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José Luis Oreiro

~ Economia, Opinião e Atualidades

José Luis Oreiro

Arquivos Mensais: dezembro 2011

Banco Central diminui juros e aumenta gastos para garantir crescimento (Correio Braziliense, 23/12/2011)

24 sábado dez 2011

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Banco Central diminui juros e aumenta gastos para garantir crescimento

 

Gabriel Caprioli

Cristiane Bonfanti

Publicação: 23/12/2011 11:01 Atualização:

Governo aposta na reativação da indústria em 2012, sobretudo a automobilística, para estimular o PIB. Banco Central prevê expansão de 3,5% (Washington Alves/Reuters - 20/10/09) Governo aposta na reativação da indústria em 2012, sobretudo a automobilística, para estimular o PIB. Banco Central prevê expansão de 3,5%

O Palácio do Planalto partirá para o tudo ou nada com o objetivo de ampliar o ritmo de crescimento da economia em 2012 e cumprir o desejo da presidente Dilma Rousseff de fazer o país avançar pelo menos 4,5% — e, na melhor das hipóteses, 5%. Segundo o relatório trimestral de inflação divulgado ontem pelo Banco Central, o consumo do governo aumentará 3,2% no ano que vem ante os 2% de 2011. Isso significa dizer que o Tesouro Nacional abrirá os cofres para bancar os investimentos em infraestrutura que acabaram retidos neste ano. E mais: o Comitê de Política Monetária (Copom) continuará com o processo de redução da taxa básica de juros (Selic), apesar dos 54% de chance de a inflação deste ano estourar o teto da meta de 6,5% e de o mercado prever um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) bem distante do centro da meta, de 4,5%, em 2012.

Mesmo ciente da intenção do Planalto de reaquecer a economia, o BC preferiu manter os pés no chão. Reduziu a estimativa de expansão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 3,5% para 3%, conforme antecipou o Correio em sua edição de sábado, e fixou em 3,5% a previsão para 2012. Quanto à inflação, a autoridade monetária elevou a perspectiva de alta de 6,4% para 6,5% em 2011 e manteve em 4,7% a projeção para o próximo ano (veja quadro). No entender do BC, mesmo que a atividade recupere o fôlego, sobretudo no segundo semestre de 2012, a crise externa tenderá a derrubar os preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional), ajudando a manter o IPCA muito próximo do centro da meta.

“O balanço de riscos nos mostra uma chance maior de recuo no ritmo da inflação do que de avanço. Nossa visão é de que a inflação continuará a desacelerar”, garantiu o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo. Ele destacou que a revisão, para baixo, da estimativa de crescimento do PIB deste ano decorreu da estagnação da atividade no terceiro trimestre e da incerteza da economia internacional. Esse quadro, porém, deverá ser revertido no semestre do ano que vem, quando haverá a combinação de gastos mais elevados do governo, de crédito facilitado e de juros menores. Nesse contexto, a indústria tenderá a ganhar musculatura, especialmente por causa do setor automobilístico, ajudando a fazer a diferença para o resultado final do PIB.

Manobra
Para José Luís Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), o BC acertou ao estimar 3,5% de crescimento para o próximo ano. “É uma projeção razoável. É verdade que a economia mundial está em ritmo menor. Mas o Brasil tem espaço de manobra tanto na política monetária quanto na fiscal para acomodar uma parte da desaceleração do crescimento”, afirmou. O diretor de estudos e pesquisas econômicas do Banco Bradesco, Octavio de Barros, também considerou realista a projeção do BC para o PIB. “A trajetória esperada para a recuperação da economia doméstica mostra um cenário realista, compatível com uma aceleração ao longo do ano que vem, em ritmo sustentável”, avaliou.

Enquanto a previsão de crescimento do BC para o ano que vem ainda encontra eco no mercado, que espera avanço em torno de 3,4%, o cenário de inflação apresentado no relatório não convenceu os analistas. “Acreditamos que a autoridade monetária continuará cortando a Selic e, se assim o fizer, não há como a inflação convergir para 4,5% em 2012. Nenhum modelo de nenhum analista chega a esse número”, alertou Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. Para ela, o IPCA avançará 5,4% no próximo ano e só a crença em uma piora substancial na crise externa, como uma onda de calote de países e de quebra de bancos na Zona do Euro, justifica o quadro benigno traçado pelo BC.

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, reforçou a análise e estima um reajuste médio de preços de 5,1% em 2012. “Essa hipótese (de uma piora acentuada no mercado internacional) faz sentido, embora não seja nosso pilar analítico central”, destacou.

Pausa Temporária na Crise do Euro

19 segunda-feira dez 2011

Posted by jlcoreiro in Opinião

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A realização bem sucedida do leilão de bônus da Espanha no dia 15 de dezembro, no qual os rendimentos dos bônus espanhóis caíram, diminuindo sua diferença com relação aos bunds alemães, marcou uma pausa, a nosso ver, temporária no agravamento da crise da área do Euro. Isso porque o encontro de cúpula dos dirigentes da União Européia nos dias 08 e 09 de dezembro último nada fez para resolver os problemas de fundo que estão no âmago da atual crise na Europa.

A crise do Euro tem sua origem no fato de que a moeda comum europeia é uma “moeda sem Estado”, ou seja, uma moeda que não deriva seu valor da confiança que os agentes tem na capacidade de um Estado Soberano de impor o uso da mesma como meio de liquidação de contratos. Nesse contexto, o valor do Euro depende apenas da sua escassez relativa, o que obriga o emissor da mesma – no caso o Banco Central Europeu – a conduzir uma política monetária estruturalmente apertada. Isso impõe restrições severas a atuação do BCE como emprestador de última instância, sob pena de corroer o valor do Euro em função da perda de confiança dos agentes na estabilidade do poder de compra da moeda única ao longo do tempo.

Esse defeito genético do Euro permitiu o surgimento e posterior aprofundamento de uma crise de confiança nos mercados de bônus dos países do Sul da Europa após o aumento dos déficits fiscais e da dívida pública desses países como resposta a crise econômica de 2008. Com efeito, após a falência do Lehman Brothers e a consequente erupção da crise financeira mundial, o PIB dos países da área do Euro apresentou cinco trimestres consecutivos de contração (vide Figura 1). Os governos da área do Euro responderam a essa contração do nível de atividade por intermédio de um aumento significativo dos déficits fiscais e da dívida pública, a qual passou de 60% do PIB da zona do Euro em 2008 para 85% em 2010.

O enorme endividamento do setor privado em conjunto com a sobre-valorização cambial prevalecente no sul da Europa limitaram o efeito sobre o nível de atividade econômica e o desemprego da expansão fiscal realizada pelos governos dos países da área do Euro. Nesse contexto, os assim denominados PIIGS – Itália, Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda – se defrontaram com um quadro de estagnação e deterioração dos fundamentos fiscais, levando os mercados de bônus a uma perda crescente de confiança na capacidade dos governos desses países em honrarem seus compromissos financeiros. Essa perda de confiança se expressou num aumento gradual dos rendimentos dos bônus desses países, aumentando assim o custo de rolagem das dívidas públicas e, portanto, o risco de default soberano.

Esse processo cumulativo de perda de confiança-aumento dos rendimentos dos bônus-aumento do risco de default-perda de confiança poderia ser interrompido caso o BCE atuasse como market maker no mercado de bônus, estando disposto a comprar a quantidade necessária de títulos públicos desses países para estabilizar os rendimentos num patamar condizente com a solvência inter-temporal das contas públicas. O problema é que o defeito genético do Euro impede que o BCE realize (ou possa realizar) as operações de compra de bônus soberanos na magnitude necessária para a estabilização dos preços desses títulos. Dessa forma, os preços e os rendimentos dos bônus dos países da zona do Euro ficam a mercê do humor dos mercados financeiros.

Figura 1 – clique no ícone ao lado …. Figura 1

Fonte: Valor Econômico.

Na reunião de cúpula realizada nos dias 08 e 09 de dezembro, os dirigentes da Área do Euro foram convencidos pela Alemanha de que a única solução disponível para a atual crise é a realização de um ajuste fiscal crível e permanente. Para tanto, os parlamentos dos países que compõe a zona do Euro deverão aprovar emendas constitucionais limitando o déficit público a apenas 0,5% do PIB. O diagnóstico subjacente a essa medida é que a crise atual da área do Euro é essencialmente um problema moral, ou seja, resultante da prodigalidade dos governos dos países “latinos”, os quais são propensos a gastar acima das suas possibilidades. Sendo assim, a solução para a crise está na imposição da virtude “germânica” da parcimônia a toda a Europa.

Se essas emendas constitucionais forem aprovadas pelos parlamentos da Europa do Euro, o resultado será um aprofundamento do quadro recessivo, sem nenhum efeito perceptível sobre os indicadores fiscais desses países. Isso porque uma parte considerável do déficit fiscal dos PIIGS é endógena, ou seja, resultante da perda de arrecadação de impostos com a crise de 2008 e com a estagnação econômica posterior a mesma. Para reduzir os déficits à um nível aceitável é necessário o retorno ao crescimento econômico sustentado, o que exige um aumento da demanda doméstica ou da demanda externa. A sobre-valorização cambial prevalecente entre os PIIGS impede que o crescimento seja retomado por intermédio da demanda externa. O elevado endividamento do setor privado – e o processo de deflação de dívidas a ele subjacente – impede que a demanda doméstica seja impulsionada pelos gastos de consumo e de investimento das famílias e das empresas. Sendo assim, a única alternativa disponível para a retomada do crescimento é uma ampliação, ou pelo menos manutenção, dos gastos do governo, algo que será inviabilizado pelas medidas aprovadas na última reunião de cúpula.

Os mercados estão perfeitamente cientes dessas dificuldades, razão pela qual, mais cedo ou mais tarde, voltarão a exigir rendimentos crescentes para a rolagem da dívida dos países da Zona do Euro. A solução para esta crise não é uma conversão dos Europeus às virtudes germânicas, mas o aprofundamento do processo de unificação política da Europa, com a criação de um Estado Supra-Nacional, capaz de impor o uso da moeda única. Dessa forma, o BCE seria libertado das amarras que o impedem de atuar como “emprestador de última instância”, a semelhança do Federal Reserve, do Bank of England e do Bank of Japan.

O problema com a solução dos “Estados Unidos da Europa” é que a crise atual mostrou que o Velho Continente, após 1500 anos da queda do Império Romano, permanece dividido entre “Germânicos” e “Latinos”. A história da Europa desde a queda de Roma até a Segunda Guerra Mundial tem sido uma luta constante entre ambos os grupos étnicos pela supremacia da Europa. A criação da Comunidade Econômica Europeia nos anos 1950 por Konrad Adenauer e Charles De Gaulle parecia ter posto fim a esse processo, pavimentando o caminho para uma unificação pacífica do Velho Continente. Cada vez mais, no entanto, parece que o sonho de uma Europa Unificada, pela livre vontade dos povos, está ficando para trás.

BCE baixa juro mas não compra títulos (Monitor Mercantil, 08/12/2011)

11 domingo dez 2011

Posted by jlcoreiro in Mídia

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08/12/2011 – 22:12

BCE baixa juro mas não compra títulos

 

Sarkozy, o apocalíptico: pressão por mais arrocho

 

Bolsas desabam e Oreiro alerta que UE não sai da crise sem emprestador final

O Banco Central Europeu (BCE) baixou em 0,25 ponto percentual, de 1,25% ao ano para 1% ao ano, a taxa básica de juros da Zona do Euro, uma mínima recorde. Foi a segunda queda em cinco semanas. No entanto, a declaração do presidente do BCE, Mario Draghi, rechaçou a possibilidade de ampliar as compras de bônus de governos da Zona do Euro. A afirmação foi uma ducha de água fria, sendo seguida da forte queda nas bolsas de valores.

No entanto, Espanha e Itália continuam praticando taxas de até seis pontos percentuais acima daquela fixada pelo BCE.

“Não vejo como resolver o problema da Zona do Euro sem que o Banco Central Europeu (BCE) atue como emprestador de última instância.” A afirmação é do economista José Luiz Oreiro, da Associação Keynesiana Brasileira (AKB).

Já o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou que “não haverá uma segunda chance para a Europa” sem um acordo de cúpula. A afirmação foi entendida como uma pressão sobre governos relutantes em ampliarem o arrocho fiscal sobre seus povos.

“O problema de Espanha e Itália não é propriamente a dívida, mas a taxa de juros, que precisa voltar ao patamar de 4% para garantir a solvência daqueles países. E o ajuste fiscal não pode ser perseguido no curto prazo. Caso contrário produzirá ainda mais recessão”, disse Oreiro, lembrando que o desemprego entre os jovens na Espanha (de 18 a 30 anos) se aproxima de 50%.

“Por tudo isso, o BCE precisa intervir. Não se trata de salvar bancos, mas diminuir o pânico, que está levando os investidores a correr para os títulos do Tesouro dos EUA”, destacou.

Apesar de a Standard&Poor”s (S&P) ter rebaixado o rating dos títulos norte-americanos, os investidores aceleraram a corrida para esses papéis.

 

Keynes versus Hayek e a crise internacional

03 sábado dez 2011

Posted by jlcoreiro in Opinião

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Os vídeos do debate “Keynes versus Hayek e a crise internacional”, realizado em 16/11/2011 na Academia Brasileira de Letras, tendo como palestrantes Jennnifer Hermann, Luiz Fernando de Paula, Rodrigo Constantino e Roberto Castello Branco podem ser vistos em:

PARTE 1: http://www.youtube.com/watch?v=NW310tH08gI

PARTE 2: http://www.youtube.com/watch?v=YcE0A71OPTg
…
PARTE 3: http://www.youtube.com/watch?v=XCuYrwsXMMw

Macroeconomistas debatem, em Curitiba, crise internacional de dívidas soberanas

03 sábado dez 2011

Posted by jlcoreiro in Uncategorized

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Um dos principais desafios de economistas do mundo todo, nos últimos anos, tem sido a complexa tarefa de prever o destino das economias de países com dificuldades em honrar dívidas soberanas – caso mais recente da Grécia. Para debater este tema, macroeconomistas de atuação nacional, profissionais do mercado financeiro e acadêmicos estarão reunidos nos dias 12, 13 e 15 de dezembro, em Curitiba (PR), durante o painel “Crise financeira internacional de dívidas soberanas e previsão de câmbio”. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo e-mail investimentos@invacapital.com.br. Entre os convidados do evento estão o doutor em economia da indústria e da tecnologia e professor da UnB José Luis da Costa Oreiro, e o doutor em desenvolvimento econômico Lucas Lautert Dezordi.

A programação do evento também marca o lançamento do livro “Econometria temporal multivariada” (Ed. Blucher), de Luciano D´Agostini – diretor da INVA Capital e organizador do encontro. A obra é o resultado de uma tese de doutorado de D´Agostini e trabalha modelos de equações de previsão financeira adotados pelos principais bancos centrais do mundo. “Um desses métodos é o VAR (vetores autorregressivos), que é a mesma ferramenta estatística que rendeu o Prêmio Nobel desse ano ao economista Christopher Sims”, lembra o autor, que apresentará a obra e também divulgará previsões da taxa de juros e de câmbio durante os três dias de palestras.

O prefácio da publicação de D´Agostini foi escrito por um dos palestrantes do encontro, o macroeconomista e professor da UnB José Luis da Costa Oreiro. O especialista também é autor e co-autor de diversos livros, sendo o mais recente “Política monetária, bancos centrais e metas de inflação” (Ed. FGV, 2009). No primeiro dia do evento, que acontece na ESIC Business & Marketing School, Oreiro vai analisar o ambiente macroeconômico brasileiro diante da crise financeira mundial. Na mesma data, o vice-presidente do Corecon-PR, Eduardo Moreira Garcia, acompanhado de Leonardo Dutra, mestre em Relações Internacionais e coordenador da ESIC, fazem um balanço do impacto da crise na economia regional.

Já no dia 13, o painel passa a ser realizado na FAE Centro Universitário, quando estarão reunidos o coordenador do curso de Pós-Graduação em Gestão do Mercado Financeiro da instituição, André Daniel Hayashi, e o macroeconomista e professor da FAE Lucas Dezordi. Os convidados farão um diagnóstico do déficit fiscal, da divida pública, do PIB (Produto Interno Bruto) e dos tratados comerciais na zona do Euro, Japão e Estados Unidos – principais atores atingidos pela crise financeira mundial.

Finalizando o evento, a Universidade Positivo vai receber, no dia 15, o professor da instituição e assessor de Planejamento da Secretaria da Educação do Paraná, Wilhelm Meiners, o presidente da Expert-Log, Rodrigo Pacheco, e, novamente, o economista Lucas Dezordi. Os economistas vão expor o cenário global da crise financeira, enquanto que o empresário vai comentar o impacto da variação do câmbio nos negócios internacionais baseado nas experiências do mercado brasileiro.
Sobre o livro
Um dos modelos de equações estudadas em “Econometria temporal multivariada”, o VAR (vetores autorregressivos), é a mesma ferramenta estatística que rendeu o Prêmio Nobel desse ano ao economista Christopher Sims. Outro modelo, o BVAR (Vetores autorregressivos bayesianos), também é contemplado no livro do mestre e doutor em Desenvolvimento Econômico pela UFPR, Luciano D’Agostini.

Segundo o autor, o livro é destinado a macroeconometristas interessados em saber como modelos monetários e métodos numéricos multivariados são usados para previsões, inclusive nos bancos centrais de vários países. A obra inclui o processo de condução de pesquisas de previsão, a arte de escolher variáveis, especificações técnicas e a busca pela “melhor receita possível”, passo-a-passo, através da experiência de prever juros e taxa de câmbio, com uso de séries temporais do Brasil e EUA. A publicação ganhou o selo de Qualidade Acadêmica 2011 da Editora Blucher.
Palestrantes
André Daniel Hayashi – Mestre em Engenharia de Produção (UFSC), consultor em Mercados de Derivativos e coordenador do curso de Pós-Graduação em Gestão do Mercado Financeiro da FAE Centro Universitário.

Eduardo Moreira Garcia – Mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR), vice-presidente do CORECON e gerente de Projetos do BRDE.

José Luis da Costa Oreiro – Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ), professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília e diretor da Associação Keynesiana Brasileira. É pesquisador nível I do CNPq e líder do Grupo de Pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento. 

 Leonardo Dutra – Mestre em Relações Internacionais e coordenador da ESIC Business & Marketing School.

Lucas Laltert Dezordi – Doutor em Desenvolvimento Econômico (UFPR). Integrante do Grupo de Pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento (CNPq), professor da FAE Centro Universitário e da Universidade Positivo. É economista-chefe da INVA Capital.

Luciano D´Agostini – Doutor em Desenvolvimento Econômico (UFPR). Foi aluno visitante do doutorado em Métodos Numéricos (UFPR). Integrante do Grupo de Pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento (CNPq), professor da FAE Centro Universitário e do IBPEX/PR. É sócio-fundador da INVA Capital.

Rodrigo Pacheco – CEO da Expert-Log, tem expertise em agenciamento de cargas nacionais e internacionais, dos modais aéreo, marítimo e terrestre.

Wilhelm Meiners – Mestre em Desenvolvimento Econômico pela UFPR. É assessor de Planejamento da Secretaria da Educação do Paraná e professor da Universidade Positivo e também da Unibrasil

Programação
12/12 (segunda-feira) – ESIC Business & Marketing School
19h – Lançamento do livro
19h15 – Palestras com o Dr. José Luis da Costa Oreiro (diretor da Associação Keynesiana Brasileira e professor da UnB); Ms. Eduardo Moreira Garcia (vice-presidente do Corecon-PR e professor da ESIC); Dr. Leonardo Dutra (coordenador da ESIC); e Dr. Luciano D’Agostini (diretor da Inva Capital e professor do IBPEX e da FAE Centro Universitário).

13/12 (terça-feira) – FAE Centro Universitário
19h – Lançamento do livro
19h15 – Palestras com o Ms. André Daniel Hayashi (coordenador do curso de Pós-Graduação em Gestão do Mercado Financeiro da FAE); Dr. Lucas Dezordi (economista-chefe da Inva Capital e professor da FAE e também da Universidade Positivo); e Dr. Luciano D’Agostini (diretor da Inva Capital e professor do IBPEX e da FAE Centro Universitário).

15/12 (quinta-feira) – Universidade Positivo
19h – Lançamento do livro
19h15 – Palestras com o Ms. Wilhelm Meiners (professor da Universidade Positivo); Dr. Lucas Dezordi (economista-chefe da Inva Capital e professor da FAE e também da Universidade Positivo); Rodrigo Pacheco (CEO da Expert-Log); e Dr. Luciano D’Agostini (diretor da Inva Capital e professor do IBPEX e da FAE Centro Universitário).

Serviço
Lançamento do livro “Econometria temporal multivariada” e painel “Crise financeira internacional de dívidas soberanas e previsão de câmbio”
Quando: dias 12, 13 e 15 de dezembro, a partir das 19h
Onde: o evento acontece em três lugares diferentes, sendo:
12/12 (segunda-feira) – ESIC Business & Marketing School (Rua Padre Dehon, 814 – Hauer – Curitiba – PR)
13/12 (terça-feira) – FAE Centro Universitário (Rua 24 de Maio, 135 – Centro – Curitiba – PR)
15/12 (quinta-feira) – Universidade Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato P. Souza, 5300 – Cidade Industrial – Curitiba – PR)
Quanto: gratuito.
Informações e inscrições:
investimentos@invacapital.com.br ou (41) 3023-4580.

Distorção em causa própria (Monitor Mercantil, 30/11/2012)

02 sexta-feira dez 2011

Posted by jlcoreiro in Mídia

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Erros de até 40% nas previsões do Focus

sobre inflação fortalecem lobby pró-juros

“É natural, afinal os bancos ganham quando os juros sobem.” O comentário é do economista Luiz Fernando de Paula, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sobre estudo elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe), segundo o qual os erros das previsões do boletim Focus, do Banco Central (BC), sobre a inflação costumam superar em até 40% o resultado real. A publicação reúne projeções dos bancos para a inflação e outros indicadores.

“Vindo de uma instituição não heterodoxa como a Fipe, o diagnóstico é insuspeito e revela mais uma falha do sistema de metas para a inflação. As projeções são feitas para o período de um ano, mas poderiam contemplar um período maior, de dois anos. Já o índice anualizado gera distorções, pois não contempla eventuais quedas que ocorrem durante o período e obriga o BC a elevar juros, já que a política monetária exige pelo menos seis meses para fazer efeito”, observa.

Já José Luiz Oreiro, da Universidade de Brasília (UnB), defende “que os institutos de economia das principais universidades do país participem das projeções do BC”.

Para ele, é inaceitável que os bancos estejam à frente das previsões de indicadores que interferem em sua lucratividade. Tanto Oreiro quanto De Paula participam da Associação Keynesiana Brasileira (AKB).

“Com exceção da taxa de câmbio e, em alguma medida, das exportações e da dívida pública, as previsões feitas para todas as variáveis analisadas apresentam viés sistemático e de magnitude elevada, geralmente superiores a 20%”, analisa a Fipe, acrescentando que, no caso da inflação, os valores absolutos dos erros médios chegam a níveis superiores a 40%, “chegando por vezes a mais de 100%”.

Solução definitiva para o problema depende de ataque a fatores estruturais (Folha de São Paulo, 01/12/2011)

01 quinta-feira dez 2011

Posted by jlcoreiro in Mídia

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JOSÉ LUIS OREIRO
ESPECIAL PARA A FOLHA
 ALGUNS ACHAVAM QUE A REDUÇÃO DE JUROS ERA PREMATURA. ESTÁVAMOS ERRADOS

Recentemente, o Banco Central iniciou um ciclo de redução da taxa de juros. Não foi a primeira vez, e certamente não será a última, que isso ocorre. O Brasil convive há vários anos com ciclos de elevação e redução da Selic.

Ficar torcendo por uma redução da taxa de juros, a cada reunião do Copom, como se a política monetária fosse um jogo de futebol, não é uma forma inteligente de encarar o problema dos juros.

O comportamento da taxa de juros depende de fatores conjunturais e estruturais. Os primeiros são da alçada do BC, e os últimos dependem mais das instituições e da política macroeconômica.

O ciclo atual de redução da taxa de juros se explica como uma resposta da política monetária à desaceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira. O PIB brasileiro, que cresceu 7,6% em 2010, deve fechar o ano de 2011 com um crescimento ligeiramente superior a 3%.

Essa desaceleração resultou da estagnação da produção industrial a partir do segundo semestre de 2010 devido à valorização da taxa de câmbio e da retração do investimento devido aos efeitos da crise na Europa sobre o ânimo dos empresários.

Nesse cenário, o BC avaliou que os riscos que pairavam sobre o crescimento da economia eram superiores aos riscos de estouro do teto da meta de inflação e decidiu iniciar um ciclo de redução da taxa de juros no início do segundo semestre de 2011.

Naquele momento, o cenário de desaceleração do crescimento ainda não estava tão claro, e alguns economistas (eu inclusive) achavam que a redução de juros era prematura. Estávamos errados, e o Banco Central, certo.

Isso não quer dizer que o Brasil caminhe para a solução definitiva do problema.

A redução da Selic em curso é meramente conjuntural, derivada da desaceleração do crescimento da economia brasileira, e será revertida quando o PIB voltar a crescer mais. Isso porque subsistem fatores estruturais para os juros elevados. Esses fatores não foram objeto de atenção, muito menos de formulação de política, por parte do governo da presidente Dilma.

É necessário concluir o Plano Real com a total desindexação da economia, o que inclui preços administrados, o salário mínimo e a dívida pública. Também é necessário conter o ritmo de crescimento dos gastos de consumo e de custeio. Sem isso o Brasil estará condenado a viver eternamente com juros elevados e câmbio apreciado.

JOSÉ LUIS OREIRO é professor de Economia da Universidade de Brasília.

 

 
Fonte: Folha de S.Paulo

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O Meio e o Si

Seu blog de variedades, do trivial ao existencial.

Sidewalk Essays

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José Luis Oreiro

Economia, Opinião e Atualidades

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