Vejam
30 sábado set 2017
Vejam
29 sexta-feira set 2017
Obra trata sobre a macroeconomia do desenvolvimento, uma nova disciplina em sua área de atuação
O economista e professor do Departamento de Economia (ECO) da Universidade de Brasília José Luis Oreiro venceu o XXIII Prêmio Brasil de Economia na categoria livro, com a obra Macroeconomia do Desenvolvimento: uma perspectiva Keynesiana.
Como indicado no título, o livro aborda a macroeconomia do desenvolvimento, que constitui uma nova disciplina das Ciências Econômicas, construída a partir da integração entre a Teoria Macroeconômica e a Teoria do Desenvolvimento Econômico.
“O regime de política macroeconômica é fundamental para entender as divergências internacionais nas taxas de crescimento da renda per capita”, exemplifica o docente. “O subtítulo: uma perspectiva Keynesiana, deve-se ao fato de que o livro apresenta o desenvolvimento econômico como um processo que é fundamentalmente restrito pela expansão da demanda agregada”, explica.
O objetivo do prêmio é estimular a reflexão crítica sobre economia como área de conhecimento. A premiação é organizada pelo Conselho Federal de Economia. O vencedor de cada categoria recebe uma quantia em dinheiro, como forma de incentivo à produção de conteúdo. A premiação aconteceu no início de setembro, durante o XXII Congresso Brasileiro de Economia, realizado em Belo Horizonte.
“Foi um evento muito bacana. Ao lado dos encontros da Anpec [Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia], é uma das maiores e mais importantes conferências na área de economia no Brasil”, considera Oreiro.
*Estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.
ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.
29 sexta-feira set 2017
A figura acima foi extraída do livro “Rethinking Economic Development, Growth and Institutions” publicado por meu colega mexiacano Jaime Ros. Essa figura mostra a renda per-capita de cada país relativamente a dos Estados Unidos em duas datas distintas: 1950 e 2008. Dessa forma, ela nos mostra quais países estão em processo de catching-up com os Estados Unidos e quais países ficaram relativamente estagnados ou ainda focaram para trás (falling behind) no processo de desenvolvimento econômico.
De cara podemos ver que a Argentina foi um caso claro de “falling behind” pois sua renda per-capita se situava em torno de 40% da renda per-capita americana em 1950, mas se reduziu para pouco mais de 20% da RPC norte-americana em 2008. Outro caso de “falling behind” foi a Nova Zelândia cuja RPC era superior a 80% da RPC dos Estados Unidos em 1950, mas se reduziu para pouco mais de 60% da RPC norte-americana em 2008. O que há de comum entre os dois países? O fato de que ambos são exportadores de commodities ….
A Espanha, por seu turno, foi um caso de sucesso. Partindo de um valor próximo a 30% da RPC em 1950, a Espanha conseguiu reduzir o hiato de renda per-capita de forma significativa durante essa período, alcançando cerca de 65% da RPC dos Estados Unidos em 2008. Trata-se claramente de um país em processo de catching-up.
Olhemos agora o caso do Chile. Os economistas liberais brasileiros não se cansam de cantar em prosa e verso as vantagens do modelo Chileno relativamente ao modelo “nacional-desenvolvimentista” adotado no Brasil. A propaganda (enganosa) é tão forte que eu mesmo, antes de viajar recentemente para o Chile, realmente achava que iria encontrar uma Espanha latino-americana: uma país desenvolvido na América Latina. Bem, não foi exatamente o que eu vi no Chile ou, pelo menos, na capital, Santiago. Vi uma cidade com favelas, com camelôs, com táxis e ônibus velhos e com estradas em péssimo estado de conservação (ao menos no caminho entre Santiago e a Concha Y Toro). O contraste entre o que era alardeado pela propaganda liberal e o que eu estava vendo com meus próprios olhos me despertou a curiosidade sobre a trajetória de crescimento da economia chilena, o que acabou me levando a figura acima ….
Como podemos observar em 1950 a RPC do Chile se situava em torno de 22% a 23% da RPC norte americana. Na mesma data a RPC do Brasil era menor do que 20% da RPC dos Estados Unidos, algo como 17 ou 18% da mesma; de forma que a RPC Chilena nessa época já era superior a RPC brasileira. Em 2008 a RPC Chilena havia crescido para um patamar em torno de 30% da RPC dos Estados Unidos ao passo que a RPC brasileira cresceu para algo como 22 ou 23% da RPC norte-americana. Daqui se segue que em termos relativos, ambos os países avançaram praticamente a mesma velocidade, talvez com uma pequena vantagem a favor do Chile. Sendo assim, o modelo Chileno de desenvolvimento econômico não se mostrou significativamente superior ao Brasileiro, e ambos os países apresentaram uma performance bastante inferior a da Espanha, cuja RPC em 1950 era maior, mas não muito maior, do que a RPC Chilena.
Como disse meu colega José Gabriel Porcille, economista uruguaio que trabalha na CEPAL em Santiago do Chile: “O Chile está sobrevendido”.
29 sexta-feira set 2017
Posted Argonautas, José Luis Oreiro, Mídia, Opinião, Oreiro
inCaros leitores,
Comunico que a partir de setembro de 2017 me tornei colunista do site Argonautas. Vejam em https://www.argt.com.br/colunistas.
Meu perfil pode ser visualizado em https://www.argt.com.br/oreiro
Confiram o site. Está muito bom.
28 quinta-feira set 2017
Alguns economistas liberais brasileiros tem divulgado na grande imprensa a tese de que a estrutura produtiva do país não importa para o desenvolvimento econômico, ou seja, segundo esses economistas o que um país produz (bananas ou reatores nucleares) não guarda nenhuma relação com o seu nível de renda per-capita, a proxi mais aceita para o nível de desenvolvimento econômico de um determinado país. Curiosamente os economistas liberais não apresentam evidências empíricas robustas para suportar sua tese, mas valem-se apenas de contra-exemplos para suportar a mesma. Via de regra a Austrália (e em menor medida o Canadá) são citados como exemplos de países cuja estrutura produtiva é pouco diversificada ou complexa (na qual o peso da indústria de transformação no PIB é relativamente baixo e onde as exportações são constituídas fundamentalmente por commodities) mas que possuem um nível de renda per-capita elevado, o que os coloca no grupo de países desenvolvidos. Dessa forma, a experiência Australiana seria a prova irrefutável de que os economistas heterodoxos estão errados ao afirmar que aquilo que um país produz e exporta está fortemente relacionado com o seu nível de desenvolvimento econômico.
Mas será que a estrutura produtiva não importa mesmo para o desenvolvimento econômico? Uma forma de avaliar a estrutura produtiva de um país é por intermédio do índice de complexidade econômica (cuja metodologia de construção pode ser vista em HarvardMIT_AtlasOfEconomicComplexity_Part_I), calculado pelo Observatório de Complexidade Econômica (http://atlas.media.mit.edu/en/rankings/country/eci/). A partir dessa base de dados é possível classificar os países com base na sua complexidade econômica e correlacionar essa variável com o seu nível de renda per-capita, como pode ser observado na figura abaixo
A figura acima, elabora por García Diaz e extraída do blog de meu colega Paulo Gala, mostra a existência de uma clara correlação positiva entre o nível de renda per-capita e a complexidade econômica dos países. Mais especificamente, a figura mostra que países com níveis mais elevados de renda per-capita encontram-se no percentil mais elevado do nível de complexidade econômica.
A Australia é, de fato, um outlier, no sentido de que ela possui um nível de renda per-capita muito superior ao que seria de se esperar unicamente com base no seu nível de complexidade econômica. O Brasil, por outro lado, está situado praticamente sobre a linha de correlação, ou seja, possui um nível de renda per-capita compatível com o seu nível de complexidade econômica.
A análise da figura acima, contudo, deixa bem claro que a maior parte dos países que possuem um elevado nível de renda per-capita são também países cuja estrutura produtiva possui um elevado nível de complexidade. Sendo assim, não me parece correto fazer afirmações peremptórias como “a estrutura produtiva não importa” com base na análise de outliers como a Austrália. A evidência empírica parece apontar que, como caso geral, o desenvolvimento econômico está associado a um aumento da complexidade e da sofisticação da estrutura produtiva. Sendo assim, o Brasil dificilmente se tornará um país rico exportando commodities como minério de ferro, soja ou …. bananas.
Pós Escrito: Segundo Hidalgo (2015, cap.10), o conhecimento técnico e científico está embutido nas pessoas (capital humano), nas máquinas e equipamentos (capital físico), na capacidade das pessoas em se conectarem e assim trocar informações (capital social). Dessa forma, aquilo que uma economia produz e exporta revela a sofisticação ou complexidade das suas capacitações produtivas. Além disso, Hidalgo (2015, pp.145-146) define a complexidade econômica como a combinação entre a diversidade e a sofisticação das atividades produtivas, a qual se origina do conhecimento técnico (knowhow) e científico (knowledge) acumulado ao nível da economia como um todo.
Referência
Hidalgo, C. (2015). Why Information Grows: the evolution of order, from atoms to economics. Basic Books: Nova Iorque.
27 quarta-feira set 2017
Os liberais vivem dizendo que todos os desenvolvimentistas são iguais, que todos apoiaram a nova matriz macroeconômica e que todos são responsáveis pelo desastre que foi o governo Dilma. Bem, eis o que eu achava do governo Dilma em junho de 2012. Tirem suas próprias conclusões
25 segunda-feira set 2017
Posted Ajuste fiscal, Debate macroeconômico, Mídia, Opinião, Oreiro
inO atual projeto de reforma tributária mantém a oneração maior sobre bens e serviços e não resolve deficiências na cobrança sobre a renda. É o que afirmam especialistas entrevistados pelo DCI.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), que já está no Congresso Nacional, é elogiada pelo potencial de reduzir distorções do regime tributário, mas não alteraria o caráter regressivo do sistema. Ou seja, se a PEC for aprovada, os pobres vão continuar pagando mais impostos, proporcionalmente, do que os ricos.
“Essa PEC tem um lado positivo”, diz Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal, “ela tornaria o sistema tributário mais equilibrado, onerando de forma parecida os diferentes setores da economia e regiões do País”. Segundo ele, esse aspecto é “muito favorável” para o ganho de produtividade e para o crescimento econômico.
Entretanto, a proposta não reduz a tributação sobre o consumo e as disparidades na cobrança sobre a renda, fatores que poderiam ser alterados sem mudanças na Constituição. “Não é necessária uma PEC para resolver esse assunto, mas ele também não foi pautado de outra forma”, diz o entrevistado.
Em 2015, a tributação sobre bens e serviços respondeu por 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A parcela é superior à registrada em todos os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cuja cobrança média fica perto dos 10% do PIB.
Professor de economia da Universidade de Brasilia (UnB) , José Luis Oreiro, afirma que o excesso de impostos indiretos sobre o consumo e a produção de bens é prejudicial para os mais pobres. “Ao comprar um litro de leite, por exemplo, uma pessoa que ganha um salário mínimo paga o mesmo tributo que um milionário”, afirma ele.
A respeito da cobrança sobre a renda, ele diz que grande parte dos trabalhadores mais ricos é contratada como pessoa jurídica. “É a chamada pejotização”. Dessa forma, esses indivíduos pagam uma alíquota mais baixa do que a que incide no regime convencional.
A ausência de um tributo sobre lucros e dividendos distribuídos e a cobrança inexpressiva sobre doações e heranças também foram citadas por Oreiro como fatores que distorcem a tributação no País.
Alta da desigualdade
Um estudo recente feito pelo economista Marc Morgan mostra que a renda média da população mais rica, que representa 0,1% das pessoas no Brasil, cresceu 55% entre 2001 e 2015, enquanto que o ganho dos 50% mais pobres avançou 29% no mesmo período.
Ao usar dados da Receita Federal, que antes não eram divulgados, Morgan indica que a desigualdade cresceu mesmo com o avanço de programas sociais, como o Bolsa Família. De acordo com o levantamento, a renda obtida pelos 10% mais ricos chegou a 55% do rendimento total, parcela bastante superior à dos Estados Unidos, da França e da China.
Entre os motivos desse aumento na desigualdade, Morgan cita o desenho do regime tributário brasileiro. Ele menciona, por exemplo, a ausência de um imposto sobre dividendos, extinto na década de 1990. “Isso provavelmente beneficiou os indivíduos mais ricos.”
PEC da reforma
A proposta de Hauly busca reduzir o número de impostos sem elevar a carga tributária, que representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Vários tributos, como o ICMS, o ISS e o IPI, seriam substituídos pelo Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), adotando um desenho semelhante ao que é usado em países europeus. Também seria criado o Imposto Seletivo, que incidiria sobre alguns setores específicos.
Na visão de Appy, do Centro de Cidadania Fiscal, este segundo imposto pode ter um impacto prejudicial para a economia. “Ele vai incidir sobre insumos importantes, como a gasolina e a eletricidade, e pode criar distorções alocativas”.
Sobre a regressividade do sistema tributário, ele pondera que nem toda medida que torna o regime mais progressivo é positiva. “Às vezes, o investimento público é mais eficiente que a desoneração para reduzir a desigualdade”. Nesse sentido, diz ele, o Bolsa-Família é mais eficaz que o corte de impostos sobre a cesta básica.
22 sexta-feira set 2017
Posted Uncategorized
in19 terça-feira set 2017
Em matéria publicada no Valor Econômico do dia 18 de setembro (“Para IEDI, despesa financeira é pedra no caminho das empresas industriais) somos informados que, segundo levantamento feito pelo IEDI junto as 339 empresas não-financeiras de capital aberto, a margem de lucro, tanto no conceito operacional, como no conceito líquido, apresentou uma redução não desprezível entre o primeiro e o segundo trimestre de 2017. Em números: a margem operacional do total das empresas pesquisadas caiu de 16,1% para 14,7% entre o primeiro e o segundo trimestre do corrente ano, ao passo que a margem líquida caiu de 7% para 4,3% no mesmo período.
Um dado interessante do estudo do IEDI é que a redução das margens de lucro foi maior nas empresas do setor de serviços do que nas empresas do setor industrial. Com efeito, enquanto as empresas do setor industrial tiveram uma queda de 9,3% para 8,6% na margem operacional (queda de 0,7 p.p) e de 4,9% para 3% na margem líquida (queda de 1,9 p.p) ; as empresas do setor de serviços constataram uma queda de 17,8% para 16,9% (queda de 0,9 p.p) na margem operacional e de 7,4% para 4,2 % (queda de 3,2 p.p) na margem líquida.
A queda da margem operacional de lucros (ou seja, da relação do lucro antes dos juros e impostos e a receita) indica que as empresas pesquisadas não estão conseguindo repassar para os preços o aumento dos custos operacionais. No caso das empresas do setor industrial a redução das margens de lucro deve refletir o crescimento dos salários reais (devido a desinflação ocorrida nos últimos 12 meses) acima da produtividade do trabalho num contexto de demanda reprimida pelo quadro recessivo e continuidade da taxa de câmbio sobrevalorizada. Surpreende, contudo, que as empresas do setor de serviços também não estejam conseguindo repassar para os preços o aumento dos custos operacionais, o que é um forte indicador de fraqueza da demanda agregada.
Os momentos de recuperação cíclica do nível de atividade econômica são, em geral, acompanhados por uma elevação (não por uma redução) das margens de lucro. Isso porque o aumento do grau de utilização da capacidade produtiva associado a recuperação do nível de produção tende a produzir um aumento da produtividade do trabalho; pois durante o descenso cíclico as empresas não ajustam o tamanho da força de trabalho na proporção exigida pela queda da produção e das vendas em função dos custos de demissão e contratação de trabalhadores. Esse fenômeno, conhecido na literatura econômica, como labour hoarding, gera um padrão pró-cíclico para a dinâmica da produtividade do trabalho, fazendo com que as margens de lucro aumentem durante a fase de recuperação. É o aumento das margens de lucro que permite, não só a continuidade do processo de desalavancagem das empresas que se endividaram durante o boom, como também aumenta a expectativa de retorno dos projetos de investimento em ampliação e modernização da capacidade produtiva. Dessa forma, o aumento da “eficiência marginal do capital” termina por gerar um aumento do fluxo de novos investimentos, o que gera um efeito multiplicador sobre o nível de atividade econômica, proporcionando uma recuperação sustentável da economia.
Infelizmente os dados divulgados pelo IEDI mostram que esse mecanismo virtuoso não está acontecendo no Brasil, pelo contrário, as margens de lucro estão em processo de redução. Sem o crescimento dos lucros não há estímulo para os empresários investirem. E sem investimento não há recuperação sustentável para a economia brasileira.
Talvez seja essa a razão pela qual o Ministro da Fazenda, Sr. Henrique Meirelles, pediu recentemente a um grupo de pastores evangélicos orações pela economia brasileira. Quiçá seja necessário, de fato, um milagre para evitar a volta do Pibinho, o qual foi o começo do fim da era Dilma Rouseff.
13 quarta-feira set 2017
No primeiro trimestre, o único setor que viu o crescimento real no Brasil foi o agronegócio, com um aumento de 13% , disse Oreiro, acrescentando que o aço também tem preços razoáveis ??devido ao crescimento da China, de modo que o crescimento adicional da China tem sido uma boa notícia para a economia brasileira .
Quanto aos indicadores econômicos da China anunciados no mês passado, o economista disse: O resultado não me surpreende. Esperamos ver um crescimento mais moderado na China em relação aos anos anteriores (com crescimento de dois dígitos), de modo que o crescimento de 6-7 por cento por ano é uma nova tendência .
O crescimento econômico da China ajudou a sustentar os preços das exportações brasileiras de commodities, compensou as desacelerações em outros setores da maior economia da América Latina e também mostrou uma recuperação para a economia global, que vem lutando desde a crise financeira de 2008, disse Oreiro.
A economia global parece estar entrando na terceira marcha. As economias desenvolvidas estão vendo crescimento acelerado.
Como a segunda maior economia do mundo, o crescimento acelerado da China é importante para dar um maior impulso ao crescimento econômico global , afirmou o economista.
No entanto, o principal desafio para a China será reduzir sua enorme taxa de poupança para sustentar um novo modelo de crescimento que dependa mais do consumo doméstico.
A China terá que implementar políticas de segurança social, pensões pagas pelo estado, um sistema universal de saúde pública, etc., para reduzir a taxa de poupança e promover os gastos, uma vez que a classe média chinesa não precisa mais economizar para tratamento médico e, portanto, compre mais bens de consumo , disse ele.
É a transição que a China precisa completar, de modo que seu consumo representará uma maior participação do PIB. Nas últimas décadas, a economia chinesa tem sido impulsionada por investimentos e exportações. Agora, ela precisa dar um papel maior aos gastos , disse Oreiro. . A perspectiva da economia brasileira permanece muito ruim , embora um leve crescimento tenha sido registrado no primeiro trimestre de 2017, graças a uma safra de soja e grãos, disse Oreiro.
Ele acrescentou que o efeito não durará, e minha previsão para a economia brasileira de 2017 é zero por cento de crescimento .
Graduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. Foi economista chefe, gestor de fundos e CEO em instituições do mercado financeiro em São Paulo. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro.
Uma alternativa Trabalhista Cristã
"A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que lhes guiam durante toda sua vida". (Beato João Paulo II)
Espaço de reflexão crítica sobre economia e política
Seu blog de variedades, do trivial ao existencial.
brand new stuff, fresh ideas
Economia, Opinião e Atualidades
WordPress.com is the best place for your personal blog or business site.