em que a mortalidade infantil voltou a subir após 13 anos de quedas sucessivas. Já o Ministério das Minas e Energia, cujo titular preside a política de combustíveis, sofreu corte de R$ 939 milhões, sendo irrisórios R$ 9,7 mil em auxílio-moradia de servidores. Algumas das medidas precisam passar pelo crivo do Congresso.

— Tenho dúvidas se consegue aprovar. Temer perdeu o protagonismo na condução da agenda legislativa e, agora, vêm as festas juninas e a Copa do Mundo, período em que o Congresso entra em recesso branco. Se algo for votado, é por vontade da Casa, daí resta ao governo fingir que a pauta é dele — comenta o analista político Antônio Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

Em meio ao turbilhão de más notícias, o presidente reservou parte da quinta-feira para rezar em um culto da Assembleia de Deus, em Brasília, no qual os fiéis foram orientandos a evitar vaias e hostilidades.

Antes de pedir que “orem por mim e orem pelo governo”, Temer disse se sentir “iluminado”.

— Acho que fui chamado no dia de hoje, viu, bispo Manuel Ferreira, iluminado por Deus, porque… na verdade, disseram: “olha, vá lá no templo da Assembleia de Deus comemorar a pacificação do país” — relatou o presidente.

A Paralisação dos Caminhoneiros – Entrevista e Debate para o Site Argonautas na Rede

01 sexta-feira jun 2018

Posted by jlcoreiro in Crise da Democracia Brasileira, Greve dos caminhoneiros

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Crise da Democracia Brasileira, Greve dos caminhoneiros

Vejam em https://www.youtube.com/watch?v=qwQkLKF2GcA&t=181s

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